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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Por:   •  17/4/2015  •  Artigo  •  4.771 Palavras (20 Páginas)  •  589 Visualizações

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ESCOLA TÉCNICA JOSÉ RODRIGUES DA SILVA

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

DALILA DAMASCENO FERREIRA MARTINS

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Governador Valadares/MG

2015

DALILA DAMASCENO FERREIRA MARTINS

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Trabalho correspondente à Disciplina Farmacologia, referente ao 3º Módulo, do Curso Técnico em Enfermagem, da Escola Técnica José Rodrigues da Silva.

Professor:

Governador Valadares/MG

2015

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A administração de medicamentos é um dos procedimentos mais decisivos para a enfermagem, exigindo do profissional o conhecimento sobre os efeitos e reações que o medicamento pode causar, além de competência e habilidade para administrar tais medicações, de forma a transmitir ao paciente confiança e segurança, minimizando a ansiedade e aumentando, assim, a eficácia da medicação.

Os fármacos, drogas ou medicamentos podem ser administrados por várias vias, ou caminhos pelos quais são colocados em contato com o organismo, com objetivos específicos, conforme a terapêutica almejada. São, pois, estruturas orgânicas com as quais o fármaco toma contato para sofrer absorção.

Amorim (2012), em artigo publicado no Portal Educação, afirma que a administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, para que sejam alcançados os objetivos da terapêutica programada.

A autora salienta que a escolha da via apropriada em determinada situação depende tanto da droga quanto de fatores relacionados ao paciente.

O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente.

As vias de administração de medicamentos se classificam em parenterais e enterais. As vias parenterais se referem àquelas que não utilizam o tubo digestivo, liberando o medicamento diretamente no líquido tecidual ou no sangue, sem atravessar a mucosa intestinal, sendo a reação mais rápida e segura, não provocando irritação gástrica nem vômito, pois não há probabilidade de interferência pelos alimentos nos tubos digestivos, e o fármaco não passa pelo fígado. Podem ser utilizadas para pacientes inconscientes. Suas desvantagens são: a preparação precisa ser esterilizada e o seu custo é mais alto, sendo a técnica invasiva e dolorosa, existindo, ainda, a probabilidade de lesão tecidual local. As vias enterais se referem aos segmentos do trato gastrointestinal.

1- De acordo com suas especificidades, as vias parenterais se classificam em:

1.1 - Intramuscular (IM): deposita a medicação profundamente em tecidos musculares esqueléticos como o deltoide, o tríceps, glúteo máximo, etc. A absorção é mais rápida por ser muito vascularizado, sendo menos dolorosa, porque os músculos possuem poucos nervos sensoriais. Para esse procedimento, são necessários os seguintes materiais: seringa, agulha, recipiente com bolas de algodão com álcool, recipiente para lixo, medicamento prescrito. Devem ser observados os seguintes cuidados gerais: lavar as mãos, atentar a técnica asséptica, a fim de não injetar microrganismos na corrente sanguínea ou nos tecidos.

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Observa-se que a posição da agulha deve formar um ângulo de 90º para evitar o risco de lesar as fibras musculares, ou a droga ser injetada no tecido subcutâneo. Observa-se, ainda, que o local de aplicação depende de vários fatores, como: idade, quantidade de tecido, natureza do medicamento e estado de pele, podendo ser o deltoide, dorso glúteo, ventro glúteo e vasto lateral da coxa.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe1jIAG/vias-administracao-medicamentos

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe1jIAG/vias-administracao-medicamentos.

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Pela ilustração, observa-se que para evitar lesar o nervo ciático, divide-se a nádega em quatro partes, toma-se uma linha que vai da crista ilíaca posterior à borda inferior da nádega e outra que vai das últimas vértebras sacrais à parte superior da articulação coxofemoral, fazendo-se a aplicação no quadrante superior externo.

O ventro glúteo é a região indicada para crianças ou adultos, pois não há vasos e nervos importantes e tem pouco tecido adiposo. Para sua localização correta, coloca-se a mão esquerda no quadril direito, ou vice versa, apoiando o dedo indicador sobre a espinha ilíaca anterossuperior e a palma voltada sobre a cabeça do fêmur; afastam-se os demais dedos formando um triângulo e faz-se a aplicação no meio deste.

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe1jIAG/vias-administracao-medicamentos

O vasto lateral da coxa é o músculo lateral da coxa e reto femoral. Para o procedimento, observa-se o terço médio externo da coxa, local livre de vasos e nervos importantes. Para isto, o volume máximo não deve ultrapassar de 4 ml.

Como técnica, deve-se fazer assepsia ampla. Para o preparo do medicamento, deve-se tracionar o êmbolo até retornar as bolhas de ar e, em seguida, posicionar o bisel lateralizado, aplicando com um único impulso, sem hesitar, para diminuir o desconforto,

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tendo, no entanto o cuidado de injetar o medicamento lentamente. Ao terminar, retirar a agulha e aplicar, imediatamente, algodão no local.

Fonte:

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