SISTEMA DE EMERGENCIA MÉDICA
Por: agdamiranda • 9/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.293 Palavras (6 Páginas) • 271 Visualizações
SISTEMA DE EMERGÊNCIA MEDICA
É um serviço de emergência que presta assistência pré-hospitalar a situações traumáticas e clínicas agudas ou súbitas, transporte para hospitais ou qualquer outro transporte de vítimas com lesões ou condições que impossibilitem de fazê-lo por conta própria.
A função dos serviços de emergência médica é prestar tratamento a quem necessite de intervenção médica de urgência, tendo por objetivo estabilizar o paciente e atingir um nível de cuidados minimamente satisfatório, de modo a poder transportar a vítima em segurança para a próxima etapa no processo.
Informações necessárias ao acionar o SEM:
- Local de ocorrência do evento (com pontos de referência, se possível);
- O número do telefone do qual você está falando;
- O que aconteceu no local (acidente de trânsito, queda, afogamento ou outros);
- O número de vítimas envolvidas no acidente;
- Condições das vítimas;
- Quais as medidas que já foram instituídas.
Fases do SEM
Identificação: o momento em que alguém percebe a existência de uma ou mais vitimas de acidente ou doença súbita.
Alerta: é a fase que se contata os serviços de emergência
Pré-socorro: manobras de suporte básico de vida que devem ser efetuadas até a chegada do socorro.
Socorro no local do acidente: são os cuidados de emergência iniciais efetuados as vitimas de doença súbita ou acidente, com o objetivo de estabilizar e diminuir o risco de morte.
Cuidados durante o transporte: Consiste no transporte do doente desde o local da ocorrência até à unidade de saúde adequada, garantindo à vítima a continuação dos cuidados de emergência necessários. Podendo ser aéreo, terrestre e marítimo.
Tratamento Definitivo: fase de tratamento definitivo corresponde ao tratamento da vítima no serviço de saúde adequado e pode incluir a intervenção de um estabelecimento de saúde onde ocorrem cuidados de estabilização e a posterior transferência para um hospital onde ocorre o tratamento mais adequado à situação.
CORRENTE DE SOBREVIDA
Salvar uma vida envolve uma sequência de passos. Cada um deles influencia a sobrevivência. Esses passos são frequentemente descritos como os elos da “corrente de sobrevivência”.
A corrente de sobrevivência é o conjunto de procedimentos que permitem salvar vitimas de parada cardiorrespiratória. Cada passo da cadeia é importante para que o resultado final seja o melhor, uma vida salva.
Os quatros elos da cadeia de sobrevivência são:
- Ligar para o Sistema de Emergência Médica da região;
- Iniciar as manobras de Suporte Básico de Vida;
- Desfibrilação precoce;
Ligar para o S.E.M da região:
O rápido acesso ao Sistema de Emergência assegura o resultado final da cadeia de sobrevida. Cada minuto que se passa sem ligar para o socorro, reduz a possibilidade de sobrevivência da vitima.
Manobras de SBV:
As manobras adequadas de SBV permite ganhar tempo mantendo alguma circulação na vitima, até a chegada do socorro. Para que a vitima tenha maiores chances de sobrevivência é importante que as manobras sejam iniciadas adequadamente.
Desfibrilação Precoce:
Esse procedimento deve ser o mais precoce possível. A maioria das paradas cardiorrespiratórias em adultos ocorre devido a uma perturbação do ritmo cardíaco a que se acha Fibrilação Ventricular. Esta perturbação caracteriza-se por uma atividade elétrica caótica de todo o coração, em que não há concentração do musculo cardíaco e não é bombeado sangue para o organismo. Sendo assim, o único tratamento eficaz para isso é a desfibrilação que consiste na aplicação de um choque elétrico, externamente a nível do tórax da vitima, para que a passagem da corrente elétrica pare a atividade que apresente.
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Os aspectos éticos e legais, visam a melhor relação interpessoal e favorece o correto processo diagnostico e terapêutico. Assim todos os profissionais que atuam na área de saúde devem adotar os principais conceitos éticos e legais no atendimento de emergência.
- Responsabilidade:
Conceitua-se responsabilidade como responder pelos seus atos, e se esse ato por acaso trazer consigo um dano físico, moral ou patrimonial para alguém, haverá responsabilidade de reparação de dano.
- Consentimento Informado:
Não é algo frequente o pedido de um documento de consentimento informado nos atendimentos de urgências e emergências. Obter o consentimento do paciente é um dever expresso no artigo 46 do CEM.
“CEM - Art. 46– É vedado ao médico efetuar qualquer procedimento médico sem o esclarecimento e consentimento prévios do paciente ou de seu responsável legal, salvo iminente perigo de vida.”
É recomendável que o pedido seja feito em situações de amputações, cirurgias de alto risco, mas não deve constranger o paciente ou a família.
- Responsabilidade Civil:
Com base no Código Civil aquele que por ação ou omissão voluntaria, negligencia ou imprudência, causar dano a aguem, será obrigado a reparar o dano. A obrigação de reparar ou indenizar por dano decorrente de exercício profissional atinge qualquer pessoa que venha a causar dano ou prejuízo a alguém no exercício de seu trabalho profissional.
- Prioridade no Atendimento:
A ordem é que deverão ser atendidos prioritariamente os mais graves, mas todos devem ser atendidos. Por exemplo, quando acontecem acidentes com transportes coletivos, em que ao mesmo tempo surgem dezenas de feridos. Nesses casos, o profissional que atende urgências terá de tomar decisões que beneficiem o maior numero de sobreviventes. Isto acontecerá na triagem de quem podara se beneficiar dos recursos existentes, optando em primeiro lugar, por aquelas pessoas que julgar em estado grave, enquanto outras que apresentem lesões menores devem ser colocadas em situação confortável, para que possam aguardar a sua assistência até que as coisas se acomodem.
...