Monitorização Hemodinamica
Por: ENFERMAGEM FASC • 21/9/2015 • Resenha • 490 Palavras (2 Páginas) • 554 Visualizações
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA INVASIVA: faz-se através da introdução de um cateter numa artéria e a ligação deste cateter a um sistema de fluxo de alta pressão, com soro heparinizado. As artérias geralmente escolhidas são a radial ou a femoral. É utilizada nos casos que há necessidade de uma monitorização contínua da pressão arterial e permite um rápido acesso para obter gasometria arterial ou outras amostras laboratoriais.
INDICADOS PARA: hipotensão ou hipertensão grave; arritmias graves; grandes cirurgias. vasoconstrição periférica; oscilações súbitas da pressão arterial.
PARA MAIOR PRECISÃO: é necessário manter o nível do transdutor no ponto de referência zero, limitar o uso de torneiras de três vias, retirar todas as bolhas de ar do sistema e calibrar o transdutor para uma pressão atmosférica anterior ao seu uso.
RISCOS E COMPLICAÇÕES: comprometimento vascular (ex.: trombose; hematoma; espasmo vascular); infecção local e sistêmica; lesão nervosa (neuropatia compressiva); formações aneurismáticas; fístulas arteriovenosas; necrose e gangrena dos dígitos; etc.
CUIDADOS ESSENCIAIS: utilizar cateter 16-20G inserido na artéria radial ou artéria dorsal pediosa; evitar as artérias braquial e femoral; manter penso seco, estéril e compressivo no local; retirar as bolhas de ar do sistema; utilizar técnica asséptica na manipulação, etc.
MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC): são utilizados para indicar as pressões cardíacas direita (pressão de enchimento do lado direito ou a pré-carga do ventrículo direito) e o estado de hidratação. Podem também ser utilizados para administração intravenosa de fármacos por períodos longos.
DETERMINANTES: o volume de sangue circulante, o tónus vascular e a função ventricular direita.
INDICAÇÕES: avaliação da função cardíaca; colheita de sangue; infusão de medicamentos; passagem de marcapasso; passagem de cateter da artéria pulmonar.
RISCOS E COMPLICAÇÕES: perfuração da veia cava superior, laceração do ventrículo direito, lesões no plexo braquial, migração, embolia e infecção do cateter, sepsis.
CUIDADOS ESSENCIAIS: inserir o cateter venoso central na jugular interna ou na veia subclávia utilizando técnica asséptica (MÉDICO); preencher o sistema com solução salina fisiológica; retirar qualquer bolha de ar do sistema de medida; manter local de punção com curativo estéril; utilizar técnica asséptica para manuseio do sistema; não deixar o cateter por mais que 5 dias, etc.
MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO INTRACRANIANA (PIC): É A implantação de um cateter através do crânio, no espaço subaracnoídeo ou no ventrículo cerebral. É utilizado para controlar as alterações na pressão dentro da cavidade craniana em doentes com PIC instável ou que apresentem hipertensão intracraniana, também pode ser utilizado para aspirar líquidos cefalorraquidianos para análise ou exames bacteriológicos.
CAUSAS COMUNS DE HIPERTENSÃO INTRACRANIANA: trauma craniano grave; hemorragia intraventricular; meningite; envenenamento por chumbo; hipervitaminose A, etc.
CUIDADOS ESSENCIAIS: posição da cabeça (posição neutra e cabeça elevada em 30º), temperatura corporal (evitando a hipertermia e a hipotermia), e monitorização hermodinâmica (é recomendada a instalação de um cateter arterial, para medida de Pressão Arterial Média contínua, e cateter central com medida de pressão venosa central (PVC).
MONITORIZAÇÃO DA ARTÉRIA PULMONAR: introdução do cateter de Swan-Ganz, pela veia subclávia ou pela veia jugular interna até a artéria pulmonar. Possui um balão na ponta distal.
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