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TIPOS DE OSTOMIA

Por:   •  7/6/2015  •  Resenha  •  5.581 Palavras (23 Páginas)  •  526 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho objetiva explicar, conhecer e identificar alterações causadas pela confecção de uma ostomia, em uma visão geral sobre o processo de viver do paciente ostomizado. Após a cirurgia, há um período de adaptação, mudanças de sua imagem corporal e de alterações complexas e limitadoras que podem levar o paciente a necessitar de adaptação para o enfrentamento e superação. Estas mudanças podem proporcionar o aparecimento de sentimentos negativos como a mutilação, invalidez, incapacidade, raiva, depressão, entre outros, que podem gerar uma série de obstáculos na reintegração e ajustamento à vida familiar, social e laborativa. Cada paciente, na sua singularidade, possui crenças e valores específicos, que determinam diferentes tomadas de enfrentamento às doenças e suas seqüelas, sendo assim, a adaptação requer um tempo individual. A necessidade do estoma reflete-se no aspecto físico, psicológico, e social, em uma ótica multidisciplinar e na busca de qualidade de vida, necessitando de suporte social principalmente através da família, que o ajudará na reabilitação de seu convívio social e na recuperação da capacidade produtiva do paciente ostomizado.

1 SISTEMA DIGESTÓRIO HUMANO

A nutrição é o fenômeno responsável pela renovação de substância e abastecimento do organismo humano. A nutrição consiste na obtenção de nutrientes indispensáveis para garantir a energia necessária para realização de suas atividades, responsáveis pela manutenção de sua vida. Ou seja, sem alimento, não há energia, sem energia, não há atividade, sem atividade, não há vida.

Os seres humanos obtêm essa energia se alimentando, mas, as moléculas desses alimentos tendem a ser complexas e grandes, então para que essas moléculas entrem dentro das células e lhe forneçam energia, tais moléculas devem ser decompostas em outras bem menores, que possam atravessar a membrana plasmática e alcançar o meio intracelular. Esse processo de “degradação” das macromoléculas em micromoléculas é chamado de digestão.

 Órgãos envolvidos no processo de digestão

BOCA

O Alimento é introduzido no organismo através da boca onde sofre as primeiras etapas da digestão: digestão mecânica, pela mastigação, e digestão química, através da saliva. Os dentes trituram os alimentos transformando-os em partículas menores que serão deglutidas posteriormente. Na saliva à presença de uma enzima chamada amilase que inicia o processo de desdobramento das moléculas de amido em moléculas de maltose. Logo depois disso o alimento é deglutido e desce através da faringe e esôfago até alcançar o estômago.

LARINGE E ESÔFAGO

A laringe é um tudo de formato irregular onde esta apresenta uma entrada denominada glote e acima dessa há uma válvula chamada epiglote. Quando há o movimento de deglutição, a laringe sobe e há o fechamento da sua entrada pela epiglote, impedindo a penetração do alimento nas vias aéreas. Esse então cai no esôfago, cuja única função é encaminhar substâncias ao estômago para serem digeridas.

ESTÔMAGO

O estômago tem a forma de uma bolsa localizada no abdômen, logo abaixo do diafragma. Considerado uma dilatação do esôfago.

A entrada desse órgão é denominada cárdia, apresenta uma curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A saída do órgão corresponde a uma região estreita chamada piloro provido de um esfíncter. Pelo piloro, o bolo alimentar, após a digestão gástrica, passa para o intestino delgado.

O estômago destina-se, essencialmente, á digestão inicial das proteínas. Nesse orgão à ação do suco gástrico constituído basicamente de ácido clorídrico e enzima pepsina. Nesse órgão não ocorre à digestão de carboidratos e lipídios.

Na parede desse órgão há glândulas responsáveis pela liberação desse suco gástrico. A pepsina é uma enzima que só realiza suas funções em meio ácido, por isso, age no suco gástrico juntamente com o ácido clorídrico. Essas secreções, tanto de acido clorídrico quanto de pepsina são reguladas por ação hormonal cujos principais hormônios envolvidos são a gastrina e a enterogastrona. (FIGURA 1)

INTESTINO DELGADO

Do estômago o alimento passa para a primeira porção do intestino delgado, o duodeno. No duodeno o alimento recebe uma descarga de bile (produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar), e de suco pancreático (secreção rica em enzimas proteolíticas, lipolíticas e glicolíticas derivado do pâncreas).

A bile serve para emulsificar as gorduras, fragmentando-as em gotículas tão pequenas que tornem mais eficaz a ação das lipases do suco pancreático sobre as moléculas lipídicas do bolo alimentar. O suco pancreático contém, além das lipases, outras enzimas de relevante importância, tais como tripsina e a quimotripsina, a amilase pancreática e as nucleases.

Apesar de ser o suco gástrico abundante em enzimas que atuam sobre moléculas proteicas, o bolo alimentar ainda deverá sofrer a ação do suco entérico produzidos por células das paredes do próprio intestino delgado.

O jejuno é a segunda porção do intestino delgado e é responsável pela absorção de carboidratos e aminoácidos já parcialmente digeridos pelo estômago e pelo duodeno.

O íleo é a parte final do intestino delgado A função primária do íleo é absorver os nutrientes do quimo, ou comida digerida. Isto é feito com a ajuda de vilosidades. E também incluem a prevenção de refluxo do ceco para o íleo e a regulação da passagem do conteúdo do íleo para o ceco.

Concluída a absorção dos nutrientes ao longo do intestino delgado, notadamente no íleo, o que sobra do bolo alimentar é uma pasta escura, grossa, rica em detritos não assimiláveis e em bactérias. Esse conteúdo, já altamente fermentado e já começando a sofrer alguma putrefação, passa ao intestino grosso, onde haverá essencialmente reabsorção de água e endurecimento, com formação do bolo fecal. (FIGURA 2)

INTESTINO GROSSO

A sua função primordial é a reabsorção de água e formação das fezes. Após a absorção no intestino delgado, chega ao intestino grosso água, íons e substancias não digerida. Os íons e a água são absorvidos quase que por completos, restando apenas uma pequena quantidade eliminada nas fezes. Ácidos

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