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O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Por:   •  30/5/2021  •  Artigo  •  5.998 Palavras (24 Páginas)  •  447 Visualizações

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INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL CECÍLIA MARIA DE MELO BARCELOS

FACULDADE ASA DE BRUMADINHO

Curso de Enfermagem

Andréia Rezende da Silva Soares

Gabriella Eliza de Oliveira Santos

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Brumadinho

2020

Andréia Rezende da Silva Soares

Gabriella Eliza de Oliveira Santos

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Educacional Cecília Maria de Melo Barcelos, Faculdade Asa de Brumadinho, como requisito parcial para obtenção do título de Enfermeiro.

Área: Enfermagem

Orientadora: Luciana Joaquina de Vasconcellos

Brumadinho

2020

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Andréia Rezende da Silva Soares[1]

Gabriella Eliza de Oliveira Santos[2]

Luciana Joaquina de Vasconcellos[3]

RESUMO

Estudos mostram que os homens têm problemas em reconhecer suas necessidades, desenvolvendo o pensamento ilusionista que renuncia a probabilidade de adoecer. Este trabalho busca explicar os temas abordados na Política Nacional da Atenção Integral à Saúde do Homem (Direitos sexuais e direitos reprodutivos, Adolescência e velhice, Violência, População privada de liberdade e Pessoas com deficiência), ressaltando a atuação do enfermeiro frente aos mesmos. Na ESF o enfermeiro realiza atividades de prevenção, promoção e reabilitação da saúde, além de avaliar o desempenho dos trabalhadores e gerar indicadores para o município.  No Brasil encontra-se um alto índice de morbimortalidade entre os homens, que pode ser evitado com discussões e debates em relação a políticas de saúde. Sendo assim evidenciadas as barreiras para a implantação da PNAISHnas APS.

Palavras Chave:Saúde do homem; Atenção primária a saúde; Enfermagem.

ABSTRACT

        Studies show that men have problems recognizing their needs, developing illusionist thinking that renounces the probability of falling ill. This paper seeks to explain the topics covered in the National Policy for Integral Attention to Men's Health (sexual and reproductive rights, adolescence and old age, violence, people deprived of liberty and people with disabilities), highlighting the role of nurses in relation to them. In the FHS, nurses carry out activities for the prevention, promotion and rehabilitation of health, in addition to assessing the performance of workers and generating indicators for the municipality. In Brazil, there is a high rate of morbidity and mortality among men, which can be avoided with discussions and debates regarding health policies. Thus, the barriers to the implementation of PNAISH in PHC are highlighted.

KEYWORDS: Men's health; Primary health care; Nursing.

  1. INTRODUÇÃO

Atenção Primária à Saúde (APS) também denominada Atenção Básica, é definida como um conjunto de ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de riscos e agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde do indivíduo ou de sua coletividade, sendo a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS)(BRASIL, 2017).

A Política Nacional da Atenção Básica (2017) considera as unidades básicas de saúde como potenciais espaços para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde por meio da educação em saúde (BRASIL, 2017). Desde sua criação e expansão através do Programa de saúde da família em 1994, sua oferta de serviços de forma hierárquica e em rede, representam a maior disponibilização de ações de saúde nos espaços públicos. Para isso é necessário que os profissionais inseridos nesse ambiente desempenhem ações de cunho preventivo à população adstrita desde a sua concepção até a senescência, sem exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, crença, entre outros.

Entretanto no contexto das práticas na APS é notável a carência de ações voltadas especificamente para alguns grupos, como a saúde do homem, relativo ao grupo; destaca-se a baixa procura e adesão aos serviços e tratamentos propostos, o que incide de forma negativa na saúde individual. Estudos comparativos entre homens e mulheres revelam maior vulnerabilidademasculina em relação às doenças crônicas dentre os homens do que em mulheres. (SAMPAIO et al, 2017)

Os profissionais que atendem a população masculina na APS precisam conhecer profundamente as particularidades que envolvem tanto as ações individuais, como em grupo do processo saúde – doença envolvendo os homens. Deste modo, o enfermeiropode atuar de forma significativa detectando respostas humanas e constituindo estratégias que promovam a recuperação da saúde e\ou a melhoria do bem estar da pessoa,sendo essencial na relação terapêutica Enfermeiro-paciente uma postura responsável, acolhedora e humana que favoreça a formação de vínculo com vistas ao cuidado compartilhado centrado na pessoa, para o efetivo desenvolvimento de ações de promoções a saúde e prevenções de doenças de forma sistematizada. (OLIVEIRA et.al, 2015)

        Sendo assim, visando da consolidação de serviços e ações em redes de cuidados da saúde ao homem, instituiu-se em 2008 a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), com o desígnio principal de promover ações que contribuam expressivamente para a compreensão da realidade individual masculina nos seus diversos argumentos socioculturais e político-econômicos (BRASIL, 2009).

Estudos recentes revelam múltiplos fatores que podem ser considerados como dificultadores nas ações de saúde voltadas para a população masculina, estas podem ser divididas em dois grandes grupos, o primeiro relativo ao gênero, como dificuldades de reconhecer seus problemas e necessidades em saúde, pensamento ilusionista que renuncia a probabilidade de adoecer, autopercepção da saúde como boa/ ótima e falta de tempo para buscar ações para otimizar a saúde; buscando o serviço mediante apenas o início de sintomas; e o segundo ao serviço de saúde como dificuldade de acesso e despreparo dos profissionais de saúde em abordar questões próprias do gênero.

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