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Doenças do ap. respiratorio

Por:   •  18/5/2015  •  Resenha  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  559 Visualizações

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Doenças do Aparelho Respiratório

As doenças respiratórias são aquelas que afetam o trato e os órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, bronquíolos e alvéolos pulmonares). As doenças respiratórias variam de leves, como resfriado comum, até os potencialmente mortais, como pneumonia bacteriana e embolia pulmonar. Doenças respiratórias são comuns e importante causa de hospitalizações.  Os fatores de risco são o tabagismo, a poluição, a exposição de profissionais a poluentes atmosféricos, as condições alérgicas e doenças do sistema imunitário entre outros.  As enfermidades do sistema respiratório mais frequente são: Bronquite, Rinite, Sinusite, Asma, Gripe, Resfriado, Tuberculose e Pneumonia, Enfisema de pulmão. O s sintomas das doenças respiratórias diferem dependendo do seu tipo, os sintomas comuns incluem: mal-estar geral, falta de ar, perda de apetite, caquexia (perda de peso, fadiga e fraqueza), cianose, coloração azulada nos lábios, língua ou dedos. Em alguns casos a doença respiratória é diagnosticada sem sintomas, ao investigar outra doença ou através de check-up de rotina.

Para evitar algum tipo de doença do aparelho respiratório é importante que as pessoas, mantenham a casa sempre limpa com um pano umedecido em água ou álcool, evite desinfetante e outros produtos químicos, não use espanador, evite cortinas de tecido e carpete, que concentrem muita poeira, utilize capas impermeáveis aos ácaros nos colchões e travesseiros, pois costumamos passar grande parte do nosso dia, evitar ter no quarto almofadas, bichinhos de pelúcia e cortinas pesadas e sempre que possível, permita a entrada de sol nos ambientes para evitar o aparecimento de fungos, entre outras medidas que podem ser tomadas.

Bronquite

É uma inflamação dos brônquios, canais que conduzem o ar inalado até os alvéolos pulmonares. Os brônquios  são os tubos que transportam ar para os pulmões. Quando esses tubos são infectados ou irritados, eles incham e muco se forma dentro deles, tornando difícil a respiração. Existe dois tipos de bronquite a aguda que geralmente causado por e suas crises duram de uma a duas semanas, e podem vim acompanhada de uma ou outra infecção com gripe e resfriados. Já a bronquite crônica geralmente é causada pelo fumo, e ela não desaparece, ela piora pela manha e se manifesta por três meses ou mais de dois anos consecutivos e é uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

A bronquite pode ser causada por estar relacionada a outras doenças, como sinusite crônica, alergia, amidalite entre outras doenças. Mas também pode ser causa por contaminação com determinados fungos, vírus e bactérias.Os sintomas da bronquite tanto aguda quanto crônica são, tosse com presença de muco, ronco ou chiado no peito, fadiga, dificuldade para respirar e falta de ar, febre e calafrios e desconforto no peito. Outros sintomas mas comum na bronquite crônica é inchaço no tornozelos, pés e perna, lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio, infecções respiratórias frequentes, com resfriados ou gripes.

O tratamento é feito através de broncodilatadores, anti-inflamatórios, corticoides expectorantes ou mucoliticos, também faz parte do tratamento xaropes para tosse, antibióticos, em caso de infecção bacteriana, apesar de a maioria das bronquites serem causadas por vírus, antialérgicos, medicamentos para asma ou outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) também podem ser receitados caso o paciente apresente alguma dessas condições. Os cuidados de enfermagem que se deve ser tomados são incentivar a higiene brônquica, aconselhar repouso, orientar para o paciente se sentar ao tossir, direcionando o escarro, orientar a mãe quanto aos sinais de perigo e possíveis complicações para que esta procure um serviço médico quando ocorra, informar à mãe/acompanhante que frequentemente a criança apresentará episódios de fadiga, se em ATB terapia, informara necessidade de seguir por completo a PM, incentivara hidratação oral.

Enfisema Pulmonar

O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão. Esta destruição ocorre nos alvéolos, onde acontece a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono. A doença leva à diminuição da elasticidade dos pulmões e ao comprometimento dos alvéolos. Como resultado, a pessoa passa a sentir falta de ar para realizar tarefas ou exercitar-se. Ele é causado pela inalação de produtos tóxicos oriundos da poluição e, de muito maior incidência, pelo consumo intenso e prolongado de tabaco e maconha.  O enfisema pulmonar não tem cura e não pode ser revertido, mas parar de fumar ou evitar a exposição ao cigarro é importante para evitar a progressão da doença.

O principal sintoma de enfisema é a falta de ar ou a sensação de não estar inalando ar suficiente. A pessoa pode visitar o médico inicialmente porque sentiu falta de ar durante uma atividade, mas à medida que a doença progride esse sintoma pode ficar presente todo o tempo. Tosse, respiração difícil, e produção crônica de muco são outros sintomas comuns.

O tratamento para enfisema pulmonar requer fisioterapia, deixar de fumar e o uso de medicamentos corticoides e broncodilatadores, receitados pelo médico pneumologista. Alguns casos podem necessitar do uso de máscaras de oxigênio ou cirurgia. A prevenção do enfisema pulmonar pode ser feita através de medidas como parar de fumar, tratar adequadamente todas as doenças respiratórias e seguir todas as orientações médicas.Os cuidados de enfermagem do enfisema pulmonar são, repouso em ambiente arejado e limpo. incentivar a ingestão de líquidos, manter o ambiente calmo e tranquilo, verificar e anotar a temperatura de 4/4 horas, incentivar o paciente a evitar o fumo, evitar o ar poluído e atividades físicas, umidificar o ambiente de repouso com H2O fervente, usar lenços de papel na eliminação de secreções, oferecer uma dieta nutritiva; (dieta livre), administrar aerosolterapia, distante das refeições e administrar oxigenoterapia (CPM).

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