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Tipos de Fibras Musculares e Contrações

Por:   •  6/4/2017  •  Resenha  •  2.118 Palavras (9 Páginas)  •  652 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

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Ricardo Leite

RA:

FISIOLOGIA

Tipos de Fibras Musculares e Contrações

CAMPINAS

2015

CECILIA DE CASTRO FRUCCHI

FISIOLOGIA

Tipos de Fibras Musculares e Contrações

Educação Física – Universidade Paulista UNIP

Campinas

2015

Resumo

Este texto tem como objetivo abordar as diferenças das fibras musculares e seus subtipos, tipos de contrações de cada fibra muscular e a influencia da genética neste contexto, assim levanta a questão se as fibras musculares estão ligadas apenas a genética ou também ao tipo de estimulo, treino, alimentação, e outras características do individuo, pois sabe-se que irmãos dos mesmos pais possuem traços genéticos diferentes que vem de seus ancestrais, tais como: cor dos olhos, cor dos cabelos, estatura, massa corporal, e isto também acontece com a predominância do tipo de fibra que a pessoa terá em seu organismo. Então os genes têm grandes influencia no tamanho e composição das fibras musculares, podendo influenciar e muito nas características esportivas de uma determinada pessoa levando em conta que as fibras musculares e seus tipos desempenham papeis diferentes, podendo levar um atleta, por exemplo, ao sucesso ou até mesmo o fracasso, hoje se fala muito dentro de academias e demais esportes de alto rendimento sobre este tema, suas variáveis, suas verdades e mitos.

Sendo assim esse texto busca também contribuir para o esclarecimento de questões relacionadas aos diferentes tipos de fibras, suas classificações, terminologias e sua fisiologia no corpo humano.

Palavras chaves: Fibras Musculares, Contrações, Tipos de Fibras, Genética.

SUMÁRIO

1. Introdução                                                                 5

2. Determinação do Fenótipo das Fibras Musculares         7                                        

3. Fisiologia Básica das Fibras Musculares                        9

4. Fibras Musculares e Unidades Motoras                        10

5. Considerações finais                                                        11

6. Bibliografia                                                                 12


  1. INTRODUÇÃO:

As fibras musculares estão ligadas ao sucesso e ao fracasso de um atleta de alto rendimento, enquanto para uma pessoa praticante de atividade física normal ou uma pessoa sedentária pode parecer irrelevante, para um atleta pode ser o direcionamento para o esporte que mais condiz com a predominância de fibras musculares em seu corpo, pois as fibras influenciam na capacidade do individuo a resistir mais a um determinado estimulo ou não, ou também ter mais explosão muscular.

As diferentes terminologias usadas para descrever as fibras musculares geram ainda muita confusão, isto se deve pela grande quantidade de procedimentos existentes para sua classificação, a definição da terminologia ira depender do método adotado para analise das fibras.

Dependendo da analise inicial pode-se agrupar as fibras musculares em uma categoria determinada, ou pode ser colocada em outra categoria utilizando outro processo de classificação.

As fibras musculares estão basicamente classificadas em dois tipos: fibras musculares do tipo I e fibras musculares do tipo II, mas elas também possuem alguns subtipos como: IIA, IIB, IIX

Elas também podem ser classificadas em fibras vermelhas e brancas quando se analisa suas características próprias devido a diferença de suas sensibilidades ao pH.

Ainda se tratando dos tipos de fibras seus nomes estão relacionados aos métodos analisados como, por exemplo: as fibras de tipo I e II são analisadas de método histoquímica, as mesmas fibras, mas de nomenclatura diferentes fibras vermelhas e brancas são analisadas através dos métodos de coloração, enquanto quando falamos de fibras de contração lenta e contração rápida estamos analisando pelo método da fisiologia.

Ainda pensando em fisiologia existe outra terminologia para os tipos de fibra que leva em consideração o metabolismo das fibras, como fibras oxidativas ou glicoliticas, respectivamente tipo I e tipo II.

Em resumo, quando falamos de fibras musculares não existe apenas um tipo de fibra muscular compondo um determinado músculo, mas sim vários tipos de fibras e seus diversos nomes, com o predomínio de uma específica.

  1. Determinação do Fenótipo das Fibras Musculares

Sabendo então que existe varias fibras musculares em um determinado músculo, como então existe a predominância de uma delas?

O que determina o fenótipo muscular é a demanda funcional que o músculo é submetido, por exemplo, sabe-se que todas as fibras teriam um fenótipo de fibra rápida a não ser que elas sejam submetidas a métodos de alongamentos ou condições de tensão isométrica, por exemplo: músculo sóleo que em sua característica é predominantemente lento, quando o imobilizamos em posição de encurtamento o mesmo apresentou características de um músculo rápido com a expressão de miosina rápida, de modo inverso o músculo tibial anterior, que em sua característica é um músculo rápido, apresentou miosina lenta após estímulos elétricos e alongamentos.

Desde modo podemos então afirmar pelo que foi mencionado acima que músculos posturais ou músculos tônicos, responsável pela manutenção do corpo contra os efeitos gravitacionais apresentam muito mais fibras de contração lenta, os fásicos, que estes são os músculos que são responsáveis pela produção de força muscular são compostos de mais fibras de contração rápida.

Quando pensamos então rapidamente em um esporte e atletas, podemos usar o exemplo assim para dizer que no primeiro caso se o individuo possui mais fibras de contração lenta, ele tem fortes chances de conseguir um bom desempenho em provas de “endurence”, já no segundo caso devido a predominância de fibras de contração rápida, que gera “explosão” muscular, ele terá mais sucesso em provas rápidas e curtas como por exemplo 100m rasos.

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