Atividade do Acme
Por: jessica Alves Barbsa • 8/5/2021 • Trabalho acadêmico • 8.180 Palavras (33 Páginas) • 614 Visualizações
- A enfermeira responsável por uma Unidade de Saúde da Família recebe os resultados dos exames de rotina do pré natal de uma mulher primigesta, referentes ao primeiro trimestre de gestação. Entre os resultados, destacam-se: tipagem sanguínea = O; fator Rh = (-); toxoplasmose = IgG (+) e IgM (-); hemoglobina = 12 g/dL; urina 1 com células epiteliais em excesso; VDRL não reagente. Considerando a atenção qualificada e humanizada no prénatal, proposta pelo Ministério da Saúde, avalie as afirmações a seguir, relativas às condutas da enfermeira, após análise desses resultados:
- Deve ser solicitado o exame de Coombs indireto pela enfermeira.
- A enfermeira deve indicar à paciente terapia medicamentosa com sulfato ferroso em dose suplementar.
- A deve solicitar, no próximo trimestre, sorologia para sífilis e repetição das sorologias de IgG e IgM para toxoplasmose.
- A paciente deve ser encaminhada à consulta médica para iniciar tratamento da toxoplasmose e da infecção do trato urinário.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III .
e) IV.
2- Para grande contingente de mulheres, o abortamento resulta de necessidades não satisfeitas de planejamento reprodutivo, envolvendo a falta de informação sobre anticoncepção, dificuldades de acesso aos métodos, falhas no seu uso e ausência de acompanhamento pelos serviços de saúde. Para outras mulheres, a gestação que motiva o abortamento resulta de relações impostas pelos seus parceiros ou de situações de estupro. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica, 2 ed. Brasília, 2011 (adaptado).
A respeito desse tema, avalie as afirmações a seguir.
- O modelo de Atenção Humanizada ao Abortamento, do Ministério da Saúde, tem como um de seus elementos essenciais, a parceria entre a comunidade e os prestadores de serviço para a prevenção das gestações indesejadas e do abortamento inseguro, para a mobilização de recursos e para a garantia de que os serviços reflitam e satisfaçam as expectativas e necessidades da comunidade.
- II. Não é crime e não se pune o abortamento praticado por médico se: a) não há outro meio de salvar a vida da mulher; b) a gravidez é resultante de estupro ou outra forma de violência sexual, desde que haja o consentimento da mulher ou, se incapaz, de seu representante legal.
- III. A jurisprudência brasileira tem autorizado a interrupção de gravidez, com o consentimento da mulher, nos casos de malformação fetal com inviabilidade de vida extrauterina.
- IV. Para a prática legal do abortamento, é necessário apresentar documento de registro policial de que a mulher tenha sido violentada sexualmente.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
3- Paula, 16 anos, iniciou o atendimento pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) após teste de gravidez positivo. Depois de algum tempo, a agente comunitária, responsável pela área em que se situa a residência de Paula, procurou a enfermeira da UBS dizendo que a adolescente "não havia realizado nenhum dos exames solicitados; tinha tentado interromper a gestação e, apesar de não estar passando bem, não procurou o hospital por medo de ser presa." A enfermeira, então, decidiu realizar visita domiciliar, encontrando a gestante descorada, sem perdas vaginais, com epistaxe e sangramento gengival, ambos de moderada intensidade.
Para a assistência à adolescente, a enfermeira corretamente suspeita de:
a) ameaça de abortamento, o que requer guia da UBS para o encaminhamento de Paula a ambulatório médico especializado de referência na área da saúde da mulher.
b) infecção polimicrobiana associada a abortamento infectado, o que requer utilização do sistema regional de urgência e emergência para o encaminhamento de Paula a hospital de média complexidade.
c) processo infeccioso decorrente de abortamento incompleto e inevitável, o que requer guia da UBS para o encaminhamento de Paula a hospital de referência para procedimentos de baixa complexidade.
d) distúrbio de coagulação associado a abortamento retido, o que requer utilização do sistema regional de urgência e emergência para o encaminhamento de Paula a hospital de média complexidade.
4- O exame de ultrassonografia no primeiro trimestre de gestação, poderá ser realizado tanto pela via abdominal quanto pela vaginal, considerada gold standard na avaliação pélvica da gestação com até:
a) 12 semanas
b) 14 semanas
c) 18 semanas
d) 24 semanas
- P.S., 29 anos de idade, natural de Manicoré, solteira, residente no bairro Calama compareceu a unidade de saúde no dia 22.02.2019 para sua terceira consulta pré-natal. DUM: 28.12.2018.
Ao exame físico mucosas oculares hipocoradas, referindo astenia, inapetência, referindo ainda algia em baixo ventre e disúria. Apresentou exames laboratoriais: Hemograma: Hb: 12,3 g/dl; exame de urina: presença de Escherichia coli. Ao avaliar as medidas antropométricas: Peso: 82kg altura: 1.63.
Com base no quadro clínico responda as questões de 1 a 3.
1) A Idade Gestacional desta gestante, segundo a Regra de Naegele é:
a) 08 semanas;
b) 25 semanas e 6 dias
c) 29 semanas e 4 dias;
d) 30semanas e 2 dias;
2)A data provável do parto desta gestante citada na questão anterior, segundo a Regra de Näegele:
a) 04 de outubro de 2019;
b) 05 de outubro de 2019;
c) 03 de outubro de 2019;
d) 09 de outubro de 2019;
3) Em relação aos exames laboratoriais: Hemoglobina 12,3 g/dl e presença de escherichia colli em urocultura, qual será sua conduta com essa gestante:
A) prescreveria sulfato ferroso 1 x ao dia a noite e cefalexina 500 mg durante 14 dias de 8 em 8 horas;
B) prescreveria sulfato ferroso 1 x ao dia antes do almoço e cefalexina 500 mg durante 7 dias de 6 em 6 horas;
C) prescreveria sulfato ferroso 1 x ao dia antes do almoço e cefalexina 500 mg durante 7 dias de 8 em 8 horas;
D) não prescreveria sulfato ferroso pois os valores de hemoglobina estão normais e para infecção do trato urinário cefalexina 500 mg durante 7 dias de 6 em 6 horas;
6) A DHEG (Doença hipertensiva específica da gravidez), também chamada pré-eclampsia/eclampsia, hipertensão induzida pela gravidez, toxemia gravídica, ou doença da vasoconstrição gravídica, é uma entidade mórbida de instalação lenta e insidiosa trazendo repercussões ao binômio materno-fetal semanas antes de surgir a sintomatologia clínica.
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