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Resumo: a atuação do enfermeiro frente aos cuidados de paciente terminal e unidade de terapia intensiva

Por:   •  8/5/2016  •  Resenha  •  4.094 Palavras (17 Páginas)  •  1.080 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS

CAMPUS 3

CURSO DE ENFERMAGEM

HISTÓRIA E EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM

Resumo: a atuação do enfermeiro frente aos cuidados de paciente terminal e unidade de terapia intensiva

CINDY DOLL SCHMIDT

CAMPINAS

2014

1. Cuidados paliativos aos pacientes terminais: percepção da equipe de enfermagem

        A introdução do artigo conta sobre: os limites da vida foram estendidos por causa dos avanços médicos e tecnológicos, como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s).

        Cuidar de indivíduos com doenças terminais e seus familiares é chamado de “cuidado paliativo”. Deve-se dar qualidade de vida, assim, aplica-se as habilidades do cuidar, relacionados a sofrimento, dignidade e apoio.

        O objetivo do estudo foi: compreender o significado do cuidado paliativo para a equipe de enfermagem de um Hospital Público do interior de Minas Gerais.

        A metodologia foi: abordagem qualitativa, exploratória e análise de conteúdo. A amostragem foi determinada por saturação.

        Na categoria “percebendo a necessidade de humanizar o cuidar dos pacientes terminais”, percebe-se que a equipe de enfermagem coloca muitas vezes o ser humano e segundo plano. Precisa-se ter sensibilidade e se colocar no lugar do outro.

        Na categoria “presença da família: ligações no fim da vida”, a morte é diferente para cada pessoa. A família estará presente e envolvida até o final da vida com os seus membros. Por isso, quando se trata de pacientes terminais o familiar procura uma relação de confiança e zelo com o profissional de saúde, tanto através de procedimentos técnicos quanto por meio de uma atenção diferenciada.

        O prolongamento da doença terminal é um processo doloroso. Uma boa relação de contato e afeto familiar pode promover a “estabilização” no tratamento, podendo até contribuir na redução da angústia e no aumento da confiança na equipe.

        Na categoria “necessidades básicas do paciente terminal”, precisa ter a percepção para as queixas verbais e não verbais do paciente, a sua privacidade, o respeito ao sono, o controle da dor. A atuação da enfermagem é indispensável para proporcionar um aproveitamento da melhor forma possível do tempo que resta ao paciente terminal.

        Na categoria “despreparo da equipe para lidar com o processo de morte”, dentro de uma UTI, o profissional de saúde incorpora competência técnico-científica, humana e ética, com consciência do que está fazendo. Mas a equipe da enfermagem e de outros profissionais de saúde tem falta de conhecimento no que se refere à comunicação e ao manejo do paciente sem possibilidades de cura. Precisa-se aprender a considerar os sentimentos dos outros.

        Na categoria “respeitar os limites do paciente: reanimar ou não reanimar?”, antigamente, o médico assumia uma postura paternalista em relação ao paciente, tomava todas as decisões sobre o tratamento sem dar muito espaço à vontade do paciente.

        Um dos momentos mais críticos na prática dos cuidados paliativos é o de decidir, juntamente com o paciente e sua família ou responsável, quais condutas devem ser executadas em caso de morte eminente, e dependendo da escolha, depara-se com diferentes processos de morrer: distanásia que implica em morte lenta e com muito sofrimento; eutanásia, que é o ato médico que tem com finalidade eliminar a dor e a indignidade da doença crônica, através da morte de seu portador.

        Mesmo quando não se tem possibilidade de cura, precisa-se cuidar e proporcionar dignidade e respeito aos limites de quem não quer viver sofrendo.

Considerações finais

        Nas considerações finais, Conclui-se que cuidar de pacientes terminais exige muito mais do que conhecimentos técnico-científicos, requer a compreensão a fundo de sua individualidade, a partir de um relacionamento interpessoal de valorização da pessoa humana contribuindo, consequentemente, com o processo de humanização dos cuidados paliativos.

2. O Enfermeiro de Unidade de Tratamento Intensivo: Refletindo sobre seu Papel

        Na introdução, o enfermeiro de Unidade de Tratamento Intensivo (U.T.I) precisa estar preparado para atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil.

        O estudo tem como objetivo: discorrer sobre o papel do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva.

        Na categoria “unidade de tratamento intensivo- UTI”, elas foram criadas por ter necessidade de atendimento do cliente cujo estado crítico exigia assistência e observação contínua de médicos e enfermeiros. A UTI é um lugar que atende pacientes graves ou de riscos que necessitam de assistência médica e de enfermagem continuamente e possui equipamentos e recursos humanos especializados.

        Na categoria “o papel do enfermeiro da unidade de tratamento intensivo”, pode-se dizer que o conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde a administração e efeito das drogas ate o funcionamento e adequação de aparelhos, atividades estas que integram as atividades rotineiras de um enfermeiro desta unidade e deve ser por ele dominado.

        O enfermeiro precisa obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas. Precisa coordenar a equipe de enfermagem, como também ter conhecimento científico, prático e técnico, para poder tomar decisões rápidas e concretas, transmitindo segurança a toda equipe e principalmente diminuindo os riscos que ameaçam a vida do paciente. Ele deve ser tranquilo, ágil, ter raciocínio rápido. O enfermeiro precisa ser o elo de ligação entre o paciente  e a equipe multiprofissional.

        Na conclusão, diz-se que o enfermeiro é o responsável pelo acompanhamento constante do paciente, assim, precisa manter a homeostasia do paciente e o bom funcionamento da unidade.  Ele cuida de indivíduos nas diferentes situações críticas dentro da UTI, de forma integrada e contínua com os membros da equipe de saúde. Compete ainda a este profissional avaliar, sistematizar e decidir sobre o uso apropriado de recursos humanos, físicos, materiais e de informação no cuidado ao paciente de terapia intensiva, visando o trabalho em equipe, a eficácia e custo-efetividade. Na educação do enfermeiro de UTI precisa ter: compromisso contínuo com seu próprio desenvolvimento profissional, e responsabilizar-se pelo processo de educação em saúde  dos indivíduos e familiares sob seu cuidado, contribuindo com a qualificação da prática profissional, construindo novos hábitos e desmistificando  os conceitos inadequados atribuídos a UTI.

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