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Farmacos cardiovasculares

Por:   •  26/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  7.648 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL - FAC III

CURSO EM GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

Farmacologia

Fármacos que atuam no sistema cardiovascular

CAMPINAS - SP

2015

Fármacos que atuam no sistema cardiovascular

Também chamado de Sistema Circulatório;

Constituído por coração, artérias, veias, vasos linfáticos;

Transporte de oxigênio e nutrientes que sustentam a vida até as células, removem os produtos residuais metabólicos e transportam os hormônios de uma região para a outra do organismo;

Sistema que realiza as funções vitais, portanto um problema com o coração ou vasos sanguíneos podem afetar a saúde de uma pessoa.

    Tipos de medicamentos utilizados para melhorar a função cardiovascular:

Inotrópicos

Antiarrítmicos

Antianginosos

Anti-Hipertensivos

Diuréticos

Antilipemiantes

INOTRÓPICO: Significa que afeta a força ou energia das contrações musculares;

Aumentam a força das contrações cardíacas – Efeito Inotrópico Positivo;

Exemplo de inotrópico: os glicosídeos cardíacos (Cardiotônicos)

                                                      CARDIOTÔNICOS

Constituem um grupo de medicamentos derivados da digital, uma substância que ocorre naturalmente na dedaleira e em determinados sapos;

O cardiotônico mais utilizado é a DIGOXINA;

É utilizada para o tratamento da insuficiência cardíaca porque fortalece a contração dos ventrículos;

Age sobre o SNC a fim de diminuir a frequência cardíaca e as arritmias;

Também utilizada para tratar taquicardias;

A intoxicação por digoxina, possui sinais e sintomas cardíacos , gastrointestinais e neurológicos.

 Antiarrítmico

São utilizados para o tratamento das arritmias cardíacas (distúrbios do ritmo cardíaco normal);São categorizados por quatro classes: I (IA, IB, IC), II, III e IV.Os agentes de classe I consistem nos bloqueadores dos canais de sódio, este é o maior grupo de antiarrítmicos.

QUINIDINA

Controlam as arritmias ao modificar a membrana da célula miocárdica e interferir com o controle das células marcapasso pelo SNA.

Bloqueiam a estimulação parassimpática, aumentando a velocidade da frequência cardíaca.

LIDOCAINA

Utilizados para tratar arritmias ventriculares agudas;

Atuam bloqueando os canais de sódio, diminuindo os riscos de arritmias.

A lidocaína age nas células miocárdicas isquêmicas ou lesionadas, retardando o influxo de sódio e restaurando o ritmo cardíaco.

PROPRANOLOL

Bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos no coração;

Diminuem a força das contrações cardíacas, desta forma, o coração bate com menos vigor, ele não precisa de muito oxigênio para realizar seu trabalho.

Vasodilatadores

Dois tipos: Vasodilatadores diretos e bloqueadores dos canais de cálcio;

Os diretos agem sobre artérias, veias ou ambas;

Os bloqueadores de cálcio atuam produzindo relaxamento arteriolar, evitando a contração da musculatura lisa;

Exemplos diretos: Hidralazina e Minoxidil: São comumente utilizados para tratar hipertensão resistente;

O Nitropussiato é reservado para o uso em crise hipertensiva.

   Exemplos Bloqueadores canais cálcio:

Verapamil, Anlodipino, Diltiazem, Nifedipino.

Estes fármacos aumentam o suprimento cardíaco de oxigênio e diminuem a frequência cardíaca.

Diuréticos

Classe dos diuréticos é uma das mais usadas na medicina, estando indicada em várias doenças como hipertensão e insuficiência cardíaca.

– Furosemida (Lasix)

Diuréticos tiazídicos
– Hidroclorotiazida (Drenol)
– Clortalidona (Higroton, Hygroton)
– Indapamida (Natrilix, Indapen, Fludex, Vasodipin)

Diuréticos poupadores de potássio
– Espironolactona (Aldactone, Spiroctan, Diacqua)
– Amilorida
– Triantereno

Ainda existem o Manitol e a Acetazolamida que são usados apenas em situações específicas.

Cada uma das 3 famílias descritas acima age em um local distinto do túbulo renal, apresenta efeitos desejáveis e adversos diferentes, e estão indicados para doenças distintas.

– Hidroclorotiazida + Amilorida (Moduretic)
– Hidroclorotiazida + Espironolactona (Aldazida, Ondolen)

Mas, apesar do mecanismo de ação distinto, todos eles apresentam uma característica em comum: aumentam a eliminação de sódio (sal) e água pela urina. Na verdade, os diuréticos agem primariamente aumentando a excreção de sódio. Como não podemos urinar sal, o rim aumenta a quantidade de água excretada para poder diluir e eliminar esse sódio todo na urina.

Os diuréticos são indicados principalmente para o tratamento da hipertensão e dos edemas (inchaços). Os dois problemas estão relacionados a excesso de sal no organismo, que como consequência, provocam retenção de água. Para que o diurético exerça seu papel de modo correto, é preciso que o paciente limite sua ingestão de sal durante o uso da droga. Não adianta nada o diurético provocar um aumento na eliminação de sal pelos rins se o paciente está se entupindo de sal na dieta. Para haver resposta clínica, é preciso sair mais sal na urina do que entra pela dieta.

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