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A Fitoterapia no Tratamento Para Alzheimer

Por:   •  31/3/2017  •  Resenha  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  854 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ─ UNISUL

SAMARA MUTTINI

RESENHA CRÍTICA

Tubarão, 2017

SAMARA MUTTINI

                 

RESENHA CRÍTICA

Trabalho apresentado à disciplina de Prática Farmacêutica VI: Saúde Mental, do 5º semestre do curso de Farmácia a prof.ª Karina Remor.

Tubarão, 2017

Identificação do Artigo

Título: A FITOTERAPIA COMO TERAPÊUTICA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DO ALZHEIMER

Referência: NETO, Juarez Silvestre; A fitoterapia como terapêutica complementar no tratamento do alzheimer, Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança – Dez. 2014;12(2).

Resumo do Artigo

O presente artigo refere-se a um levantamento bibliográfico relacionado ao tema “o uso de terapêuticas complementares no tratamento de pacientes com Alzheimes”, onde teve como objetivo revisar a literatura e evidenciar as terapias complementares que podem ser utilizadas no tratamento conjunto da doença de Alzheimer como, a Ginkgo biloba e outros extratos vegetais. Os artigos foram coletados nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latini America e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) publicados entre 2002 e 2012.

Iniciando com uma breve introdução sobre a doença de Alzheimer (DA), definindo como uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, podendo levar a perda da memória e diversos distúrbios cognitivos como a dificuldade de pensar e a invenção de coisas pelo acometido. A DA pode ser apresentada de acometimento precoce, de incidência aos 40 anos e é de recorrência familiar e a de acometimento tardio, aos 60 anos de idade, que só acomete um ou outro indivíduo.

 Os autores correlacionam o acúmulo da proteína B-amiloide nas placas senis e da microtubulina nos novelos neurofibrilares ao grau de demência nos afetados, acreditando ser justificado pela concentração das placas senis. Também pode ser observado o transtorno da transmissão da acetilcolina e acetiltransferases ocorrem com frequência nos indivíduos acometidos com DA. Sendo que algumas alterações podem ser encontradas em idosos sadios, porém, é preciso de um conjunto de alterações e em certas intensidades para ser portador de DA.

Os autores salientam quatro níveis para um tratamento farmacológico da DA, que inicia com o objetivo de reverter a doença, passando para o retardamento da demência ou prevenção do declínio cognitivos, o terceiro nível que busca restaurar as capacidades cognitivas e o quarto nível, faz o uso de terapêutica complementar, incluindo fitoterápicos, para tratar as manifestações não cognitivas da demência.

O artigo traz o uso de plantas, que demonstra crescimento significativo nos últimos anos, como um recurso de prevenção e tratamento de doenças que pode ser utilizada por qualquer indivíduo, mantendo o cuidado pelo fato do uso inadequado pode ser danoso. Demonstra que o extrato da Ginkgo biloba contém glicosídeos que com ação combinada promovem vasodilatação, aumentando o fluxo sanguíneo cerebral e reduz a viscosidade do sangue e de radicais livres de oxigênio nos tecidos nervosos. Também é comentado de substâncias da casca da batata e do Buxus hyrcana, além de produtos naturais produzidos por fungos.

O tratamento com Ginkgo biloba promove um efeito positivo nas atividades diárias e melhora a subjetiva global dos pacientes, porém, para essa doença os fitoterápicos são paliativas e não mudam o curso da doença a longo prazo. Isso torna necessário novas pesquisas científicas e fundamental a capacitação de profissionais para identificar a doença e iniciar um tratamento precoce.

Comentários da Resenhista

 

Os artigos revisados ficam entre 2002 e 2012, podendo demonstrar poucos resultados positivos de estudos científicos com extratos de plantas para o tratamento do Alzheimer, comparado aos estudos científicos mais atuais, já que possuem novas tecnologias e técnicas desenvolvidas. O Instituto Alzheimer Brasil estima que 46,8 milhoes de pessoas no mundo são acometidos por demência e que em 2050 serão cerca de 131,5 milhoes de pessoas. Isso demonstra a necessidade de novos estudos, novas técnicas e uma prevenção precoce.

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