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A INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA

Por:   •  21/5/2015  •  Artigo  •  4.522 Palavras (19 Páginas)  •  1.606 Visualizações

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 SUMÁRIO

Resumo..............................................................................................................

Introdução..........................................................................................................

Conceito..............................................................................................................

Infecção primaria da corrente sanguínea (IPCS

RESUMO

              Na utilização de um cateter, o paciente está sob risco constante de infecções. O tipo de cateter, a frequência na manipulação, são alguns dos fatores que afetam os riscos e altas taxas de ICS-CVC.

              O cateter venoso central (CVC) esta associado a infecções mais graves que os periféricos mais curtos, o paciente que precisa de um cateter venoso central, geralmente esta mais doente e vulnerável a infecções que o paciente que utiliza do cateter periférico, sendo assim seu risco a microrganismos e bem maior. O diagnóstico precoce melhora o prognóstico e a terapia inicial inadequada aumenta as taxas de mortalidade e infecções.

            E preciso adotar estratégias em conjunto para conseguir reduzir as taxas de ICS-CVC e consegui mantê-las no cotidiano dos profissionais da saúde. Colocar em prática esses cuidados e buscar conhecimento, todo este contexto se da ainda pela falta de informação ou falta de preparo dos profissionais, conhecer a realidade e alguns aspectos que devem ser também sintetizados, como do trabalho relacionado com a vigilância sanitária e epidemiológica, a clareza na nas evidências e na hora de identificar as barreiras locais, certamente contribuir no geral com a exposição dos pacientes aos riscos de infecção.

             Espera-se que os resultados estimulem a implantação de ações de prevenção do ICS com a criação do grupo de cateter para padronização de rotinas para inserção, manutenção e retirada do mesmo, além da orientação quanto ao uso criterioso, implantações essas que comprovadamente melhorem o cuidado com os pacientes e previnam mortes evitáveis.

   

INTRODUÇÃO

As infecções da corrente sanguínea são multifatoriais e apresentam fisiopatologia, as técnicas médicas atuais tornaram indispensável o uso de dispositivos intravasculares. Critérios diagnósticos, implicações terapêuticas, prognosticas e preventivas distintas. São indicados para administração de intravenosas, medicamentos, hemotransfusões, nutrição parenteral e para monitoração do estado hemodinâmico do paciente crítico. Particularmente do ponto de vista de tratamento, são importantes a presença da ou ausência de hemocultura positiva, sinais sistêmicos de infecção, presença ou ausência do foco primário de origem, presença ou ausência de acesso vascular, tipo do acesso, envolvimento e remoção do mesmo, sinais locais de infecção do cateter. Levando em consideração todas essas variáveis impossibilitaria a construção de indicadores para referência e comparação, além de praticamente inviabilizar o trabalho de vigilância epidemiológica.                         

Os cateteres, arteriais ou venosos, são um dos principais fatores predisponentes de infecção sanguíneas, representativos no contexto das infecções hospitalares, tanto devido ao alto custo quanto a elevada taxa de mortalidade. Por um lado a qualidade da diálise, e consequentemente o bem estar e sobre vida do paciente dependem do acesso vascular, por outro é considerado o maior fator de risco para infecção e, particularmente de bacteremia neste grupo de paciente.                                                         

Contudo, desde o lançamento do primeiro cateter intravascular, em 1945, tornaram se evidentes os riscos de infecção associada ao uso dessas medidas e a monitoração sistemática, merecem grande atenção. O objetivo principal de todo este trabalho a ser apresentado, e de orientar sobre essas praticas e reduzir significativamente os riscos da IPCS em pacientes com esse acesso, possibilitando um a melhor assistência por parte de todos os profissionais de saúde, e abordar sobre este tema nos trás discursões e evidências altamente relevantes.

                                                                                                                                                                                             


CONCEITO

Do ponto de vista pratico, é importante a definição de duas síndromes que apresentam aspectos diagnósticos e preventivos específicos são; (BRASIL, 2013)        

  1. As infecções primarias da corrente sanguínea (IPCS), que são aquelas infecções de consequência sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco primário identificável. Há dificuldade de se determinar o envolvimento do cateter central na ocorrência da (IPCS). Com finalidade prática, as (IPCS) serão associadas ao cateter, se este estiver presente ao diagnóstico como descrito adiante.
  2. Infecção relacionada ao acesso vascular (IAVP); que são infecções que ocorrem no  sítio de inserção do cateter, sem repercussões sistêmicas. A maioria das infecções dessa natureza são infecções relacionadas ao acesso vascular central (IAVC), entretanto, em algumas instituições pode ser importante o acompanhamento de infecções relacionadas ao acesso vascular periférico, por esta razão também será descrita a definição de infecção relacionada a acesso vascular periférico (IAVP).

INFECÇÃO PRIMARIA DA CORRENTE SANGUÍNEA (IPCS)

As infecções da corrente sanguínea podem ser divididas naquelas com hemoculturas positivas, e naquelas com critérios clínicos. Há grande debate quando á necessidade de vigilância de uma ou ambas as variedades. As IPCS com hemoculturas positivas têm critério diagnóstico mais objetivo, e permitem comparações mais fidedignas entre hospitais. No entanto, a sensibilidade das hemoculturas e variável de acordo com praticas institucionais de hospitais e laboratórios, e é baixa em pacientes que já estão em uso de antimicrobianos. Já as infecções diagnosticadas clinicamente são de definição mais simples, mas apresentam grande teor de subjetividade, dificultando de modo substancial a comparação interinstitucional. Por estas razões e recomendado que, para adultos e crianças com mais de 30 (trinta dias, as infecções sejam subdivididas entre as IPCS laboratoriais e as IPCS clínicas. Os índices de IPCS clinica e laboratorial devem ser calculados e analisados separadamente. As IPCS laboratoriais poderão servir para comparação dentro do próprio hospital, ou para avaliação interinstitucional. As IPCS clínicas são de coleta facultativa, e poderão servir para avaliação. Existem definições de IPCS que levam em consideração métodos laboratoriais como a diferença do tempo de positividade (DTP, e as hemoculturas quantitativas pareadas) coleta por veia periférica e central, no mesmo momento. No entanto, os estudos que analisam esses métodos presentam problemas metodológicos que impossibilitam sua interpretação, e só há evidência substancial para seu emprego em cateteres venosos centrais de longa permanência. Para acessos venosos centrais de curta permanência, a literatura é escassa e mostra baixa sensibilidade e especificidade, em especial para a metodologia do DTP. Adicionalmente, estes métodos se prestam mais auxilio da conduta terapêutica, uma vez que eles têm o objetivo de determinar a participação do acesso vascular na IPCS, e não servem diretamente para diagnóstico da IPCS. Por esta razão, estes parâmetros não serão considerados nos critérios diagnósticos de IPCS, sem abdicar do seu valor para manejo clínico. Cabe ressaltar que ressaltar que resultados positivos de hemocultura podem refletir contaminação na coleta ou processamento. Por esta razão, hemocultura só devem ser coletadas com indicação clínica precisa, seguindo as recomendações do manual de Microbiologia da ANVISA e sua interpretação deve ser criteriosa. (BRASIL, 2013)

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