Hormônios Adrenocorticoides
Por: Tamires Campos • 18/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.056 Palavras (9 Páginas) • 1.584 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
Amanda Tércio
Ariane Amorim
Camila da Silva
Douglas Silva
Julia Nery
Keila Rodrigues
Tamires Pereira
Tatiane Gomes
Hormônios Adrenocorticais
Belo Horizonte
2015
Amanda Tércio
Ariane Amorim
Camila da Silva
Douglas Silva
Julia Nery
Keila Rodrigues
Tamires Pereira
Tatiane Gomes
Hormônios Adrenocorsticais
Belo Horizonte
2015
Hormônios Adrenocorticais
Glândulas Adrenais
Possuímos duas glândulas adrenais, cada uma pesa cerca de 4g e se localizam nos pólos superiores dos rins. Cada uma é composta de duas partes distintas medula adrenal e córtex adrenal Os dois principais tipos de hormônios adrenocorticais são: Mineralocosticódes e Glicorticóides secretados pelo córtex adrenal. Os hormônios Adrogênios são secretados em menor quantidade e seus efeitos orgânicos se assemelha ao hormônio masculino testosterona. Mineralacorticóides: Afeta especificamente os eletros dos líquidos extracelulares, sódio potássio particularmente. Glicoides: Exerce importante efeitos que aumentam a concentração sanguínea da glicose.
Sintese e secreção dos Hormônios Adrenocorticais
O córtex Adrenal tem três camadas distantas, que são a zona glomerulosa, zona Fasciculada e a zona reticular
Hormônios Adrenocorticais
Aproximadamente 80% do colesterol é usado para síntese de esteróides fornecido a partir de lipoproteínas de baixa densidade. O transporte do colesterol para o interior das células adrenais é regulado por mecanismo de feedback.
Hormônios Adrenais São Esteroides Derivados do Colesterol
Aproximadamente cerca de 90% a 95% do cortisol plasmático se liga a proteínas plasmáticas principalmente a globulina ligadora do cortisol ou de transcortina e em maior quantidade a albumina.
A ligação dos esteróides adrenais e as proteínas plasmáticas podem servir como reservatório para diminuir as flutuações nas concentrações de hormônios livres.
Os mineralocorticoides tem papel fundamental na regulação das concentrações sanguíneas dos íons sódio e potássio. Quando liberados na corrente sanguínea promovem o aumento da reabsorção de sódio, enquanto aumentam a excreção de potássio nos túbulos renais, assim como nas glândulas sudoríparas. Inversamente, sua ausência causa a rápida eliminação de sódio e a preservação da maior dos íons potássio é preservada.
A aldosterona exerce cerca de 90% de toda a atividade mineralocorticoide das secreções adrenocorticais, mas o cortisol, o principal glicocorticoide secretado pelo córtex adrenal, também contribui significativamente, com atividade mineralocorticoide. Essa atividade mineralocorticoide da aldosterona é cerca de 3.000 vezes maior que a do cortisol, mas a concentração plasmática do cortisol é cerca de 2.000 vezes maior que a de aldosterona. A aldosterona aumenta a reabsorção tubular renal de sódio e a secreção de potássio pelas células epiteliais tubulares renais e faz com que o sódio seja conservado no líquido extracelular enquanto o potássio é excretado na urina. O excesso de aldosterona no plasma é o aumento da quantidade total de sódio e a redução da quantidade de potássio no líquido extracelular (Provoca hipocalemia, fraqueza muscular e aumenta a secreção tubular de íon hidrogênio ). A ausência total de aldosterona provoca a perda transitória de 10g a 20g de sódio na urina por dia, ao mesmo tempo que o potássio é rigorosamente mantido conservado no líquido extracelular. O excesso de aldosterona aumenta o volume do líquido extracelular e a pressão arterial, mas apresenta um pequeno efeito sobre a concentração plasmática de sódio. Isso ocorre porque quando o sódio é reabsorvido pelos túbulos, ocorre a absorção osmótica simultânea de quantidade quase equivalente de água. Além disso, pequenos aumentos na concentração de sódio no líquido extracelular estimulam a sede. A aldosterona estimula o transporte de sódio e potássio nas glândulas sudoríparas e salivares nas células epiteliais intestinais além de estimular o sistema de segundo mensageiro do fosfatidilisitol. O efeito sobre as glândulas sudoríparas é importante para conservar o sal corporal em ambientes quentes, e o efeito sobre as glândulas salivares é necessário para conservar o sal quando se perde uma grande quantidade de saliva. A aldosterona também estimula a absorção intestinal de sódio, especialmente no cólon, o que previne a perda de sódio nas fezes.
A deficiência de aldosterona provoca hipercalemia e toxicidade cardíacao.
A sequência celular de eventos que levam ao aumento da reabsorção de sódio é:
Primeiro: a aldosterona se difunde facilmente para o interior das células epiteliais tubulares.
Segundo: No citoplasma dessas células, a aldosterona se combina a receptores mineralocorticoides protéicos citoplasmático.
Terceiro: O complexo aldosterona receptor ou um produto desse complexo se difunde para o núcleo, onde pode passar por maiores alterações, induzindo finalmente uma ou mais porções do DNA a formar um ou mais tipos de RNA mensageiro.
Regulação de Secreção Aldosterona
A ação da aldosterona é basicamente nos rins, a percepção de uma menor pressão de filtração pelas células do aparelho justa glomerular nos rins leva a secreção de uma proteína proteolítica chamada renina. Outros estímulos para secreção de renina são alterações na concentração de sódio e cloreto, percebidos pela mácula densa, e estímulo simpático via enervação aferente no aparelho justa glomerular. Uma vez secretada, a renina, atua sobre o angiotensinogênio hepático, clivando-o em um pequeno peptídeo, a angiotensina I (decapeptídeo – 10 resíduos de aminoácidos), a angiotensina I é clivada a angiotensina II (octapeptídeo – 8 resíduos de aminoácidos ).
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