AUTOMEDICAÇÃO: CERTO OU ERRADO?

É comum as pessoas se queixarem de uma dor de cabeça e um amigo recomendar um medicamento que o ajudou numa situação semelhante. Embora essa prática pareça inofensiva, ela pode trazer danos à saúde devido ao consumo inadequado do medicamento, ou não conhecer os efeitos que os seus componentes podem fazer ao corpo do convalescente.

        Cada pessoa tem um metabolismo diferente, tanto pelo seu modo de vida quanto pela herança genética. Ao tomar um remédio sem a consulta de um profissional, o corpo está sujeito a reações desconhecidas, pois não podemos prever os efeitos que pode nos causar.

        Além disso, um problema crescente com a automedicação é o desenvolvimento de superbactérias. Quando se faz uso de um antibiótico de forma errada, como por exemplo tomar o remédio sem o controle de horário e dose, as bactérias não são totalmente mortas e tornam-se mais resistentes aos medicamentos, e faz com que fique mais difícil eliminá-las.

        Ainda, a vida mais intensa e estressante do dia-a-dia dos cidadãos, incentiva a prática de automedicação por ser mais conveniente ir na farmácia e comprar um remédio para aliviar os sintomas, do que agendar uma consulta e ter uma longa espera para ser atendido, pela alta demanda de atendimentos e falta de estrutura dos hospitais para atender um número grande de pessoas.

        Portando, o desafio é conscientizar a sociedade das consequências dessa prática que se difundiu com o tempo. Mais investimento na área da saúde deve ser feito para melhorar o atendimento. Também, através de meios midiáticos pode-se divulgar as consequências dessa prática, além de uma maior fiscalização do governo à venda de medicamentos sem prescrição médica, para que esse mau hábito não prejudique mais o cidadão.

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