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Trabalho de Materno Infantil na AB

Por:   •  4/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.558 Palavras (19 Páginas)  •  403 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓLICAS E DA SAÚDE

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL NA ATENÇÃO BÁSICA I

HIPERÊMESE GRAVÍDICA, POLIDRÂMNIO E OLIGODRÂMNIO

MACAPÁ-AP

2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓLICAS E DA SAÚDE

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL NA ATENÇÃO BÁSICA I

HIPERÊMESE GRAVÍDICA, POLIDRÂMNIO E OLIGODRÂMNIO.

Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá como requisito avaliativo na disciplina Enfermagem Materno Infantil na Atenção Básica I, na turma 2017.

MACAPÁ-AP

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 HIPERÊMESE GRAVÍDICA        4

   2.1 ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO        5

   2.2 QUADRO CLÍNICO        6

   2.3 DIAGNÓSTICO        7

   2.4 TRATAMENTO        7

   2.5 CONDUTA        8

3 POLIDRÂMNIO        8

   3.1 ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO        9

   3.2 QUADRO CLÍNICO        10

   3.3 DIAGNÓSTICO.        10

   3.4 TRATAMENTO        10

  3.5 CONDUTA        12

4 OLIGODRÂMNIO        13

   4.1 ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO        13

   4.2 QUADRO CLÍNICO        14

   4.3 DIAGNÓSTICO        14

   4.4 REPERCUSSÕES NA GRAVIDEZ        15

   4.5 TRATAMENTO        15

   4.6 CONDUTAS        15

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS        17

REFERÊNCIAS        18

1 INTRODUÇÃO 

Para um desenvolvimento saudável da gestação tanto para o feto quanto para a mãe, é necessário algumas modificações e equilíbrio de todos os sistemas orgânicos a fim de garantir melhor condicionamento de saúde para o binômio. Sabendo que as modificações no organismo materno são próprias deste período, pode surgir algumas alterações patológicas que comprometem significativamente o desenvolvimento do feto e a condição de saúde materna.

Entre as alterações encontram-se o excesso de êmese, perda de líquido amniótico ou aumento dele, são respectivamente hiperêmese gravídica. polidrâmnio e oligodrâmnio. Devido as alterações hormonais a maioria das gravidas apresenta um quadro de êmese gravídica, mas sabe-se que essa é alteração fisiológica da gravida. Já a hiperêmese gravídica é o excesso de náuseas e vômitos durante a gestação, impedindo a gestante de comer adequadamente e atrapalhando a rotina, por isso é importante um prognostico adequado. A hiperêmese gravídica é a segunda causa mais frequente de internação hospitalar, após o parto pré-termo.

O concepto é envolto por líquido amniótico durante todo o seu desenvolvimento intrauterino. Além de manter a homeostase térmica, o liquido proporciona proteção ao feto contras diversos traumas e permite o desenvolvimento adequado de todos os sistemas, mas quando ocorre alterações do volume desse liquido pode estar associada ao aumento do risco perinatal e complicações no parto e puerpério. (ZUGAIB, 2016)

2 HIPERÊMESE GRAVÍDICA

Náuseas e vômitos da gravidez nas primeiras 9 semanas são condições comuns que afetam 70 a 85% das grávidas. Eventualmente, evoluem para uma forma mais grave, denominada hiperêmese gravídica, caracterizada por vômitos incoercíveis. Em alguns casos extremos, há a indicação de interrupção da gravidez como resultado de um quadro de hiperêmese agravado.

Caracteriza-se por incessantes náuseas e vômitos intensos que impedem a alimentação da gestante, ocasionando desidratação, oligúria, perda de peso (no mínimo, 5% do peso pré-gravídico) e transtornos metabólicos, com alcalose. Nos casos graves, pode ocasionar insuficiência hepática, renal, neurológica e hemorragia retiniana. A apresentação desses sintomas requer hospitalização. Aspectos emocionais e adaptações hormonais são apontados como causadores do citado transtorno. (BRASIL, 2013).

2.1 ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO

A causa das náuseas e vômitos da gravidez ainda é imprecisa. Especula-se como candidatos prováveis os hormônios envolvidos na gestação, gonadotrofina coriônica humana (hCG) e estrogênios, progesterona, talvez inter-relacionados. Em casos refratários ao tratamento convencional, pode ser necessária a investigação de outras causas potenciais ou fatores exacerbantes. Devem ser consideradas as dosagens de eletrólitos, provas de função renal e hepática, pesquisa de doença tireoidiana, ultrassonografia, infecção por helicobacter pylori e ainda causas emocionais, entre outros. Além disso, pode estar associada a questões como gestação múltipla, mola hidatiforme, pré-eclâmpsia, diabetes e isoimunização Rh. (REZENDE, 2017).

Sabe-se, com certeza, que o período em que ocorre o pico do nível sérico hCG coincide com a época de maior incidência desses sintomas na gravidez. Já a progesterona especula-se que como a atividade hormonal do corpo lúteo está aumentada no primeiro trimestre da gestação, quando a patologia é mais comum, diversos pesquisadores procuraram uma associação entre esse quadro e os níveis de progesterona. Uma explicação da correlação entre hiperêmese e estrógeno seria a de que os níveis elevados de estrógeno provocam lentidão no trânsito intestinal e aumento do tempo de esvaziamento gástrico, resultando em acúmulo de fluidos no trato gastrointestinal.

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