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A CALIBRAÇÃO DO PEAGÔMETRO

Por:   •  17/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  441 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB

FACULDADE DE CEILÂNDIA – FCE

 







 

 

EQUIPE LANTRA

 





 

 

CALIBRAÇÃO DO PEAGÂMETRO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasília, 20 de março de 2018.

[pic 1]

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB

FACULDADE DE CEILÂNDIA - FCE










EQUIPE LANTRA








CALIBRAÇÃO DO PEAGÂMETRO






 Docente: Paulo Barboni

 Descrição: Calibrar o peagâmetro

 e aprendizagem

 de suas aplicabilidades.




Brasília, 20 de março de 2018.

1.INTRODUÇÃO

Os equipamentos, vidrarias, reagentes e demais utensílios empregados no laboratório de controle de qualidade devem ser adequados aos procedimentos de análises previstos e em número suficiente ao volume das operações. Os equipamentos devem ser projetados, construídos, adaptado, instalados, localizados e mantidos de forma a facilitar as operações a serem realizadas. O projeto e a localização dos equipamentos devem minimizar os riscos de erros e permitir limpeza e manutenção adequada de maneira a evitar a contaminação cruzada, acúmulo de poeira e sujeira e, em geral, evitar todo efeito que possa influir negativamente na qualidade dos produtos.

Todos os equipamentos devem ser periodicamente verificados e calibrados, conforme procedimentos e especificações escritas, mantendo-se os registros dessas operações e uma etiqueta com data referente à última calibração afixada no equipamento. As calibrações devem ser executadas por pessoal capacitado, utilizando padrões rastreáveis à Rede Brasileira de Calibração (RBC) e procedimentos reconhecidos oficialmente, no mínimo uma vez ao ano ou, em função da frequência de uso de equipamento e dos registros das verificações dos mesmos.

Segundo a RDC 67/07, a farmácia deve ser dotada de equipamentos utilizados para cumprir os procedimentos operacionais padrão (POP’s), contido principalmente, no controle de qualidade dos materiais utilizados como água, matéria-prima, excipientes etc. Dentre as análises realizadas a cada substância, está submetido à verificação do pH mantendo a qualidade adequada, tanto para manipulação quanto para armazenamento sendo assim o uso necessário do peagâmetro.

A variação do pH de um fármaco pode modificar a estabilidade de uma forma farmacêutica, na qual esta se encontra, interferir em sua solubilidade, consequentemente, alterar sua farmacocinética. A alteração da absorção de um fármaco está relacionada com seu grau de ionização, o qual depende do Ph do meio onde se encontra e de seu pKa. Assim, a compatibilidade com o pH fisiológico é fundamental.

Portanto, a importância à medida de pH em formas farmacêuticas se relaciona à eficácia e segurança, em atributos como estabilidade, biodisponibilidade e biocompatibilidade.

2.MATERIAIS/ MÉTODOS

  • pH: 4,01; 7,01;10,01;
  • Peagâmetro;  
  • Pisseta com água destilada;
  • Papel toalha;
  • Béqueres

Ligar o peagâmetro, apertar menu> calibração, mergulhar ao eletrodo de vidro no pH descrito no painel (7,01), e apertar sim quando submerso. Após a leitura, ele pedirá outra solução de pH tanto ácida ou básica (4.01 ou 10.01), gerando um valor em porcentagem que é medido a sensibilidade, onde é descrito no manual o intervalo de valor aceitável (padrão) para a utilização do equipamento.

Na calibração feita em aula prática, foi obtido um  valor de sensibilidade igual a 97,5%. Esse valor, de acordo com o manual do peagâmetro, faz o eletrodo ser considerado novo, ou seja, ele se   ajustará sem complicações.

Os valores descritos no manual são  90% e 110% o eletrodo é novo e se ajustará sem complicações; entre 80% a 90% indica que o eletrodo está no final de sua vida útil, será feito o ajuste e ele funcionará normalmente; menor de 80% será exibida a mensagem de erro e será mantido os valores do ajuste anterior. A vida útil do eletrodo se esgotou e deverá ser substituído.

3.DESENVOLVIMENTO

3.1 O QUE É UM PEAGÂMETRO, PARA QUE SERVE

É um voltímetro eletrônico digital dotado de uma escala que permite a leitura direta do pH de determinadas soluções, tanto para verificação se está de acordo com o rótulo, quanto para  preparação de amostras laboratoriais. Ele pode variar em complexidade desde o instrumento portátil e simples ao mais sofisticado de bancada, dotado de expansão de escala e resolução diferente.

3.2 COMO FUNCIONA

Ele é composto por:

  • Tecla ON/OFF;
  • Tecla SETA ESQUERDA;  
  • Tecla SIM;  
  • Tecla SETA DIREITA;  
  • Tecla MENU;  
  • Tecla ESCAPE;  
  • Tecla IMPRIMIR;  
  • Display LCD;  
  • Conector da Fonte;  
  • Conector da Saída Serial RS232;  
  • Conector para Sensor de Temperatura;  
  • Conector para Eletrodo de pH;  
  • Eletrodo de pH;  
  • Sensor de Temperatura;  
  • Suporte de Eletrodos Pantográfico;
  • Adaptador de Rede de 9 VDC.

 Figura1 anexa do modelo do peagâmetro. O eletrodo de vidro é o eletrodo sensível a íons hidrogênio mais utilizado. Seu funcionamento baseia-se no fato de que quando a membrana de vidro está imersa em uma solução, o potencial da membrana é função linear da concentração de íons na solução. O eletrodo do peagâmetro permite apenas medições relativas de pH e seus potenciais podem sofrer desvios com o tempo, por isso, é importante o ajuste com soluções de referência, ou seja, com o pH conhecido calibrando o aparelho. O ajuste faz com que a escala pH do aparelho equivalha ao sinal do eletrodo usado. A calibração do peagâmetro deverá ser feita uma vez por semana ou mais, quando for necessário. É importante sempre lembrar de limpar o eletrodo entre uma solução e outra com água deionizada, nunca guardar o mesmo sem efetuar a limpeza, mantê-lo sempre imerso em uma solução de KCl semelhante àquela existente no compartimento de referência do eletrodo. Para ter um resultado melhor, mantenha o sensor de temperatura submerso na solução, para o efeito da temperatura não interferir. No peagâmetro, há o eletrodo de vidro que é usado para medir o pH. Um eletrodo combinado de pH incorpora, em um mesmo corpo cilíndrico, os eletrodos de vidro e de referência. O eletrodo de referência do lado esquerdo é o eletrodo de Ag AgCl em forma espiral no eletrodo combinado. O eletrodo de referência, do lado direito, é um eletrodo reto de Ag AgCl no centro do eletrodo. Os dois eletrodos de referência medem a diferença de potencial elétrico através da membrana de vidro. O eletrodo de vidro, presente no equipamento, está sujeito a contaminação que pode interferir nos resultados dos experimentos. Para isso ser evitado existem alguns métodos, como, a calibração do peagâmetro que tem o objetivo de realizar a leitura de pH em soluções com valor conhecido, para que, permita ajustar o equipamento ao realizar medições de pH de uma solução desconhecida, desta forma, o resultado encontrado será o mais preciso possível. Também existe o armazenamento do eletrodo de pH ideal, que indica manter o bulbo sempre hidratado estocando em solução aquosa, evitando a desidratação da membrana de vidro, em uma posição vertical, e voltado para baixo. Os eletrodos de pH combinados devem ser armazenados no eletrólito de referência. O AgCl do sistema de referência quando está armazenado em água, pode precipitar no diafragma, bloqueando-o. E por fim, há a limpeza do eletrodo de pH, onde deve ser feita com a solução mais adequada para o respectivo modelo, mas geralmente, recomenda-se deixar o bulbo do eletrodo submerso na solução de limpeza durante um certo período de tempo. Se for utilizado para medir pH com escala maiores que 9 deve-se mergulhar previamente em soluções tampão de valor alto.

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