A SÍNTESE DO FILME A HISTÓRIA DE ANA NERI

SÍNTESE DO FILME A HISTÓRIA DE ANA NERI

Ana Neri se encontrava viúva do Capitão de Fragata da Marinha e com os três filhos servindo na guerra do Paraguai em 1865, resolve ir até o presidente da província da Bahia pedir para auxiliar nos cuidados dos feridos da guerra, assim ficando mais próxima de seus filhos. Como ela diz no filme “indo já me sinto realizada, tenho três filhos lutando nessa guerra”.

Lá, Ana Neri conhece um rapaz espanhol chamado Ramon, que não esconde sua admiração por ela repentinamente, e resolve acompanhá-la para o acampamento dos feridos da guerra. Chegando ao acampamento se deparam com mais de mil homens feridos, muitos em estado crítico, além de receber ordens restritas do Doutor Amuedo chefe do hospital para não se aproximarem da “bolha” que era o isolamento dos doentes contagiosos e representavam um perigo para a enfermaria, especificando a Ana que se ela se atrevesse a cuidar desses doentes, submeteria a pena da corte marcial.

Já em seu alojamento para descansar no meio da noite ouve choros de dor, ao se aproximar ver que é um garoto paraguaio chamado Taiti, com a perna esmagada e sem a operação com urgência sua perna iria gangrenar. Ela imediatamente foi em busca de ajuda, falou com os médicos do acampamento, insistiu, mas foi ignorada. Porém Ana não desistiu de ajudar, desobedecendo as ordens dos superiores, amputa a perna do garoto. No dia seguinte Ana foi chamada para prestar esclarecimentos sobre o acontecido da noite passada e como punição pelo desacato das ordens iria lavar durante uma semana todas as roupas sujas dos feridos e diz a ela “que em tempos de guerra a disciplina militar é rígida”. Ela aceitou, porém pediu para introduzir alguns métodos de higiene entre os pacientes.

Assim, Ana Neri encontrou uma forma de ajudar ainda mais os feridos, introduzindo hábitos de limpeza, ela abriu fendas nas tentas levando luz solar aos feridos e em contra partida deixando a enfermaria mais arejada. Ela estimulou a formação de grupos para a higienização do lugar e de todos, barbas e cabelos foram cortados, insetos e animais inclusive cobras que ali estavam, foram retirados, isso feito diariamente.

Então movida pela curiosidade e a vontade de ajudar os outros, Ana sai à noite e percebe que o guarda da tão falada bolha de isolamento está distraído, ela segue em frente e se depara com um lugar com homens mortos e amarrados, e percebe que não é um isolamento, mas sim, uma câmara de tortura, onde matinha os rivais. Ela não pensou muito, libertou imediatamente o homem que estava ainda vivo e amarrado, porém esse homem era o tenente do exercito paraguaio. Mas ela só pensava em salvar vidas não importava de quem.

No dia seguinte, ela recebe a triste notícia que seu filho Justiano havia morrido em combate, apesar da dor ela continuava firme em sua missão. Logo perceberam que o prisioneiro havia fugido, e o capitão queria a qualquer custo encontrar o culpado do acontecido e Ana era sua principal suspeita.

O Marechal Caxias resolve fazer uma visita ao hospital São Lázaro, e percebe que as mudanças que Ana estava implantando ao hospital estava fazendo bem aos doentes e conhece o Taiti o qual conta sua historia,- para ajudar brasileiros em combate, chutou uma granada com os pés, no momento ouve a explosão e ele acabou ficando sem a perna, destacando que Ana o salvou,