A Florence Nightingale

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Nome: Pâmela Rodrigues Wernersbach Gomes, 1º período de Enfermagem.

Professora: Maria Carlota de Rezende Coelho

Florence Nightingale

Florence Nightingale nasceu em 12 de Maio de 1820, em Florença na Itália. (Por isso o nome Florence). Pertencia a uma família rica e altamente respeitada. E como toda família de alta sociedade, os pais queriam que sua filha casasse que fosse uma mulher comum, casada e mãe, ela tinha uma irmã mais velha “Parthenope”.

 Florence não se sentia bem em apenas ter uma vida centrada em vaidades e expectativas sociais, aos vinte anos de idade afirmou ter um chamado de Deus para sua vida, sentia que tinha um dever, uma missão, mas não sabia ainda exatamente o que era, mas já se mostrava uma mulher incomum.

Era muito estudiosa, tentou convencer aos seus pais que a deixassem estudar matemática ao invés de fazer tricô, ou dançar quadrilha, mas sua mãe não aprovou a ideia. Mesmo assim se formou em matemática e chegou até ensinar crianças.

Tendo realmente a certeza do que Deus queria para sua vida, declarou aos seus pais o desejo de ser enfermeira. Eles não acreditaram no seu chamado e não aprovaram sua decisão.

Chegou a amar um homem muito bonito, a família apoiava que se casasse com ele, porém, ela rejeitou o pedido de casamento. Decidiu então, enfrentar sua família e seguir adiante na sua decisão de ser enfermeira.

As chamadas enfermeiras da época tinham má reputação, eram as mulheres que haviam cometido delitos, as bêbadas, e as prostitutas, a enfermagem não tinha uma boa imagem, mas Florence queria mudar isso.

Estava disposta a executar seu chamado, trabalhou em diversos hospitais, em 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, partem para os campos de localizados na Turquia Otomana, para cuidar dos ferimentos dos soldados sofridos pós-guerra.

As condições eram precárias, soldados deitados no chão, rodeados por insetos e ratos, não existiam condições higiênicas, o que proliferava o surgimento de doenças como cólera, tifo o que era comum nos hospitais.

Enquanto esteve na Turquia, ela coletou dados e organizou um sistema de manutenção de registro que utilizou como uma ferramenta para melhorar as condições dos hospitais civis e militares. Florence tinha dom de cuidar, sabia utilizar seus conhecimentos, por muitas vezes sofria pressão vendo o sofrimento dos soldados, queria resultado imediato, e fazia tudo que estava ao seu alcance, e melhorou bastante a condição de saúde e de sofrimento dos que ali estavam, voltou para Inglaterra em 1857 como heroína.

   Sempre com uma lanterna na mão durante a noite, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos atendendo os doentes, o que fez a ficar conhecida mundialmente como “A Dama da Lâmpada”.

Durante a guerra da Criméia Florence contraiu uma doença a febre tifoide. Ela ficou com sérias restrições físicas, o que a obrigou a retornar em 1856 da Crimeia. Impossibilitada de fazer seus trabalhos físicos, dedica-se a formação da escola de enfermagem em 1859 na Inglaterra onde já era reconhecida no seu valor profissional e técnico, recebendo prêmio concedido através do governo inglês. Fundou a Escola de Enfermagem no hospital Saint Thomas, com o curso de um ano, era ministrado por médicos com aulas teóricas e práticas.