Centro cirurgico

Estudo e revisão sobre a desinfecção, esterilização e acondicionamento dos materiais hospitalares.

O desafio de garantir assistência a saúde sem danos requer conhecimento, controle e se possível eliminação dos principais riscos que envolvem o processo de trabalho em serviço de saúde. Essa assistência utiliza um grande numero de procedimentos invasivos com diferentes complexidades que podem trazer riscos d aquisição de infecções. Tais procedimentos envolvem o contato e instrumentos com os tecidos estéreis, membrana mucosa ou pele das pessoas assistidas e um numero considerável destes itens é reutilizável. As praticas de reprocessamento dos materiais necessitam de estruturas, métodos e produtos adequados para garantir a segurança do procedimento diminuindo ou eliminando o risco de transmissão de agentes  infecciosos.

Os materiais hospitalares exigem cuidados especiais para sua higienização. O setor responsável por essa higienização é a CME (Central de Materiais Esterilizados), onde são feitas as diversas etapas de desinfecção, esterilização e acondicionamento e ocorre também a divisão desse material em três categorias, baseando-se no grau de risco de infecção envolvido, a saber: artigos críticos, semicríticos e artigos não críticos.

A desinfecção (através de processos químicos) é a eliminação parcial de microrganismo. A esterilização ( através de processos físicos e químicos) é a eliminação completa de todas as formas microbianas. Como parte do processo de higienização, a limpeza com agua  detergente antecede o processo de desinfecção e esterilização.

Os artigos críticos oferecem alto risco de infecção hospitalar, caracterizados pela contaminação cm microrganismos e/ou esporos bacterianos (ex., material cirúrgico, s cateteres cardíacos e vesicais, os implantes, os fluidos para aplicação intravenosa e as agulhas de punção).  Os artigos semicríticos são os objetos que entram em contato com a pele lesada e/ou mucosas, devendo estar livres de todos os microrganismos, com exceção dos esporos bacterianos (ex., equipamento de anestesia e de terapia respiratória, endoscópios gastrintestinais e termômetros). Os artigos não críticos são os que entram em contato apenas com a pele integra (ex., lençóis, os manguitos dos esfigmomanômetros, muletas, alguns utensílios de alimentação, mesas de cabeceira e moveis ).

Todas as unidades hospitalares possuem equipamentos de suporte ao processo todo, tais como: lavadoras, estufas e autoclaves. Além dos equipamentos, existem os quimioesterilizadores (soluções desinfectantes) que eliminam alguns microrganismos por períodos variáveis dependendo da solução e material.

A Central de Material Esterilizados  recepciona o material, inspeciona o mesmo qunto a sua integridade e funcionalidade, higieniza, esteriliza, acondiciona em embalagens adequadas, guarda e distribui pra as diversas áreas internas.

Um cuidado minucioso e criterioso contribui para a boa e rápida recuperação dos pacientes, proporcionando segurança aos mesmos e aos profissionais envolvidos.

As equipes responsáveis por este trabalho são de suma importância para a consecução dos resultados com eficácia e eficiência.