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Exame Fisico Do Aparelho Respiratório

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Por:   •  22/4/2013  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  3.242 Visualizações

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EXAME FÍSICO DO APARELHO RESPIRATÓRIO

Antes do exame físico, podem-se obter informações importantes sobre as condições do aparelho respiratório por meio da anamnese, colhendo informações sobre a presença de sintomas relacionados com alterações desse aparelho.

Logo após a anamnese deve ser feito o exame físico geral, incluindo o exame da cabeça, do tronco e dos membros, observando eventuais alterações para correlacioná-las com uma possível patologia ou alterações do sistema respiratório. Só a partir de realizadas essas etapas é que se deve realizar o exame físico específico para o aparelho respiratório.

No exame físico do aparelho respiratório, o tórax deve estar desnudo ou coberto com o mínimo de roupa possível, e deve se cuidar que a posição do paciente permita a observação de toda a região.

Geralmente, o paciente permanece sentado. Se o paciente não puder sentar-se sem ajuda, ele deve ser amparado para manter-se nessa posição. Se for impraticável, a face posterior do tórax deve ser examinada, colocando o paciente em decúbito lateral.

Dados Durante a Entrevista:

 Idade

 Sexo

 Profissão:

• Trabalhadores submetidos a riscos ocupacionais

 Hábitos comportamentais

• Histórico familiar

• Histórico social

• Hábitos nocivos à saúde

• Fatores ambientais

 Queixas (sinais e sintomas)

• Tosse

• Expectoração

• Dispnéia

• Hemoptise

• Dor

EXAME FÍSICO

O exame físico do aparelho respiratório inclui quatro técnicas:

- Inspeção;

- Palpação;

-Percussão;

- Ausculta.

Neste exame cada região deve ser comparada com a região correspondente do hemitórax oposto. Sendo este procedimento muito útil para a detecção de pequenos desvios da normalidade.

 INSPEÇÃO:

1 – ESTÁTICA (avalia a forma física)

• FORMA DO TÓRAX:

 Tórax chato – Reduzido diâmetro Anteroposterior – mais comum em indivíduos longilíneos.

 Tórax em tonel ou barril – Diâmetro A-P igual ao transversal – Relacionado a enfisema pulmonar e as vezes em idosos sem qualquer doença pulmonar.

 Tórax funil ou infundibuliforme – depressão acentuada no 1/3 inferior do esterno (pectus excavatum) / tórax de sapateiro – Inclui Raquitismo, síndrome de Marfan e distúrbios congênitos do tecido conjuntivo.

 Tórax cariniforme –Malformação congênita ou hereditária caracterizado pela projeção do esterno para a frente, com achatamento lateral das costelas (peito de pombo).

 Tórax em sino ou piriforme – Porção inferior alargada como a boca de um sino (hepatoesplenomegalias, ascite).

 Tórax cifótico e escoliótico = Cifoescoliótico – Postura encurvada ou um aspecto concorda. Causas osteoporose, tuberculose da coluna, artrite reumatoide e vícios de postura por tempo prolongado.

Torax Cifoescoliótico Tórax escoliótico

 Tórax instável traumático – Fratura de várias costelas, movimentos torácicos paradoxais: Inspiração para dentro e expiração para fora.

• ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES:

 Indicam lesões que aumentam ou reduzem uma estrutura da parede ou de órgãos intratorácicos

Abaulamentos

 Aneurismas, tumores e hipertrofias do VD, derrame pleural

Depressões/retrações

 Atelectasias ou lesões fibróticas

2 – DINÂMICA (Avalia tipo respiratório, ritmo e freqüência da respiração, amplitude, expansibilidade pulmonar).

• TIPO RESPIRATÓRIO (movimentação do tórax e abdome):

 Respiração Torácica – mm. Esterno cleidomastóideo e escaleno (deslocam a parte sup. do tórax para cima e para frente) – comum nas mulheres.

 Respiração toracoabdominal – musculatura diafragmática – nas crianças de ambos os sexos e no homem adulto.

 Parede abdominal – Retrai-se na inspiração, alternância da respiração diafragmática/toracoabdominal etc – fadiga e paralisia diafragmática.

• RITMO RESPIRATÓRIO (forma e a amplitude das IR):

 Respiração dispneica – ICC, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame pleural e anemias graves.

 Respiração de Cheyne-stokes – Dispnéia periódica, respiração profunda intercalados com apnéia. Normalmente associada à sedação ou lesão neurológica: RN normais, ICC grave, AVC, TCE, intoxicações por morfina ou barbitúricos.

 Respiração de Biot – Períodos de apneia que interrompem a sequência das incursões respiratórias – Normalmente associada à lesão cerebral a nível de bulbo: meningite, processos expansivos (neoplasias), hematoma extradural, estado comatoso – mau prognóstico.

 Respiração de Kusmaul – Amplas e rápidas inspirações interrompidas por curtos períodos de apnéia, após as quais ocorrem expirações profundas e ruidosas, sucedidas por pequenas pausas de apnéia – cetoacidose diabética, insuficiência renal com uremia, desnutrição grave.

 Respiração suspirosa – Normalmente associada a neurose de ansiedade

• AMPLITUDE

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