DISTURBIOS DE PELE
Por: paulasrsr • 13/12/2015 • Projeto de pesquisa • 3.751 Palavras (16 Páginas) • 245 Visualizações
DISTÚRBIOS DE PELE
- LESÕES
As leões cutâneas referem-se a qualquer alteração identificável ma estrutura da pele
As lesões vasculares incluem:
PETÉQUIAS: pequenos depósitos (menos de 1 cm) de sangue na pele
PÚRPURA: grandes depósitos ( mais de 1 cm) de sangue na pele
TELANGIECTASIA: vasos sanguíneos finos e dilatados
HEMANGIOMA: os dois tipos comuns incluem a marca em morango vermelho vivo e a mancha em vinho do porto; as lesões em morango costuma desaparecer no inicio da infância, o que não ocorre com as manchas em vinho do porto
Outras lesões incluem:
MÁCULA: pequena área (até1 cm) não palpável e plana com alteração da cor da pele
PÁPULA: pequena lesão elevada e palpável cuja cor pode variar
NÓDULO: grande lesão, mais de 1 cm, sólida elevada que quase sempre é mais profunda e de consistência mais firme do que a pápula (ex. linfonodo intumescido)
PLACA: grande lesão (mais de 1 cm) sólida elevada sobre a superfície da pele.
VESÍCULA: pequena elevação, menos de 1 cm, da pele que contém líquido seroso (ex. vesícula da herpes)
BOLHA: grande vesícula, mais de 1 cm, preenchida por liquido
PÚSTULA: vesícula contendo líquido purulento
CISTO: tumor contendo líquido ou material semi-sólido
B. ESCOREAÇÕES: perda da epiderme devido a um arranhão
C. ÚLCERA: cavidade da pele de forma irregular com destruição epidérmica
D. CICATRI: deposição de tecido conjuntivo em consequência de destruição da derme
E. PÓLIPOS CUTANEOS: apêndices de consistência mole, castanhos ou cor da pele, consistindo em proeminência de pele córnea
F. LENTIGO SENIL: manchas castanhas de indivíduos idosos ou manchas hepáticas, geralmente observado em áreas expostas ao sol
G. QUELÓIDES: cicatrizes hipertrofiadas semelhantes a cordas que surgem após lesão da pele, mais frequentes em pessoas de pele negra
H. ALOPÉCIA: perda dos cabelos afetando geralmente o couro cabeludo, as sobrancelhas e os cílios
I. INFLAMAÇÃO: resposta local e inespecífica a lesão, caracterizada por vermelhidão, alor, tumefação, dor e comprometimento da lesão
PRURIDO: sensação de coçadura descrita como comichão ou sensação de queimação; associada a alérgenos circulantes ou à liberação local de proteína na pele
Dermatite Seborreica
A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa principalmente escamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, couro cabeludo e colo.
É uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas.
A causa não é totalmente conhecida, e a inflamação pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, tempo frio, excesso de oleosidade.
A presença de um fungo, o Pityrosporum ovale, também pode provocar dermatite seborreica
A dermatite seborreica em recém-nascidos, conhecida como crosta-láctea, é uma condição inofensiva e temporária. Aparecem crostas grossas e amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Escamas semelhantes também podem ser encontradas nas pálpebras, nas orelhas, ao redor do nariz e na virilha.
Tanto em adultos como em crianças a doença não é contagiosa e não é causada por falta de higiene. Não é uma alergia, e não é perigosa.
SINTOMAS
De forma geral, os sintomas da dermatite seborreica são:
• oleosidade na pele e no couro cabeludo;
• escamas brancas que descamam – caspa; escamas amareladas que são oleosas e ardem;
• Coceira, que pode piorar caso a área seja infectada pelo ato de “cutucar” a pele
• leve vermelhidão na área;
• possível perda de cabelo.
Esta dermatite pode ocorrer em diversas áreas do corpo.
Normalmente, se forma onde a pele é oleosa ou gordurosa, como, couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas, e tórax.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito clinicamente por um dermatologista, que irá se basear na localização das lesões e no relato do paciente. O dermatologista poderá necessitar de alguns exames clínicos, como exame micológico, biópsia e teste de contato.
TRATAMENTO
O tratamento precoce das crises é importante, e pode envolver as seguintes medidas: lavagens mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; evitar uso de chapéus ou bonés, shampoos que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e anti fúngicos; cremes/pomadas também com anti fúngicos e eventualmente com corticosteróide, dentre outros especificados pelo dermatologista.
PREVENÇÃO
Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e uso de shampoo adequado ao tipo de pele tornam o tratamento mais fácil.
É necessário seguir o tratamento correto, o qual irá depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, bem como alterar alguns hábitos e eliminar os fatores reguladores, como estresse, má alimentação, tabagismo e consumo de bebida alcóolica.
Além disso, alguns cuidados podem ajudar na melhora dos sintomas, como evitar a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas; não tomar banhos muito quentes; enxugar-se bem antes de vestir-se; usar roupas que não retenham o suor. Tecidos sintéticos costumam ser contraindicados para quem tem tendência à dermatite seborreica; controlar o estresse físico e mental e a ansiedade; retirar completamente o shampoo e o condicionador dos cabelos quando lavar a cabeça.
Dermatite de contato
A dermatite de contato (ou eczema de contato) é uma reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa e a alérgica.
A dermatite irritativa é causada por substâncias ácidas ou alcalinas, como sabonetes, detergentes, solventes ou outras substâncias químicas. Pode aparecer na primeira vez em que entramos em contato com o agente causador e é uma forma que ocorre em um grande número de pessoas. As lesões da pele geralmente são restritas ao local do contato.
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