RELATÓRIO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Por: Leo.San • 19/10/2019 • Relatório de pesquisa • 1.179 Palavras (5 Páginas) • 213 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Aluno (a): Leonardo Sandrini
RA: C9433I-7
Turma: 8º Semestre
Turno: Matutino
APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE
TÍTULO: Aspectos científicos e consequências do uso de anabolizantes.
DATA: 13/10/2019
LOCAL: Instituto CEFISA - online
CARGA HORÁRIA: 05 horas
- OBJETIVOS
Analisar os resultados do uso de esteroides anabolizantes a partir de aspectos científicos e relação custo x benefício para a saúde.
- ANÁLISE
Esteroides anabolizantes são drogas que tem como objetivo aumentar a força muscular, gerar um aumento mais abundante e rápido da massa muscular ou aumentar a performance esportiva. A testosterona é um hormônio com potencial grande anabólico.
A testosterona é um tipo de esteroide anabolizante que atua no núcleo da célula ativando o receptor androgênico, assim gera os efeitos anabólicos que se espera ao utilizar esse tipo de anabolizante. Existe apenas um tipo somente de receptor androgênico para todas substâncias esteroides. O homem produz em torno de 4-11mg de testosterona ao dia e 50mg semanalmente, e as mulheres 0,2-0,4mg ao dia, quantidade muito inferior aos homens pelo fato óbvio da produção ocorrer nos testículos. Um homem considerado saudável consegue absorver mais ou menos 200mg de testosterona por semana, então poderíamos achar que conseguimos fazer ingestão do hormônio porque conseguimos absorver mais testosterona do que produzimos, porém se formos atrás de medicamentos e drogas elas tem em média 250mg que é mais do que podemos absorver.
No estudo que o Drº Paulo Gentil cita, os fisiculturistas ingeriam em torno de 1000mg - 2000mg de testosterona, então para onde vai o que não conseguimos absorver? Agora começa a ação indireta da testosterona. Cortisol é um hormônio esteroide e catabólico também, com isso a testosterona se junta ao receptor do cortisol inibindo o trabalho do cortisol então a testosterona também tem um trabalho anti catabólico, outro ponto interessante é que o corpo ao perceber grandes quantidades de testosterona no sangue ele diminui a produção desse hormônio, mais um susto que o corpo toma é percebendo a pouca eficiência de cortisol ele aumenta a produção desse hormônio para tentar equilibrar as funções, porém no momento do ciclo está tudo ok pelo fato da auto ingestão de testosterona então não tem catabolismo, por isso quando termina o ciclo a pessoa entra em quadro de catabolismo severo, porque o corpo está “preguiçoso” na produção de testosterona, e está produzindo muito cortisol, portanto a consequência é o catabolismo e a pessoa chega a perder tudo ou quase tudo que ganhou.
A testosterona em grande quantidade aumenta o anabolismo e diminui o catabolismo, essa é uma das respostas do motivo de treinos longos de quase 2 horas desses indivíduos que fazem uso dos esteroides e não entrar no processo de catabolismo e over training porque o cortisol está bloqueado. Então treinos longos são eficientes apenas para os indivíduos que utilizam a famosa “bomba”. Se a pessoa só se alimenta, não faz uso de esteroides, e quer treinar 2 horas, essa pessoa vai sofrer over training, catabolismo e ainda pode se lesionar.
Um estudo citado teve como objetivo averiguar o aumento da massa magra, da força muscular e percentual de gordura em praticantes de musculação sendo divididos em dois grupos, um deles estavam com a concentração considerada normal de testosterona no organismo e o outro grupo com nada de testosterona (usaram medicamento que inibe a produção de testosterona). O resultado para a força muscular foi de ganho de 5% para o grupo sem testosterona, e de 25% para o grupo controle, já a massa magra aumentou 400g no grupo sem testosterona e 600g no grupo controle, ou seja, no aspecto de força podemos ver que a testosterona faz bastante diferença, mas no ganho de massa magra não há tanta diferença, e sobre o percentual de gordura foi visto que o grupo sem testosterona ganhou gordura durante a musculação e o grupo controle diminuiu o percentual de gordura.
Então a partir desse estudo é interessante ver o lado das mulheres que tem baixo índice de testosterona, elas não são prejudicadas pelo fato de ter pouca testosterona, porque nesse estudo vimos que o grupo sem testosterona teve ganhos de força e aumento da massa magra, ou seja, mulheres não precisa fazer tratamento para aumentar essas quantidades
No estudo de Bhasin et. Al (2012) citado no curso teve como objetivo ver os efeitos da ingestão de testosterona em indivíduos que não faziam musculação e não tinha uma dieta voltada a hipertrofia durante 20 semanas. Os resultados foram surpreendentes, a força aumentou bastante, aumento de 8kg em média de massa magra, e perda de 5kg de gordura em média.
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