ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA DO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL: A IMPORTÂNCIA DO OUVIR
Por: Renata Stocker • 24/10/2018 • Resenha • 569 Palavras (3 Páginas) • 364 Visualizações
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA DO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL: A IMPORTÂNCIA DO OUVIR.
Andriesa Renata Stocker Barbosa1; Claudia Fátima Vilela¹; Ivaneide Freitas Faria¹; Renan Trindade Pacheco¹; Luana Vieira Coelho Ferreira²; Nayara Ferreira².
INTRODUÇÃO: As mudanças de comportamento que alteram a vida social do individuo como a sua maneira de pensar e o humor são definidas transtornos mentais. Os mais afetados depois do doente são os familiares, que se tornam os principais cuidadores e muitas vezes não tem atenção necessária. (ALMEIDA e MENDONÇA, 2017). O enfermeiro deve acolher o cliente junto de sua família, a fim de estabelecer um vínculo para que um plano de cuidados seja feito da melhor maneira, compartilhando vivências e angústias, sendo possível tirar as dúvidas dos cuidadores e adequar o tratamento tanto para a família quanto ao cliente. (NASCIMENTO, et al. 2016). OBJETIVO: Descrever a experiência sobre o acolhimento de integrantes da família de pessoas com transtornos mentais e a importância de ouvi-los devido a falta de atenção destinadas a eles. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem da 6ª fase da disciplina de Saúde Mental da Universidade do Estado de Mato Grosso sobre a importância do esclarecimento das patologias para os familiares dos clientes com transtornos mentais e acolhimento das mesmas. As atividades foram realizadas no Centro Cultural de Tangará da Serra no dia 27 de setembro de 2018, com 4 cuidadores, sendo eles membros da família de pessoas com transtornos mentais, tais como bipolaridade e esquizofrenia. RESULTADOS: Foram realizadas atividades expositivas sobre sinais e sintomas das doenças e o tratamento. Logo, realizada as atividades lúdicas do espelho e dos balões. Na dinâmica do espelho, pedimos que pensassem em uma pessoa importante, e quando abriram a caixa viram que a pessoa importante eram eles refletidos no espelho. Eles são o alicerce da família e cuidam sem medir esforços seus entes portadores de transtornos, nesse momento foi possível dar a atenção e a oportunidade de fala aos cuidadores que desabafaram quanto a sua posição. Outra dinâmica apresentada ofereceu perguntas elaboradas pelos discentes que foram colocadas dentro dos balões, grudadas na parede e estourados pelos cuidadores, respondendo perguntas: como lidar com uma pessoa com transtorno mental? Que tiveram maioria das respostas paciência e clamaram para que não houvesse preconceito, tanto as pessoas de fora, quanto as que trabalham na assistência de saúde, porque só quem tem na família pessoas com transtorno sabem a dificuldade de lidar com essa patologia. CONCLUSÃO: Foi possível concluir a importância de se trabalhar com o diálogo utilizando-se do lúdico como ferramenta para o desenvolvimento da atividade a proposta de ouvir os relatos buscando meios de acolher os cuidadores. REFERÊNCIAS: NASCIMENTO, K. C.et al. O Desafio Familiar no Cuidado às Pessoas Acometidas por Transtorno Mental. Rev. Enferm. UFPE on line. Recife, v.10 n.3 p.940-8. 2016. Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141077/000990845.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em: 13 de outubro de 2018. ALMEIDA, M. H. S. e MENDONÇA, E. S. UM OLHAR À FAMÍLIA: RESSONÂNCIAS PSICOSSOCIAIS EM FAMILIARES QUE CONVIVEM COM UMA PESSOA EM SITUAÇÃO DE TRANSTORNO MENTAL. Revista Barbarói n.49, p.1-24, 2017. Disponível em: < https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/article/view/6617/6903> Acesso em: 16 de outubro de 2018.
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