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Histologia do Sistema Endócrino

Por:   •  27/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.617 Palavras (11 Páginas)  •  262 Visualizações

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Biologia para Saúde III

Histologia do Sistema endócrino

•Glândulas endócrinas – secretam seus produtos (moléculas biologicamente ativas - hormônios) na corrente sanguínea para os órgãos alvos.

•Hipotálamo e hipófise formam uma unidade (eixo hipotalâmico-hipofisário) que controla as funções de várias glândulas endócrinas (tireoide, suprarrenal, ovários, mamária etc)

•Hipotálamo:

Corresponde ao assoalho do diencéfalo e forma parte das paredes do terceiro ventrículo. Consiste em aglomerados de neurônios, chamado núcleos, alguns dos quais secretam hormônios. As células neuroendócrinas do hipotálamo exercem efeitos positivos e negativos sobre a hipófise através de peptídeos chamados hormônios ou fatores de liberação e de inibição.

Os núcleos supra óticos (mais vasopressina) e para-ventricular (mais oxitocina) estão envolvidos na liberação de oxitocina (felicidade) e vasopressina (antidiurético). As células desses núcleos são muito grandes e seus axônios descem, atravessam o infundíbulo e terminam na pars nervosa. São parte do sistema magno celular.

O tempo de resposta dos fatores hipotalâmicos é muito curto (frações de segundos).

Fica localizado no diencéfalo, abaixo do tálamo.

Funções: manutenção da homeostase do organismo – integra sinais vitais do ambiente externo, de outras regiões do SNC e das vísceras para estão estimular respostas neuroendócrinas, mediadas principalmente pela glândula hipófise. Controla ingesta alimentar, gasto energético, peso e temperatura corporal, sono, reprodução etc

• Hipófise (glândula mestra)

Encontra-se na base do crânio, na cela turca. Também conhecida como glândula pituitária. Possui uma porção anterior (adeno-hipófise: parte glandular) e uma porção posterior (neuro-hipófise: parte neural)

•Adeno-hipófise

Dividida em 3 porções: pars tuberalis, pars distalis (80% da adeno) e pars intermedia (fina, mais próxima a neuro-hipófise). A pars tuberalis rodeia parcialmente o processo infundibular, mantendo a adeno ligada a neuro.

•Neuro-hipófise

Dividida em infundíbulo (subdividido em eminência mediana e processo infundibular) e pars nervosa. Possui dois núcleos formados por neurônios que pertencem ao sistema magno celular. São os núcleos para ventricular e supra ótico

•Núcleo hipotalâmico: neurônios menores que formam o sistema parvo celular. Possuem axônio curto e terminam na porção superior do infundíbulo. Causam efeito trófico sobre a adeno-hipofise. Transportam fatores inibidores e incentivadores para a pars distalis, que é uma rede grande de vascularização

•Sistema porta hipofisário

Tipo especial de vascularização que conecta dois plexos através de veias portais. Existem dois tipos: hipofisial e hepático.

A hipófise recebe suprimento sanguíneo das artérias hipofisárias superior (se dirige para o infundíbulo e se ramifica constituindo o plexo capilar primário. A partir desse plexo surgem as veias portais e se dirigem para a pars distalis, onde se capilarizam de novo formando o plexo capilar secundário) e inferior e elas se intercomunicam pelas artérias trabeculares. Essas artérias derivam da carótida interna.

Representa o meio de comunicação entre o hipotálamo e a adeno-hipofise

HISTOLOGIA:

•Corte holóptico da glândula hipófise

-A parte mais clara é a neuro-hipofise: superiormente infundíbulo e inferiormente processo. É mais clara porque é mais fibrosa, com axônios amielínicos

-A parte mais corada representa a adeno-hipofise – isso ocorre porque ela é mais epitelial

-Coloração azul é a pars intermediaria, mais próxima a neuro-hipofise.

-Em torno do processo infundibular esta a pars tuberalis

•Na pars distalis: sempre mais corada, fica na adeno-hipófise. Formadas por cordões de células epiteliais.

•Fenda hipofisária é o vestígio da bolsa de rathke’s, que deu origem as pars. Fica entre a pars distalis e a intermedia e a pars tuberalis está superior.

•A hipófise é envolvida por uma capsula de tecido conjuntivo denso não modelado que se origina da dura mater, que emite trabéculas e septos que proporcionam sustentação, além de permitir a entrada de vasos sanguíneos e nervos.

•Toda glândula é formada por estroma (capsula e septos que permitem sustentação) e parênquima (parte funcional da glândula)

Estrutura histológica da pars distalis (Questão da prova)

-Formada por cordões celulares de células poligonais apoiados sobre uma membrana basal. Esses cordões estão separados entre si por delicados septos de um tecido conjuntivo frouxo. Os cordões se dispões formando formatos circulares. Tem grande quantidade de capilares fenestrados (ricamente vascularizado para mandar a secreção para a corrente e para ser nutrida). Nos cordões existem dois grupos celulares: células cromofobas (de citoplasma pálido , que já eliminaram a secreção) e células cromófilas (citoplasma bem corado, rosa). Entre as cromofilas tem dois tipos celulares: acidófilas (cora intensamente com corantes ácidos, fica rosa, tem dois subtipos – somatotrófos (produz somatotrofina- horminio do crescimento) e os mamotrofos (ou lactotrofos que produzem prolactina)) e basófilas (cora intensamente com corantes básicos. Fica Azul ou roxo. Possuem 3 subtipos: Tireotrofos (produz TSH que age na tireoide) adrenocorticotrofos (produz ACTH, age no córtex da glândula suprarrenal) e gonadotrofos (produzem FSH e LH, age nas gonodas)).

•Neurohipofise:

Pars nervosa – formada por axônios amielínicos provenientes dos núcleos hipotalâmicos supraoticos e paraventriculares. Esses axônios não são uniformes, possuem corpos de herring que carregam os hormônios vasopressina e oxitocina. Também são formados por células de natureza glial (astrocitos) chamadas de pituicitos e capilares frenestrados (não há barreira hemato). Pode encontrar também mastócitos e fibroblastos. (questão de prova)

Os hormônios no corpo de herring são acompanhados/ligados por uma proteína neuroficina que aumenta o tempo de vida do mesmo na corrente sanguínea. Os pituicitos ficam em contato com corrente sanguínea e retraem os filamentos facilitando a liberação dos hormônios para a corrente.

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