A Anafilaxia
Por: Welington Sanches • 15/2/2018 • Resenha • 3.577 Palavras (15 Páginas) • 702 Visualizações
[pic 1] FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO[pic 2]
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
Enfermagem
ANAFILAXIA
Ana Carolina Santiago Duarte
Barbarah Cecília Ferreira dos Santos
Daniela Oliveira dos Santos
Lorena Sanches da Silva
Belo Horizonte
2016
Ana Carolina Santiago Duarte
Barbarah Cecília Ferreira dos Santos
Daniela Oliveira dos Santos
Lorena Sanches da Silva
ANAFILAXIA
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Belo Horizonte
Fundação Educacional Lucas Machado
Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 OBJETIVO 5
3 METODOLOGIA 6
4 DESENVOLVIMENTO 7
4.1 DEFINIÇÃO 7
4.2 ETIOLOGIA 8
4.3 FISIOPATOLOGIA 12
4.4 EPIDEMIOLOGIA 13
4.5 MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 14
4.6 TRATAMENTO 17
4.7 ABORDAGENS DE ENFERMAGEM 24
5 CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS 26
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
4 DESENVOLVIMENTO
4.1 DEFINIÇÃO
Segundo Tallo ET AL (2012), anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade aguda potencialmente fatal, que envolve a liberação de mediadores dos mastócitos, basófilos e recrutamento de células inflamatórias. Anafilaxia inclui sintomas e sinais, isolados ou combinados, que ocorrem em minutos ou em até poucas horas da exposição ao agente causal. Pode ser de intensidade leve, moderada ou grave. Na maioria dos casos a anafilaxia é de intensidade leve, mas tem o potencial de evoluir para fatalidade, o choque anafilático. A evolução é usualmente rápida, atingindo pico em 5-30 minutos, raramente pode perdurar por vários dias.
Anafilaxia refere-se a ambos os mecanismos fisiopatológicos relacionados, e não relacionados a mediação com IgE sem possibilidade de distinção clinicamente.
4.2 ETIOLOGIA
A maioria das substâncias que podem desencadear reações anafiláticas são proteínas, embora polissacarídeos possam atuar como alérgenos. São vários os fatores desencadeantes de anafilaxia, sejam dependentes de IgE ou não (reações anafilactóides):
I. Anafilaxia - reação dependente de IgE
A. Alimentos
B. Medicamentos (ex.: penicilina)
C. Picada de insetos
D. Extratos alergênicos
E. Imunizações
F. Látex
II. Reações anafilactóides
A. Liberação direta de mastócitos e basófilo
1. Medicamentos (ex.: codeína)
2. Idiopática
3. Exercício / dependente de alimento
B. Distúrbios do metabolismo do ácido aracdônico
1. Aspirina
2. Antiinflamatórios não hormonais
C. Agregados protéicos
1. Gamaglobulina
2. IgG anti IgA
3. Dextran e albumina
D. Citotóxica
1. Reações transfusionais
E. Miscelânia
1. Ativação do sistema do complemento não ativado por antígeno
a) Radiocontrastes
b) Membranas de diálise
2. Aditivos químicos
3. Exercício
Alimentos
Uma grande variedade de alimentos tem sido responsável pelo aparecimento de anafilaxia. Amendoim, nozes, leite, peixe, crustáceos e clara de ovo são os alimentos mais responsáveis pelo processo. Várias literaturas relatam uma incidência crescente de anafilaxia por alimentos em crianças. Nas crianças de baixa idade, têm sido relatados casos de anafilaxia por sensibilização às proteínas do leite de vaca, principalmente a betalactoglobulina. Nesses casos, é fundamental a substituição por hidrolizado protéico com muito menor risco de anafilaxia.
Medicamentos
Segundo Prado e Silva (1999), os medicamentos são os agentes que mais frequentemente acarretam anafilaxia. Os mais comuns são os analgésicos, os antitérmicos, os antiinflamatórios não hormonais e os antibióticos. Teoricamente, muitas drogas podem ser capazes de liberar histamina e outros mediadores celulares, portanto deve-se valorizar toda e qualquer informação de medicamentos ingeridos momentos ou horas antes do fenômeno anafilá- tico
A aspirina e os antiinflamatórios não hormonais são capazes de desencadear reações indesejáveis do tipo anafilactóide. Os antimicrobianos compreendem o grande grupo de medicamentos que podem desencadear uma reação anafilática, notadamente a penicilina e outros antibióticos ß- lactâmicos. Reações anafiláticas à penicilina ocorrem mais freqüentemente em adultos, embora alguns raros casos tenham sido descritos em crianças abaixo de 12 anos de idade. O uso de betabloqueadores pode aumentar o risco de morte por anafilaxia, e casos fatais já foram assinalados após administração oral de penicilina. A sensibilização à penicilina pode ocorrer por qualquer via de administração e, se intermitente, maior possibilidade de sensibilização e risco de anafilaxia, principalmente por via parenteral. A penicilina é degradada em determinantes maiores e menores, sendo mais freqüente a reação anafilática para os últimos.
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