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Atividade colaborativa

Por:   •  12/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  750 Visualizações

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 NOME

Erika Brito Ramos de Oliveira

 RA

7082556181

RELATÓRIO:

INFLAMAÇÃO-INFECÇÃO PÓS-CIRÚRGICA

[pic 2]

Relatório:

Inflamação-infecção pós-cirúrgica

Trabalho desenvolvido para a disciplina Patologia, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutora Laís Anversa.

Introdução

Esse relatório foi baseado em fundamentações teóricas de proposta para o cuidado com paciente internados pós-cirurgia com trauma grave de fratura exposta de tíbia e perônio, sendo o mesmo portador de diabetes e hipertensão.

Durante esse período de estresse fisiológico, como numa intervenção cirurgica, os níveis de glicemia tendem aumentar devido à elevação dos níveis de hormonios de estresse,podendo levar a perda excessiva de líquidos e eletrólitos,sendo necessário o controle por comprometer a resistência a determinada infecções e impedir a cicatrização.

Tanto o diabetes como a hipertenção são fatores de risco para lesão endotelial, aumento da coagulobilidade, risco de TVP, risco de infecção.

Sendo necessários cuidados da equipe de enfermagem e multidiciplinar para atender o paciente, delegando soluções necessárias para melhora do seu quadro e a cura.

Objetivos

O objetivo desse relatório, é apresentar soluções fundamentadas no protocolo médico e equipe multidiciplinar de saúde, enfatizando a necessidade do paciente para a cura da infecção, juntamente com os riscos até a sua reabil

itação total, através de conhecimentos técnicos da equipe de enfermagem e valorização do conhecimento organizacional do hospital, sendo a organização e a administração fundamental para a eficiência do sucesso.

A comunicação tem papel fundamental para chegar nos resultados, além disso, o enfermeiro e equipe de enfermagem, é necessário a equipe multidiciplinar, onde juntos traçam critérios buscando soluções, onde primeiramente precisa identificar o problema a ser tratado, reunir dados para análise de causas e consequencias, buscar soluções alternativas, selecionar a solução apropriada e implementar, avaliar os resultados, determinar a importancia, ojetivo da decisão, estabelecer critérios para a tomada de decisões, analisando os riscos.

Para uma boa evolução do quadro desse paciente foi estabelecido alguns cuidados:

  • Controle rigoroso dos sinais vitais, principalmente pressão arterial e glicemia, devido ser hipertenso e diabético.
  • Manter membro elevado para diminuir edema;
  • Mudança de decúbito para diminuir risco de TVP;
  • Alívio da dor co analgésicos;
  • Monotorização referente ao uso de anticoagulante;
  • Cuidados com a ferida, curativo estéril;
  • Monitorizar sinais de septicemia, estando atento para hipotensão e oligúria;
  • Controlar estado neurovascular do membro e avaliar cada local do pino quanto a vermelhidão, drenagem, hipersensibilidade, dor e afrouxamento da pele a cada 2 a 4 horas;
  • Preservar cuidados com os pinos para evitar infecção dos trajetos dos pinos, incluindo limpeza de cada pino de 1 a 2 vezes ao dia, e quando houver sinais de infecção, notificar o médico;
  • Avaliar o quadro de ansiedade devido a situação que o mesmo se encontra;
  • Dar assistência no auto-cuidado;
  • Observar sinais de complicações potenciais especificas como: choque hipovolemico, atelectasia, retenção urinaria, infecções, tromboembolia venosa, incluindo TVP ou EP, constipação intestinal;
  • Prevenção de infecção;
  • Melhora da mobilidade física, com fisioterapeuta para estabelecer reabilitação de acordo com a necessidade do paciente;
  • Consumir uma dieta que promova cicatrização da ferida e consolidação óssea;
  • Preservar medicamentos terapêuticos e profiláticos como: antibióticos, anticoagulantes e analgésicos.

Desenvolvimento

A fratura da tíbia pode causar vários danos e complicações, resultando em consequências graves, necessitando de cirurgia de emergência assim que diagnosticada, que foi o caso desse paciente, por ser fratura exposta pode provocar infecção profunda ossea ou até mesmo osteomielite.

Fatores associados na dificuldade de consolidação de fraturas expostas, em que os fragmentos osseos são deslocados o suficiente para sair da pele, geralmente sustentam maior lesão e tem maior risco de infecção, além da saúde geral do paciente estar relacionada com a cura, como fumo e diabetes que interferem na cicatrização da pele.

O paciente pós-operatório tem grande probabilidade de aumento de coagulabilidade e risco de TVP, podendo se formar espontaneamente ou a partir de resultado da lesão traumática ou inflamatória.

Como a cirurgia do paciente durou mais de 6 horas, o risco para se desenvolver TVP é muito grande, além disso, ele apresenta pés e parte posterior das pernas avermelhados e inchados, a TVP tem lugar de formação desses trombos preferencialmente nas veis das panturilhas em 90%.

O paciente mencionado é hipertenso e diabético, como apresenta sinais de inchaço e vermelhidão, essas patologias estando alteradas dificulta sua melhora, aumentando risco para complicação vascular, ainda o fato de estar acamado contribui para a estase sanguinea, aumentando o risco de TVP e os sinais para alteção vascular periférica pelo edeme e eritema em seus membros, sendo a diabetes e hipertensão um fator de risco para lesão endotelial, realizar controle de hipertensão e taxas glicemicas, delegando monitorização de horários das refeições, horário para a administração da insulina e dose, pois com a regulação do diabetes, melhora a cicatrização da ferida, pdir avalição do nutricionista para a dieta esta de acordo co a patologia apresentada.

O diabetes em pacientes que passaram por uma cirurgia tendem a aumentar, pelo estresse fisiológico ocorre a elevação dos níveis dos hormônios de estresse e se não for controlada pode ocorrer perda excessiva de líquidos e eletrólitos resultante da diurese osmótica e compromete a resistência a determinadas infecções, impedindo a cicatrização.

Em relação ao processo inflamatório, sendo possível identificar as principais fases da inflamação, nas complicações da inflamação podem gerar necrose e fibrose, sendo chamado de inflamação crônica e de longa duração, tendo que ser tratado por medicação e até reparação. Por está com sinais de infecção, deve ser priorizado a lavagem das mãos para a realização dos curativos e orientar também a família.

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