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Farmacologia

Por:   •  9/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.386 Palavras (14 Páginas)  •  267 Visualizações

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RESÍDUOS SÓLIDOS,UM IMPACTO AMBIENTAL

INTRODUÇÃO

Os Resíduos sólidos vem criando um impacto ambiental enorme de forma que vem prejudicando toda uma sociedade. Por isso iremos tratar de um assunto tão importante e de grandeza mundial, e abordado e todo mundo, mais não muito comentado dentro do meio politico, ainda podemos ver como é mal armazenado nosso lixo e como ainda não há conscientização suficiente dentro da sociedade mesmo com leis explicitas dentro de uma legislação, empresas indústrias e até mesmos pessoas não conseguiram assimilar a importância de um bom armazenamento e a forma correta de esta desprezando esses resíduos e de como é importante para mundo tamanho cuidado,eles podem trazer muitos prejuízos como por exemplo enchentes causado pelos entupimentos de boca de lobo rios poluídos com tiete que se localiza na cidade de São Paulo.

Palavras-Chave: Resíduos sólidos; lixos;. Dejeto

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1. JUSTIFICATIVA

O tema abordado é algo de suma importância individual e coletivo pois meio ambiente depende de nossos cuidados para continua se mantendo vivo e nos também, as pessoas precisam se conscientizar que dessa forma não poderá continuar pois a vida do mundo esta em nossas mãos.

2. DISCUSSÃO

2.1. A assistência ao processo parturitivo sob a condução das parteiras

Por muitos anos a assistência ao parto normal no Brasil era realizada nos domicílios das parturientes com o auxílio das parteiras, profissionais que apesar de não possuírem conhecimento científico eram detentoras de conhecimentos acerca de técnicas, manobras e uso de ervas durante o período gestacional (PAIVA, 1999; CRIZÓSTOMO et al., 2007).

Segundo Paiva (1999) e Bruggemann (2001) essas profissionais, que sobreviviam de outras ocupações já que não recebiam nada, ou quase nada, pelo trabalho como parteiras eram reconhecidas na sociedade pelas suas experiências em partos naturais. Elas realizavam os partos por solidariedade, ajudando a suprir as necessidades das mulheres das comunidades onde moravam.

Porém, a partir do século XX essa prática mudou e com isso houve um significativo crescimento dos partos hospitalares e consequentemente o parto passou a ser institucionalizado. O processo parturitivo deixou de ser visto como o processo fisiológico e natural que é e passou a ser considerado um evento patológico e complexo, possibilitando a introdução de várias práticas intervencionistas, na maioria das vezes desnecessárias, e a presença de vários profissionais da saúde conduzindo o processo do nascimento, diferente dos partos domiciliares realizados pelas parteiras onde apenas o binômio mãe e filho eram os protagonistas desse processo e a parturiente possuía total autonomia e a privacidade necessária (OSAVA, 1997; TORNQUIST, 2002; CRIZÓSTOMO et al., 2007).

2.2. A assistência hospitalar no processo parturitivo

Segundo Castro e Clapis (2005) a visão de que o parto é um processo complexo e patológico, e deve ser tratado como tal, e o grande avanço da tecnologia foram os principais fatores responsáveis pelo que tornou o parto institucionalizado, fazendo o mesmo migrar do domicílio para o hospital.

A tecnologia, sem dúvida, possibilitou grandes avanços no processo do pré-natal, trabalho de parto e pós-parto, tornou-se possível, por exemplo, a futura mãe realizar uma ultrassonografia para saber se o feto está crescendo e se desenvolvendo adequadamente, se possui alguma patologia e qual seria o melhor tratamento após o nascimento. Porém, o avanço da assistência tecnocrática também resultou em alguns pontos negativos, pois possibilitou um crescimento de rotinas desnecessárias, medicalização, procedimentos invasivos e, respectivamente, aumento e diminuição dos partos cesáreos e normais, transformando o parto fisiológico em patológico. Assim é imprescindível destacar que a tecnologia é sempre importante, mas não ao ponto de renunciar a sensibilidade do natural (OSAVA, 1997; TORNQUIST, 2002; CASTRO e CLAPIS, 2005; WROBEL E RIBEIRO, 2006).

A visão do parto como um processo patológico ocasionou um modelo de assistência intervencionista, tornando rotineiro durante o trabalho de parto a utilização de analgesias, anestesias, episiotomia, horas de jejum, frequentes exames de toque, violência verbal e psicológica, posição horizontal obrigatória durante o trabalho de parto e ausência do acompanhante da escolha da parturiente como é estabelecido pela lei 11.108/2005. Essas intervenções, na maioria das vezes, ocorrem sem as justificativas adequadas ignorando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) que estabelece que a proposta não é eliminar tais procedimentos, mas sim reduzi-los apenas a situações de necessidade comprovada (TORNQUIST, 2002; MOURA et al., 2007; SILVA et al., 2011)

Não há justificativas plausíveis para o uso rotineiro desses procedimentos intervencionistas, já que os mesmos, quando ocorrem sem a devida necessidade, não trazem benefício para mãe e nem para o bebê (WROBEL e RIBEIRO, 2006; MOUTA et al, 2008). Castro e Clapis (2005) afirmam que não é necessário invadir tanto a privacidade da mulher durante o trabalho de parto, é dispensável, por exemplo, a realização de toques repetitivos durante esse período, pois há outras formas de saber se está ocorrendo à dilatação e se o parto está evoluindo bem, como acompanhar a quantidade, o tempo e a intensidade das contrações.

Com o uso desenfreado desses procedimentos desnecessários o parto normal convencional, em sua maioria, passou a ocorrer de forma agressiva. A parturiente passou a ser frequentemente desrespeitada e seus diretos e integridade corporal violados fazendo com que a assistência perdesse seu ponto básico: o da parturiente ser a protagonista desse processo parturitivo (TORNQUIST, 2002; CASTRO e CLAPIS, 2005; CRIZÓSTOMO et al.,2007; MOUTA et al., 2008; SILVA et al., 2011)

O parto cesáreo, por sua vez, passou a ser usado sem indicações adequadas. Em decorrência disso, houve uma elevação significativa do número de partos cirúrgicos no país com o passar dos anos (PATAH e MALIK, 2011). Atualmente o índice de cesarianas no Brasil alcança os 52%, chegando a 84% quando se trata da rede privada de saúde, muito distante dos 15 % preconizados pela OMS, estatísticas que tornaram o Brasil líder mundial na realização desse tipo de parto no mundo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014; FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, 2014).

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