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A DEPRESSÃO

Por:   •  28/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  324 Visualizações

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FACULDADE CEUMA

ANTONIA ELIENE ALVES GUIMARÃES

MARIA DA CONCEIÇÃO DA SILVA

PATRÍCIA AMANDA RODRIGUES OLIVEIRA

DEPRESSÃO

Imperatriz - Maranhão

2017

DEPRESSÃO

Resumo sobre a depressão e seus tipos, apresentado a Universidade CEUMA, como parte das exigências para a obtenção da nota de Práticas Integrativas II.

Imperatriz, 26 de Fevereiro de 2018.

INTRODUÇÃO

Neste trabalho acadêmico, iremos abordar as características, sintomas, e tratamentos referentes a depressão, apresentando de maneira clara e objetiva. Sabe-se que a depressão é uma doença que vem ganhando espaço entre a população mundial, e por conta disso o seu tratamento não exige somente remédios, mas um acompanhamento médico e psiquiátrico, bem como a participação da família e dos amigos do paciente. Há várias características diferentes no que se refere a depressão, levando em conta a idade do paciente, entre outros fatores que estão abordados neste trabalho.

  1. DEPRESSÃO INFANTIL

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Pessoas que sofrem com distúrbios de depressão apresentam uma tristeza enorme, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem trazer consequentemente pensamentos de suicídio.

Por isso, o acompanhamento médico é indispensável, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado do paciente.

A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que 5,8% da população seja afetada pela doença.

Alguns sinais de depressão podem aparecer durante a infância, que incluem: falta de vontade para brincar, urinar na cama, queixas frequentes de cansaço, dor de cabeça ou barriga e dificuldades para aprender.

Estes sintomas podem passar despercebidos ou ser confundidos com birras ou timidez, entretanto se esses sintomas permanecerem por mais de 2 semanas recomenda-se ir ao pediatra para fazer uma avaliação do estado da saúde psicológica e verificar se há a necessidade de iniciar tratamento.

Na maioria dos casos, o tratamento inclui sessões de psicoterapia e uso de remédios antidepressivos, todavia o apoio dos pais e professores é fundamental para ajudar a criança a sair da depressão, já que esse transtorno pode dificultar o desenvolvimento da mesma.

1.1 SINTOMAS DA DEPRESSÃO INFANTIL

Os sintomas da depressão infantil variam de acordo com a idade da criança e o seu diagnostico nunca é fácil, sendo necessária uma avaliação detalhada por um pedopsiquiatra. No entanto, alguns sinais que podem alertar os pais incluem:

  1. Rosto triste, apresentando olhos sem brilho e não sorrindo e um corpo caído e frágil, como se estivesse sempre cansado e olhando o vazio;
  2. Falta de vontade para brincar sozinha ou com outras crianças;
  3. Muita sonolência, cansaço constante e sem energia para nada;
  4. Birras e irritabilidade sem razão aparente, parecendo uma criança pirraça, com mau humor e má postura;
  5. Choro fácil e exagerado, devido a sensibilidade da criança ser maior;
  6. Falta de apetite que pode levar a perda de peso, porém em alguns casos também pode surgir enorme desejo por doces;
  7. Dificuldade para dormir e muitos pesadelos; 
  8. Medo e dificuldade em se separar da mãe ou do pai;
  9. Sentimento de inferioridade especialmente em relação aos amigos da creche ou escola;
  10. Fraco rendimento na escola, podendo ter notas vermelhas e falta de atenção;
  11. Incontinência urinária e fecal, depois de já ter adquirido a capacidade de não usar fralda.

Embora estes sinais de depressão sejam comuns nas crianças, eles podem ser mais específicos para cada idade da criança.

1.2 6 MESES A 2 ANOS

Os principais sintomas de depressão na primeira infância, que ocorre até aos 2 anos, são recusa alimentar, baixo peso, estatura pequena e atraso da linguagem e problemas durante o sono.

1.3 2 A 6 ANOS

Na idade pré-escolar, que acontece entre os 2 e os 6 anos, as crianças na maioria dos casos apresentam birras constantes, cansaço em excesso, pouco interesse para brincar, falta de energia, urinar na cama e eliminação de fezes involuntariamente.

Além disso, também podem ter muita dificuldade em separar-se da mãe ou do pai, evitando conversar ou conviver com outras crianças e se mantendo muito isolada. Também podem ocorrer crises intensas de choro e ter pesadelos e muita dificuldade para dormir.

1.4 6 A 12 ANOS

Já na idade escolar, que ocorre entre os 6 e 12 anos, a depressão manifesta-se através dos mesmos sintomas anteriormente citados, além de poder apresentar dificuldade no aprendizado, pouco foco para se concentrar, notas baixas, isolamento, sensibilidade exagerada e irritabilidade, apatia, falta de paciência, dor de cabeça e de estômago e alterações no peso.

É frequente o sentimento de inferioridade, se sente pior do que as outras crianças e diz constantemente frases do tipo "ninguém gosta de mim" ou “não sei fazer nada”.

  1.  COMO DIAGNOSTICAR A DEPRESSÃO INFANTIL

O diagnóstico na maioria dos casos é feito através de testes realizados pelo médico e análise de desenhos, pois a criança na maioria dos casos não consegue perceber que está triste e deprimida e, por conta disso, os pais devem estar muito atentos a todos os sintomas e dizer ao médico para facilitar o diagnóstico.

No entanto, o diagnóstico desta doença não é simples, especialmente porque pode ser confundido com alterações da personalidade como timidez, irritabilidade, mau humor ou agressividade e, em alguns casos os pais podem até considerar os comportamentos normais para a idade.

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