Distúrbios Respiratórios Asfixia Neonatal
Por: ellencostta • 8/3/2022 • Trabalho acadêmico • 1.112 Palavras (5 Páginas) • 182 Visualizações
Asfixia Neonatal
Podendo também ser chamada de Asfixia Perinatal se dá devido à insuficiência de nutrientes transmitidos pela mãe, fazendo com que haja má perfusão dos órgãos vitais. Pode acontecer no trabalho de parto, nascimento ou pós-parto, incluindo muitas causas, tanto maternas quanto fetais.
Algumas causas maternas incluem cardiopatias, nefropatias, diabetes, hipertensão, entre outras. As causas por parte do feto podem ser devido à prematuridade, infecção ou malformação congênita e fetos muito grandes.
A asfixia perinatal também pode acontecer no partos causada por placenta prévia, depressão respiratória por drogas, apresentação anormal, etc. As neonatal englobam imaturidade pulmonar, hemorragia, anemia, pneumotórax e distúrbios metabólicos.
O melhor método de prevenção contra esse distúrbio é uma gravidez cuidadosa, seguindo corretamente as indicações médicas, evitar fatores de risco como bebidas alcoólicas, cigarro, entre outros. Porém, nem sempre está relacionado á mãe, então pode ocorrer mesmo que todos os cuidados sejam tomados.
No tratamento deve-se ter controle sob a frequência cardíaca, realizar exames e ajudar o neonato no processo de respiração. Tanto os médicos quanto a equipe de enfermagem farão parte desse processo tendo em vista a melhora do recém-nascido,
Doença de Membrana Hialina
A membrana hialina ou Síndrome da Angústia Respiratória, é uma afecção exclusiva dos recém-nascidos, se trata mais de uma síndrome que, de fato, uma doença, tem um conjunto de sintomas e características que podem ocorrer em mais de uma infecção. Pode ser confundida com pneumonia ou com aspiração pulmonar de mecônio, os sintomas são bastante parecidos, mas radiografia do pulmão pode diferenciá-las.
A comprovação da síndrome pode ser feita pelo exame microscópico do pulmão e exames laboratoriais como a gasometria arterial. Pode-se observar que nesses casos os alvéolos e ductos alveolares ficam revestidos de uma membrana transparente, colorida pela eosina que forra o pulmão e impede as trocas de oxigênio e gás carbônico, dificultando o trabalho dos alvéolos que ficam vazios, agindo como uma barreira. Clinicamente o RN apresenta sinais e sintomas de insuficiência respiratória como taquipneia, gemência, cianose em ar ambiente, entre outros.
O tratamento envolve o uso de surfactante exógeno, que imita a função natural do corpo mantendo a manutenção da abertura dos alvéolos, diminui a força necessária para a expansão dos pulmões e estabiliza o tamanho dos alvéolos. Adota também outras medidas terapêuticas como manter a respiração e ventilação adequada, e manutenção térmica, calórica e hídrica.
A assistência de enfermagem tem um papel importante a desempenhar nesse processo de recuperação do neonato, dentre todos, algumas de suas responsabilidades são manter o RN em ambiente térmico neutro para a redução do consumo de oxigênio sendo usado nesse cuidado as incubadoras ou berços de calor radiante com monitores e monitorar as condições hemodinâmicas.
Pneumonia Perinatal
Trata-se de uma infecção pulmonar, a neonatal é a que ocorre até os 28 dias de vida do bebê, podendo ser precoce (sintomas aparecem antes dos primeiros 3 dias de vida.) ou tardia (os sintomas aparecem após os primeiros 3 dias de vida.).
Nos primeiros dias de vida geralmente é causada por bactérias presentes no canal de parto materno. Sua transmissão se dá por via respiratória.
Pode-se apresentar sinais como: Gemidos, febre, taquipneia, crises de apneia, vômitos, dificuldade de se alimentar, entre outros.
Seu tratamento é feito através de antibioticoterapia, que deve ser realizado por via endovenosa, necessitando da internação do recém-nascido. O uso de drogas inotrópicas é indicado apenas em casos de baixo débito e má perfusão periférica. Se a situação for muito séria, o neonato pode precisar de um aparelho que o ajude a respirar.
Síndrome da Aspiração Meconial
Distúrbio respiratório decorrente da aspiração de líquido amniótico com mecônio, geralmente devido a um parto difícil. O mecônio pode obstruir as vias aéreas e prejudicar a oxigenação e eliminação do Co2.
A presença do mecônio nos pulmões pode trazer uma série de complicações, dentre elas, pneumonite química, atelectasia, colapso alveolar, pneumotórax, etc.
O recém-nascido que desenvolve essa síndrome geralmente é pós-termo, nascidos após 42 semanas de gestação. Apresenta pele seca e enrugada, e sem vérnix, insuficiência respiratória e hiperdistensão do tórax. A impregnação do mecônio é vista na pele, unhas e cordão umbilical ou também ser ausente quando for recente.
Pode ser identificado na ausculta, os sons revelam o comprometimento de pequenas vias aéreas. Pode ser observado também cianose, taquipneia e taquicardia, retração intercostal e diafragmática.
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