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Estágio Supervisionado em Educação em Serviços de Saúde

Por:   •  13/11/2022  •  Exam  •  951 Palavras (4 Páginas)  •  159 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Escola de Medicina e Ciências da Vida

Curso de Enfermagem

Estágio Supervisionado em Educação em Serviços de Saúde

Prof. Marilin

Maria Karoline Cunha

Outubro Rosa

Atuação na prevenção do CA de Mama

O câncer de mama é uma patologia resultante da multiplicação de células anormais da mama, na qual forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Em 2022, estima-se 66.280 novos casos, sendo considerado a categoria que mais leva ao óbito as mulheres (BRASIL, 2022).

Apesar de a etiologia ser acentuadamente idiopática, alguns fatores parecem aumentar o risco do desenvolvimento do câncer de mama, entre estes estão a genética, emocionais, hormonais e dietéticos (SILVA et al., 2009).

O autocuidado tem como propósito as ações que contribuem de maneira específica, para a integridade das funções e para o desenvolvimento humano. Esses propósitos são expressos mediante ações e, cuja meta do modelo utilizado é ajudar as pessoas a satisfazer as próprias necessidades terapêuticas de autocuidado (SILVA et al., 2009).

O cuidar de si implica em ter intimidade com o corpo, senti-lo, acolhê-lo, respeitá-lo. Cuidar é entrar em sintonia com o ritmo e afirmar-se com ele. O cuidado significa uma relação amorosa com a realidade. Importam investimento de zelo, desvelo, solicitude, atenção e proteção para com aquilo que tem valor e interesse para a pessoa. O cuidado com a saúde é revelado quase sempre nas ações de autocuidado (SILVA et al., 2009).

É fundamental, também para o conhecimento mais aprofundado pela mulher das próprias mamas de forma a familiarizar-se com a forma, tamanho, aspecto da pele e do mamilo, o que vai facilitar precocemente, a detecção de anormalidades possibilitando um bom prognóstico, podendo evitar a mutilação da mama (SILVA et al., 2009).

O autoexame de mama (AEM) é um exame físico, indolor, sem custos financeiros, de fácil realização e que propicia a detecção precoce de uma neoplasia, permitindo uma ação terapêutica eficaz, podendo prolongar a sobrevida da mulher, evitar sequelas físicas graves e as concomitantes sequelas emocionais, sociais e econômicas (SILVA et al., 2009).

Durante o AEM, a mulher deve examinar a simetria, cor, forma, retração da pele ou do mamilo, abaulamentos, fissuras e demais alterações presentes. Uma das técnicas recomendadas para o autoexame das mamas é a palpação circular, iniciando pelo mamilo e vagarosamente se estendendo para a parte externa da mama e axila (SILVA et al., 2009).

Entretanto o autoexame das mamas não fornece base para um rastreamento de qualidade de achados alterados na região, principalmente na detecção precoce de malignidade, para isso a atenção básica estabelece um padrão de rastreamento baseado na consulta de enfermagem ou médica, visando identificar histórico pregresso do paciente, histórico de comorbidades familiares, queixas principais, fatores de risco presentes no cotidiano do paciente; exame físico para identificar achados sugestivos sem diagnóstico confirmado; solicitação de exames complementares e mamografia de acordo com o levantamento realizado (BRASIL, 2016).

Estipula-se no Brasil que a mamografia seja a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos, em casos de achado clínico anterior, a mesma deverá ser realizada anualmente. A atenção básica trabalha com quatro categorias de prevenção e detecção precoce, sendo a primária condizente com hábitos da vida diária, manutenção do peso, estímulo de atividades físicas e redução de consumo de álcool e cessação do uso de tabaco (BRASIL, 2016).

A prevenção secundária consiste no rastreamento em si e, em casos confirmados, fornecer suporte a família de forma integral e encaminhamento para atenção especializada. Na prevenção terciária, a atuação na reabilitação e acompanhamento clínico e o controle da doença. E por fim, a prevenção quaternária se baseia em fornecer informações claras aos usuários bem como evitar ações com benefícios incertos aos pacientes (BRASIL, 2016).

Atuação na prevenção do CA de Colo do Útero

O câncer de colo do útero, é considerado o quarto tipo de câncer mais comum nas mulheres. Entretanto, possui um grande potencial de prevenção e cura se diagnosticado precocemente (BRASIL, 2016).

Contudo, cerca de 12% a 20% das brasileiras entre 25 e 64 anos nunca realizaram um exame de rastreamento do CA de colo de útero. Entre as razões que levam a uma baixa cobertura no rastreamento do câncer de colo do útero encontra-se a dificuldade de acesso e acolhimento enfrentado pelas mulheres, seja pela rigidez na agenda das equipes, que nem sempre está aberta à disponibilidade da mulher, ou ainda por não acolher singularidades (BRASIL, 2016).

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