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O Trabalho de Extensão

Por:   •  11/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.896 Palavras (8 Páginas)  •  89 Visualizações

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PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE)

CÓDIGO:

PEX-MDL-54

APROVADO POR:

Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação

DATA:

27/07/2022

VERSÃO:

00

[pic 1]

Saúde pública, redução de danos e a prevenção das infecções no pré e pós transplante.

DADOS DO ROJETO

CURSO(S) PROPONENTE(S):

Enfermagem

ÁREA TEMÁTICA:

Saúde Coletiva

DISCENTES RESPONSÁVEIS:

Juliana Déborah Ramos de Magalhães- Matrícula: 01586532  

Babara Thaês da Silva Oliveira – Matrícula: 01591147

QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO

2

Introdução: 

Este projeto tem como objetivo observar, abordar, estudar e elaborar métodos explicativos para
orientação de pacientes imunossuprimidos e transplantados de medula óssea, com o intuito de diminuir a taxa de mortalidade destes
indivíduos por infecções em seus diferentes aspectos. Levando em consideração 
os 3 estágios de
imunossupressão do pós transplantado que são:
1º - Do primeiro mês pós transplante, onde o paciente
está em queda imuno, sem muito efeito da
imun
idade no organismo. Neste período o risco de infecção se dá pelos germes da pele,
principalmente se o paciente
está colonizado por estar muito tempo no ambiente hospitalar,
geralmente são germes de pele multi resistentes.

2º - Do segundo ao sexto mês pós transplante, o risco é maior pelo efeito da imunossupressão. Neste período está no efeito master, que chamam de período lua de mel do transplantado, pois tem o risco de
rejeição e assim se potencializa a imunossupressão dele. Os tipos de infecção que mais se tem
neste período são os germes universais, germes que que estão no nosso meio no dia a dia, mas que
não geram problemas em pessoas
imunocompetentes. Como por exemplo a toxoplasmose,
pneumocistose, pneumocystis, dentre outros.

3º - Após o sexto mês, já se observa infecções que o paciente não transplantado também teria, por
exemplo a Pneumonia por pneumococos, infecção urinária pela bactéria
escherichia coli, que causa
doenças em pacientes imunossuprimidos ou não.

Nem sempre estes pacientes do período pós transplantem tem indicação de permanecerem intern
ados, pois o risco de ter contato com germes de ambiente hospitalar é muito grande
. Por isso, estes
pacientes são
encaminhados, na grande maioria, a casas de apoio para o período de
acompanhamento
ambulatorial pós transplante.

Seguindo o exemplo da história da enfermeira Florence Nightingale, ela que foi pioneira no tratamento humanizado de pacientes, criou métodos eficazes a partir de seu poder de observação, onde conseguiu reduzir a mortalidade quase pela metade, observando que os indivíduos estavam morrendo mais por infecções, pela falta de higiene e saneamento dos hospitais de campanha, do que pelos próprios ferimentos de guerra. Ela começou a incentivar a higienização das mãos, banhos, abertura de janelas e portas para a circulação de ar. Estimulou o saneamento básico, deu ideia de esgotos, higienização do corpo para retirada de sujeiras e com isso ela conseguiu reduzir a mortalidade por infecção em mais da metade, apenas com essas noções de ambiente.

Iremos orientar esses pacientes que estão hospedados em casas de apoio para recém transplantados, as formas corretas de manter hábitos de higiene pessoal, alimentar e ambiental. Também da profilaxia, que são métodos de como se evitar doenças, medidas de higiene, atividades físicas, cuidados com a alimentação, vacinação etc.

Objetivo: Os objetivos deste projeto são:

Contribuir na educação/conscientização do
público alvo (imunossuprimidos).

Apresentar a importância destes cuidados para que haja saúde durante os períodos de pós transplante, até a remissão da doença, que foi a causadora da necessidade do transplante.

Capacitar estes pacientes para o auto cuidado, e cuidado com o próximo.

Enriquecer a nós, quanto alunos, com os conhecimentos das pesquisas feitas sobre doenças que necessitam de tratamento com transplantes, sobre noções de higienes e profilaxias, sobre estudos de metodologias para aplicação de todo conhecimento adquirido nestas pesquisas.

Caracterização da área: Projeto será executado na cidade do Recife PE que tem os seguintes dados:

Área Territorial - 218,843 km²   [2022]
População - 1.488.920 pessoas.
Densidade demográfica - 6.803,60 hab/km²    [2022]
Escolarização 6 a 14 anos - 97,1%  [2010]
IDHM Índice de desenvolvimento humano municipal - 0,772  [2010]
Receitas realizadas - 4.863.813,57 R$ (×1000)  [2017]
Despesas empenhadas - 4.359.406,35 R$ (×1000) [2017]
PIB per capita - 30.427,69 R$  [2020]

  • [pic 2][pic 3]

Figura 1 - Distribuição das leucemias na população infanto-juvenil, residente na Região Metropolitana do Recife-PE, de acordo com as faixas etárias no período de 2010 a 2014 (fonte: INCA).

  • [pic 4][pic 5]

Figura 2 - Distribuição das leucemias na população infanto-juvenil, residente na Região  Metropolitana do Recife-Pe, de acordo com o Sexo no período de 2010 a 2014 (Fonte - INCA).

  • [pic 6][pic 7]

Figura 3 - Mortalidade das Leucemias, linfoide e mieloide, na população infanto-juvenil, residente na região metropolitana do Recife-PE no período de 2012 a 2017 (Fonte DATASUS).

  • [pic 8][pic 9]

Figura 4 - Mortalidade por leucemias de acordo com os municípios da região metropolitana do Recife-PE no período de 2012 a 2017 (fonte: DATASUS).

Após análises dos bancos de dados do INCA e DATASUS, utilizando alguns períodos diferentes, pode-se dizer que na população infanto-juvenil que mora na Região do Recife e Grande Recife, foi visto que as leucemias linfoides são as mais incidentes na primeira infância, devido a fatores genéticos e hereditários, mesmo o câncer não tendo estas caracteristicas tão comum nesta faixa etária. O sexo masculino é o mais atingido pelas leucemias, mas não se tem um motivo para essa prevalência, e existem vários estudos para justificar essa condição. Em relação ao índice de mortalidade, o pior prognóstico é por leucemia linfoide e na faixa entre 10 e 19 anos. E de acordo com os dados disponíveis no DATASUS, A cidade Do Recife apresentou o numeros elevados de óbitos em relação a outras cidades da RMRPE, mas pode ser um quantitativo maior ou menor. Portanto, faz-se  necessário realizar esses perfis para poder melhorar as ações do poder público na questão de assistência, diagnóstico, tratamento e promoção a saúde dos pacientes nessa população, já que é incomum e de difícil detecção.

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