Trabalho Autismo Enfermagem
Por: pamsena • 29/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 882 Palavras (4 Páginas) • 780 Visualizações
Trabalho de Psiquiatria “Autismo Infantil"
O autismo Infantil é um grave transtorno do desenvolvimento que compromete a aquisição de algumas das habilidades mais importantes para a vida humana. As características clínicas centrais desse transtorno incluem: prejuízos nas interações sociais, deficiências na comunicação verbal e não-verbal, limitação das atividades e interesses, déficit cognitivo, e padrões de comportamento estereotipados e repetitivos. O autismo é considerado atualmente uma disfunção cerebral sendo relacionado à deficiência mental, logo é considerado como uma doença da linha das psicoses.
Características:
*Isolamento
*Automutilação
*Agressividade
*Sensibilidade anormal
*Distúrbios comportamentais graves
*Estimulo sensorial
Epidemiologia
A prevalência do Autismo varia aproximadamente 1 a 5 casos em cada 10.000 crianças, 3 homens para 1 mulher. Observa-se assim um predomínio no sexo masculino. ocupando o terceiro lugar entre os distúrbios do desenvolvimento infantil.
Causas:
As causas do Autismo são desconhecidas, mas diversas doenças neurológicas e?Ou genéticas foram descritas como sintomas do autismo. Problemas cromossômicos, gênicos, Metabólicos, exposição do cérebro em desenvolvimento a algumas toxinas ambiental ou infecção e mesmo doenças transmitidas na gestação, durante ou apos o parto, podem estar associado diretamente com o autismo. Entre 75 a 80% das crianças autistas apresentam algum tipo de retardo mental, que pode estar relacionado ao mais diverso fatores biológicos. Portanto, a evidência de que o autismo tem suas causas em fatores biológicos é indiscutível, fazendo-nos reconsiderar a idéia inicial de ligarmos o quadro de autismo a alterações nas primeiras relações mãe-filho.
Tratamento
O autismo é caracterizado por anormalidade qualitativa em 3 áreas: interação social, comunicação e comportamento.
Não existe nenhum medicamento para o autismo, mas algumas classes como antipsicoticos, bloqueadores seletivos e não seletivos da recaptação da serotonina são utilizados para combater efeitos específicos como agressividade ou comportamentos repetitivos por exemplo.
Não há tratamento especifico, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível.
Existem varias formas de intervenção da cça autista, porem a mais utilizada é o TEACCH – TRATAMENTO E EDUCAÇÃO PARA CÇAS AUTISTAS E COM DISTURBIOS CORRELATOS DA COMUNICAÇÃO, que consiste em combinar materiais visuais para aperfeiçoar a linguagem, o aprendizado e diminuir o comportamento inapropriado. Ou seja, quanto mais a cça compreender o que deve ser feito e o que vem em seguida, maior será a sua produtividade.
Papel do enfermeiro
O enfermeiro tem um papel de agente terapêutico, tendo compromisso com a qualidade de vida dessa cça autista. Monitorando as respostas do paciente ao “tratamento”, avaliando os padrões de comportamento, alem de acompanhar o progresso das habilidades de comunicação e interação social.
É de suma importância que o enfermeiro tenha conhecimento prévio sobre o autismo, para assim interpretar o comportamento do autista, pois é dessa forma que ele se comunica, por exemplo, ele vai escapar de situações que lhe causem sofrimento. Também se faz necessário que o enfermeiro realize trabalhos de educação continuada co sua equipe para que o autista seja entendido e jamais humilhado, ignorado, rejeitado, encurralado ou controlado pela enfermagem.
Ao realizar a entrevista com os familiares, o enfermeiro devera procurar conhecer a rotina dessa cça para procurar segui-la, pois, os autista seguem rotinas e qdo essas são quebradas poderá desencadear uma crise. Porem ao mesmo tempo em que devemos seguir a sua rotinas devemos juntamente os familiares fazer com que essa criança não fique refém dessas rotinas, e se adéqüe a novas situações sem entrar em crise.
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