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Anatomia

Por:   •  26/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.887 Palavras (8 Páginas)  •  320 Visualizações

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        ANATOMIA  DO  SISTEMA  ENDÓCRINO

Esse  sistema é único pelo fato de suas glândulas estarem amplamente dispersas através do corpo sem continuidade anatômica .Ao contrario dos órgãos dos outros sistemas do corpo , que estão ligados fisicamente de alguma forma.

O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em diferentes pontos do corpo humano. É um sistema de comunicação paralelo ao sistema nervoso. Juntos esses sistemas atuam na coordenação e regulação das funções corporais. Enquanto as mensagens nervosas são de natureza eletroquímica, as mensagens transmitidas pelo sistema endócrino têm natureza química –os hormônios

Os hormônios,que são substâncias que ajudam a controlar toda a atividade do corpo, como a reprodução do metabolismo(queima de alimento e eliminação de resíduos), o crescimento e desenvolvimento , ajuda a regular também a quantidade exata de energia e nutrientes que o corpo precisa para funcionar.

As glândulas são órgãos pequenos , mas com muita importância, a de produzir hormônios. As glândulas endócrinas incluem a tireóide, as paratireóides, o pâncreas, os ovários, os testículos, as supra-renais, a hipófise e o hipotálamo, dentre outras.

 TIREÓIDE


[pic 1]A tireóide é uma glândula pequena que fica localizada na região anterior do pescoço, em frente à passagem do ar (traquéia) e abaixo do pomo-de-adão. Os hormônios da tireóide controlam o seu metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia.

A tireóide produz dois hormônios, o T3 (ou tri-iodotironina) e o T4 (ou tiroxina). As doenças da tireóide resultam do excesso ou da falta desses hormônios.

Os sintomas do hipotireoidismo (falta de hormônios tireoidianos) incluem: falta de energia, batimentos cardíacos muito lentos, pele seca, intestino preso, e sensação de frio o tempo todo. Em crianças, o hipotireoidismo comumente leva à diminuição do crescimento. Bebês nascidos com hipotireoidismo podem apresentar atraso do desenvolvimento e retardo mental se não tratados adequadamente. Em adultos, o hipotireoidismo freqüentemente provoca um ganho discreto de peso. Um aumento da tireóide, ou bócio, pode ocorrer.

PÂNCREAS


[pic 2]

O pâncreas é uma glândula grande, localizada no abdome, atrás do estômago, cuja função é ajudar a manter os níveis normais de açúcar (glicose) no sangue. O pâncreas secreta a insulina, que é um hormônio que controla a passagem da glicose do sangue para o interior das células, onde será usada para a produção de energia. O pâncreas também secreta o glucagon, que aumenta o nível de glicose no sangue quando este se encontra baixo demais. O glucagon faz com que o fígado libere glicose no sangue.

O diabetes mellitus é um desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente, devido a uma resistência do corpo à ação da insulina (diabetes tipo 2). Sem insulina suficiente para fazer a glicose passar para o interior das células, esta glicose acaba se acumulando no sangue, onde atinge níveis maiores que o normal.

 HIPÓFISE

                        

[pic 3]

A hipófise (antigamente conhecida como pituitária) é algumas vezes chamada de “glândula-mestra”, devido à sua grande influência em outros órgãos do corpo. Sua função é complexa e fundamental para o bem-estar geral do indivíduo.

A hipófise é dividida em duas partes: a anterior (ou adeno-hipófise) e a posterior (ou neuro-hipófise).

A hipófise anterior produz vários hormônios:

a) Prolactina (PRL) – Estimula a produção de leite nas mulheres, após o parto, e pode afetar os níveis de hormônios provenientes dos ovários (em mulheres) e dos testículos (em homens).
b) Hormônio de Crescimento (GH, do nome em inglês: Growth Hormone) – Estimula o crescimento nas crianças e é importante para manter uma composição corporal saudável na vida adulta, pois atua na manutenção da massa muscular, da densidade mineral óssea e da distribuição de gordura pelo corpo.
c) Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH) – Estimula a produção de um importante hormônio pelas glândulas supra-renais, o cortisol. Este é considerado um “hormônio do stress”, e ajuda a manter os níveis normais de glicemia e pressão arterial, e por isso é indispensável à sobrevivência.
d) Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH) – Estimula a tireóide a produzir e secretar hormônios tireoidianos, os quais regulam o metabolismo corpóreo, a produção de energia, o crescimento e desenvolvimento e a atividade do sistema nervoso central.
e) Hormônio Luteinizante (LH) – Regula a produção dos hormônios sexuais: testosterona nos homens e estrógenos nas mulheres.
f) Hormônio Folículo-Estimulante (FSH) – Promove a produção de esperma nos homens e estimula os ovários a liberar óvulos nas mulheres. O LH e o FSH agem em conjunto para permitir a função normal das glândulas sexuais: ovários e testículos.

Já a hipófise posterior armazena e secreta dois hormônios diferentes:
a) Ocitocina – Provoca a ejeção (“descida”) do leite em mulheres que estão amamentando e a contração uterina durante o trabalho de parto.
b) Hormônio Anti-Diurético (ADH, ou Vasopressina) – Regula o balanço da quantidade de água no corpo. Quando este hormônio não é secretado corretamente, isso pode levar à perda exagerada de água através da urina, o chamado diabetes insipidus. Isso pode levar a problemas renais sérios, e até à falência dos rins (insuficiência renal) se não for instituído o tratamento adequado.

Como a glândula hipófise produz hormônios que regulam o funcionamento de praticamente todas as demais glândulas endócrinas do organismo, é fácil deduzir que doenças da hipófise podem se manifestar com o excesso ou a deficiência de hormônios os mais diversos, tanto da hipófise como das glândulas-alvo. Por exemplo: a produção aumentada de hormônio de crescimento pode levar ao gigantismo (crescimento exagerado), e a deficiência desse mesmo hormônio pode causar nanismo (baixa estatura).

SUPRA-RENAIS

 [pic 4]

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