Calibração E Uso De Aparelhos Volumétricos E Tratamento De Dados Experimentais
Casos: Calibração E Uso De Aparelhos Volumétricos E Tratamento De Dados Experimentais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maaari_ferreira • 3/2/2013 • 1.958 Palavras (8 Páginas) • 2.243 Visualizações
1- INTRODUÇÃO TEÓRICA
Ao se entrar em um laboratório de química o aluno sem experiência se depara com um mundo novo onde o seu comportamento dentro será um dos procedimentos a serem avaliados. É muito importante ter o conhecimento pré-estabelecido no laboratório para a segurança e a boa execução do experimento. A calibração da vidraria é uma forma de garantir maior precisão nas medidas realizadas e isso garante a confiabilidade dos seus dados e posteriormente um melhor processamento. O erro, causado pelo mau manuseio, uma má leitura do menisco ou até mesmo a própria falta de experiência levam a pequenos erros que ao fim se tornam grandes. Existem dois tipos de erro, o aleatório e o sistemático.
Erros aleatórios em geral pode-se entender fazendo a mesma medida várias vezes, os resultados obtidos não são os mesmos, mas são próximos, distribuem-se em torno de certo valor. A causa dessa distribuição é aleatória, e daí o nome para este tipo de erro. Para estimar o tipo de erro usamos tratamentos estatísticos ( média,desvio padrão, etc). Erros sistemáticos são aqueles que afetam o valor da medida, mas nem sempre são fáceis de identificar. Também não quer dizer que estejam sempre presentes. Muitas medidas não possuem erros sistemáticos.
Quando existem erros assim, podem ser identificados, e a medida é corrigida. Erros sistemáticos podem vir de instrumentos sem calibração adequada e vidraria com precisão comprometida. Uma balança descalibrada vai sempre medir a massa de alguma coisa, com certo erro fixo.
2- OBJETIVO
O objetivo do experimento é obter noções básicas de laboratório atentando para fatores como segurança, descarte de materiais e soluções, manuseio de vidraria ou equipamento, leitura de menisco e processar dados obtidos.
A aula também foi direcionada no aprendizado da leitura de menisco de buretas, pipetas e balões volumétricos; limpeza e manuseio de vidraria volumétrica também foram abordados. Foi trabalhado determinação da massa, calibração de aparelhos volumétricos e o tratamento dos dados experimentais durante e após o experimento.
3- MATERIAL E REAGENTES
-Pipeta Pasteur
-Pipeta volumétrica de 25 e 50 mL
-Bureta de 25 e 50 mL
-Etanol
-Erlenmeyer
-Termômetro
-Pêra
-Água destilada
-Papel de filtro
-Balão volumétrico de 50 mL e 100 mL
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O líquido utilizado inicialmente foi a água. Foi um simples experimento para visualizarmos as variações do resultado em diferentes vidrarias. Tendo assim um primeiro contato com o mundo laboratorial.
EXPERIMENTO 1
Na primeira parte do experimento uma bureta de 50 mL foi preenchida com água destilada em equilíbrio térmico com o ambiente de modo que o seu menisco ficou posicionado ligeiramente acima do zero e um erlenmeyer devidamente seco foi pesado para que seu peso pudesse, logo depois, ser comparado com o peso do mesmo preenchido com determinadas quantidades de água destilada.
Na segunda parte do experimento, que foi dividido em 4 etapas, inicialmente 10 mL de água destilada foram transferidas da bureta para o erlenmeyer e o mesmo foi pesado. Este processo foi repetido mais duas vezes com a transferência de 10 mL e o mesmo procedimento de três pesagens foi feito nas etapas seguintes com 20, 30 e 40 mL respectivamente.
EXPERIMENTO 2
Inicialmente foi verificada a velocidade de escoamento da água em uma pipeta volumétrica, logo depois, a mesma foi aferida. Após isso, um Erlenmeyer totalmente seco foi pesado. Utilizando a pipeta, já aferida, pipetou-se 25 mL de água destilada em equilíbrio com o ambiente de modo que o menisco se posicionou um pouco acima da marca de calibração.
Com a pipeta na posição vertical a água foi escoada para o Erlenmeyer e o mesmo foi pesado novamente contendo a água transferida, processo que foi repetido por mais duas vezes. O mesmo procedimento foi igualmente repetido para 50 mL de água destilada.
EXPERIMENTO 3
Na primeira parte do experimento um balão volumétrico de 50 mL foi devidamente limpo, seco, calibrado e pesado tendo sua massa anotada. Em seguida, o mesmo foi preenchido com água destilada até a marca de calibração e a pesagem foi feita. Este mesmo procedimento foi repetido por mais duas vezes.
Na segunda parte o mesmo foi feito com um balão volumétrico de 100 mL. Primeiro a lavagem, a secagem e a calibragem, depois a pesagem do mesmo vazio uma vez e preenchido por três vezes.
5- RESULTADOS E DISCURSSÃO
Ao terminar os trabalhos, registraram-se os dados obtidos a fim de se usar nos cálculos e assim poder ter um parâmetro para discutir os mesmos.
Procedimento experimental com bureta de 50 mL
Foi aferida a massa do erlenmeyer de vazio e constatou-se 71,485 g, em seguida o mesmo procedimento foi feito do Erlenmeyer preenchido com 10 mL de água e obteve-se a medida 81,468 g, depois o Erlenmeyer foi esvaziado, repreenchido com outros 10 mL de água e pesado novamente constatando-se 81,520 g e mais uma vez o Erlenmeyer foi esvaziado, preenchido com 10 mL de água e novamente pesado constatando-se 81,484 g. O volume escoado da bureta foi de 10 mL.
O procedimento foi repetido com os valores de 20, 30 e 40 mL.
Para 20 mL constatou-se 91,411 g na primeira pesagem, 91,387 g na segunda pesagem e 91,374 g na terceira pesagem. O volume escoado da bureta foi de 20 ml.
Para 30 mL constatou-se 101,230 g na primeira pesagem, 101,250 g na segunda pesagem e 101,22 g na terceira pesagem. O volume escoado da bureta foi de 30 ml.
Para 40 mL constatou-se 111,203 g na primeira pesagem, 111,170 g na segunda pesagem e 111,191 g na terceira pesagem. O volume escoado da bureta foi de 40 ml.
Procedimento experimental com pipetas de 25 mL
Um Erlenmeyer de vazio foi pesado e sua massa foi de 64,898 g. Depois o mesmo foi pesado contendo 25 mL de água transferida de uma pipeta
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