O GÊNERO E SEXUALIDADE

REVISÃO

CORPOS FEMININOS.

Durante a Idade Média, o corpo feminino era aquele que vivia enclausurado, escondido em vestimentas austeras e que era propriedade dos homens.

CONTROLE DOS CORPOS FEMININOS: a sexualidade, os gestos, as práticas, a conduta na sociedade era uma questão mediada pela Igreja e aceita pela sociedade. O corpo era visto como objeto central do pecado, ao seduzir e iludir os homens.

O culto ao corpo da Antiguidade cede lugar, na Idade Média, a uma derrocada do corpo na vida social.

Ao mesmo tempo persistia a preocupação em torno da CAPACIDADE REPRODUTIVA da mulher.

Os anos de 1960 e 1970 surgem algumas rupturas significativas: negação da homogeneização das aparências. Desejo de maior liberdade política e social. O feminismo que começa a discussão sobre gênero, mostrando que gênero e sexualidade não são iguais como os padrões pregavam.

GÊNERO E SEXUALIDADE

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FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

• FASE ORAL (0 à 1 ano aproximadamente): Sua atenção esta voltada para o que entre e sai de seu corpo por meio da boca.
• FASE ANAL (2 à 4 anos, aproximadamente): Percepção do controle do esfíncter, cujos movimentos também proporcionam sensação de prazer.
• FASE FÁLICA (4 à 6 anos aproximadamente): Descobrem os seus órgãos sexuais e percebe mas diferenças anatômicas entre meninos e meninas.
• FASE LATÊNCIA (a partir dos 7 anos): Preparação para intensas mudanças. A sexualidade fica em segundo plano em detrimento de novas descobertas, especialmente no terreno intelectual.

Sexualidade não é sinônimo de ato sexual e não se limita à presença ou não do orgasmo. Ela influencia pensamentos, sentimentos, ações e a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada um direito humano básico.

Os Órgãos Genitais

Meninos e meninas quando nascem são parecidos, aquilo que permite distingui-los são os órgãos genitais.

• Menina – Vulva
• Menino – Penis

SEXO

Conjunto de caracteres estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo se classifica como macho ou fêmea e desempenha papel específico de uma dessas condições na reprodução da espécie.

SEXUALIDADE

A noção de sexualidade como busca de prazer, descoberta das sensações proporcionadas pelo contato ou toque, atração por outras pessoas (de sexo oposto e/ou mesmo sexo) com intuito de obter prazer pela satisfação dos desejos do corpo, entre outras características, é diretamente ligada e dependente de fatores genéticos e principalmente culturais. O contexto influi diretamente na sexualidade de cada um.

DEFINIÇÃO DE SEXUALIDADE PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE.

A sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas.

As escolas não estão preparadas para acolher a educação sexual. Um dos principais motivos é a não aceitação dos pais dos alunos, que pensam que provocaria exarcebação da sexualidade dos jovens.

• Orientação sexual deriva do conceito pedagógico. Abrange o desenvolvimento sexual compreendido como saúde reprodutiva, relações interpessoais, afetividade, imagem corporal, autoestima e relações de gênero.
• Educação sexual inclui todo o processo informal pelo qual aprendemos sobre a sexualidade ao longo da vida, seja por meio da família, da religião, da comunidade, dos livros ou da mídia.

Conclusão

• A educação sexual, como qualquer processo educativo, apresenta efeitos e resultados demorados, por isso a necessidade de iniciar desde cedo e dar continuidade até a fase adulta.
• É importante desenvolver um trabalho educativo positivo, de valorização humana, que possibilite ao jovem capacidade de escolher e eliminar os sentimentos de culpa.
• A participação dos pais é fundamental para um processo de corresponsabilidade.
• Falar sobre o que é de interesse do aluno.

Pedagogias Culturais
Enfrentamento ao padrão imposto a sociedade, utilizando de recursos novos para se tratar gênero e sexualidade, como vídeos, jogos eletrônicos, cinema, músicas, grupos, conhecendo um ao outro. Lembrando que esses recursos devem ser utilizados de forma natural e tratar os assuntos de forma a não assustar os alunos e muito menos a incentivar ao ato sexual, apenas como informação. Informar é diferente de incentivar.

Gênero Neutro

É quando não diferenciamos as crianças com base em suas sexualidades, não pré-definimos suas brincadeiras, atividades ou limitações com base se é homem ou mulher, deixamos a criança livre para brincar e agir da forma que quiser, sem impedi-las, ou incentivando a fazer o que queremos, liberdade é a palavra chave.

Qual é a importância do MOVIMENTO FEMINISTA, por volta de 1960 e 1970, para o estudo do GÊNERO?
Pois foi no movimento feminista que se começou a discussão de gênero, quando aquelas mulheres começaram a questionar os papeis sociais que representavam, o que era um enfrentamento aos padrões que a sociedade impôs em séculos de história da humanidade.