Equipamentos de Proteção Respiratório

No ambiente de trabalho encontram-se numerosos riscos biológicos, físicos, químicos, ergonômicos e psicológicos, desta forma torna-se necessário minimizar os riscos, dependendo do ambiente adotam-se medidas de proteção individual que devem formar a barreira primária entre os trabalhadores e materiais perigosos.

A seleção dos EPI's devem seguir as determinações da avaliação de risco realizada nos ambientes de trabalho. O funcionário deve estar consciente dos riscos expostos e usar EPI's, bem como saber selecioná-los para garantir sua proteção.

A seguir estão descritos alguns tipos de EPI's, focados em proteção respiratória, adequados para cada caso.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) são dispositivos destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A utilização dos EPIS encontra-se regulamentada desde 1978 pelo Ministério do Trabalho (Portaria nº 3.214) através da NR-06 (Norma Regulamentadora). Os EPI’s de fabricação nacional ou não, só poderão ser utilizados com a indicação do Certificado de Aprovação (CA) expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho. Além do CA o fabricante deverá apresentar o Certificado de Registro de Fabricante (C.R.F.) e o importador apresentar o Certificado de Registro de Importador (C.R.I.) ambos emitidos pelo Departamento Nacional de Segurança de Saúde do Trabalho (DNSST).

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente o equipamento adequado ao risco de trabalho em perfeito estado de conservação e funcionamento. A utilização desses equipamentos de proteção individual irão prevenir a contaminação e disseminação de fungos, bactérias e microrganismos causadores de doenças.

As máscaras respiratórias são EPI’s indispensáveis para uma série de atividades profissionais. Sua utilização promove a separação de diversas partículas nocivas ao corpo humano, tal como vapores orgânicos, fumaças e gases potencialmente maléficos, privando o organismo de absorvê-los. A eficiência das máscaras, assim como sua utilização, é também outro fator muito interessante, uma vez que no século XVI, onde, de acordo com relatos históricos o célebre inventor Leonardo da Vinci desenvolveu os primeiros modelos que eram baseados em pequenos pedaços de pano fino umedecidos com água, cujo intuito era a proteção de marinheiros contra envenenamentos.

Hoje, são muitos os modelos de máscaras respiratórias disponíveis no mercado, desde as mais simples e descartáveis, até mesmo as mais modernas e sofisticadas que contam com oxigênio próprio para consumo.

Devemos observar o uso correto destes equipamentos, deve-se colocar a máscara cuidadosamente para cobrir boca e nariz, ajustá-la corretamente para melhor adaptação ao formato do rosto. Evitar tocar na máscara durante o seu uso, trocar a máscara quando apresentar umidade, descartar em recipiente apropriado, não guardar em bolsos ou gavetas e nunca deixar a máscara pendurada no pescoço ou ouvido.