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ESTUDO DA QUANTIDADE DAS FIBRAS VEGETAIS DE COCO EM COMPÓSITOS TERMOFIXOS DO TIPO POLIÉSTER

Por:   •  24/5/2020  •  Abstract  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

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ESTUDO DA QUANTIDADE DAS FIBRAS VEGETAIS DE COCO EM COMPÓSITOS TERMOFIXOS DO TIPO POLIÉSTER 

NOVAIS Joice Kelly[1] 

Engenheira Mecânica

LIMA Geovana Pires Araújo [2] 

Doutorando em Gestão e Tecnologia Industrial

FIGUEREDO Pedro Paulo [3] 

Acadêmico de Engenharia de Produção

SANTOS Laiane Silva [4] 

Acadêmica de Engenharia Mecânica

RIQUEZA Jhonatas Marinho[5] 

Acadêmico de Engenharia de Produção  

FORNARI JUNIOR Celso Carlino Maria[6] 

Doutor em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais

RESUMO

O desenvolvimento de sistemas inovadores para maximizar a recuperação de materiais úteis de forma sustentável tem se tornado uma necessidade devido ao grande descarte de resíduos na natureza, no qual vem provocando uma série de problemas ambientais. O alto consumo de água de coco no Brasil, por exemplo, gera uma enorme quantidade de resíduos. O Brasil produz certa de 8,1 bilhões de unidades de coco, e todo esse material é disposto em lixões e aterros sanitários, acarretando em um imenso problema aos serviços de coleta devido ao seu volume. As fibras do coco se destacam por serem encontradas em larga escala no país, são materiais celulósicos constituídos com lignina e celulose, além de possuir baixo custo e deter de propriedades físico-químicas adequadas à confecção de diversos produtos. Esta constituição dispõe à fibra dureza e durabilidade física, podendo servir como um bom reforço para uma matriz polimérica. O objetivo desse trabalho foi verificar o desempenho da fibra vegetal de coco em um compósito termofixo do tipo poliéster, comparando as propriedades de uma resina pura, e do compósito formado, pois assim, além de proporcionar um novo destino a esse resíduo, poderia consequentemente reduzir os custos da produção, elevando a importância da pesquisa e o desenvolvimento de novos materiais. Para a realização desse projeto, as fibras foram separadas através de uma análise visual, selecionando as fibras mais novas e homogêneas, e cortadas com um comprimento de 2,5 cm. A superfície da fibra é bastante irregular e possui regiões com aglomerados, que se trata basicamente de substância gordurosa, o que pode causar acumulo de tensão e assim não apresentar resultados condizentes com realidade, e para que isso não ocorra, foi feita uma lavagem com água a 100 ºC de todas as fibras e logo após uma secagem para retirada da umidade. Para confecção dos corpos de prova, foi utilizado resina poliéster ortoftálica como matriz polimérica, com 2% do Iniciador Polimérico (Peróxido de Metil-Etil-Cetona), agitando de forma suave para evitar a formação de bolhas. Foram feitos corpos de provas com resina pura, e com adição de fibras, a fim de comparar a resistência de ambos. Para os corpos de prova com reforço, as fibras foram adicionadas de modo gradual em cada grupo de compósitos, a fim de encontrar o limite da sua resistência, buscando o melhor resultado. Após a confecção, todos os corpos de prova sofreram um tratamento de cura em uma estufa elétrica a 80°C durante 1 hora, e passaram pelos ensaios de tração e flexão. Os resultados dos ensaios foram bastante satisfatórios e coerentes, os corpos de prova com reforço da fibra vegetal tiveram um aumento de até 25% na sua resistência se comparado com os corpos de prova de resina pura, e o melhor resultado foi obtido com o corpo de prova de 30 fibras.

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