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A História da Psicofarmacologia e os psicofármacos: benzodiazepínicos e antipsicóticos

Por:   •  27/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.484 Palavras (10 Páginas)  •  1.310 Visualizações

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Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Centro de Ensino Superior de Balsas-CESBA

Departamento de Enfermagem

Professor Mestre: Rodson Glauber Ribeiro

A história da psicofarmacologia e os psicofármacos: benzodiazepínicos e antipsicóticos

Felipe Oliveira de Sousa Lima

Gemina Brito Ferreira da Rocha

Karoline Paulina de Sousa Lima

Linayra Lima Gomes

Pamela Silva Fernandes

Thaylana Rego Campos

BALSAS-MA 27/05/2017.1

SUMÁRIO

Introdução 3

História da Psicofarmacologia 4

Neurotransmissor para a psicofarmacologia 5

Benzodiazepínicos 6

Principais Benzodiazepínicos 6

Funções dos Benzodiazepínicos 7

Vantagens de usar os benzodiazepínicos de vida longa 7

Efeitos Colaterais 8

Ação farmacológica 8

Dependência, síndrome de abstinência e rebote 8

Antipsicóticos 9

Antipsicóticos Típicos 9

Antipsicóticos Atípicos 10

Efeitos colaterais 10

Mecanismo de ação 10

Considerações finais 11

Referência 13

Introdução

A história da psicofarmacologia inicia-se no final da década de 40, quando foram introduzidos os primeiros fármacos com a finalidade específica de tratar os transtornos psiquiátricos. Por volta de 1949 tem se o primeiro relato de tratamento da mania com lítio, realizado por Cade, em seguida acontece a descrição dos efeitos antipsicóticos da clorpromazina em 1952, por Delay e Deniker. Os primeiros ansiolíticos foram o meprobamato (1954) e o clordiazepóxido (1957), seguido por uma ampla gama de benzodiazepínicos.

Até meados do século XIX a Psicofarmacologia foi exclusivamente empírica e prática de feiticeiros e experiência de literatos, como os famosos consumidores de ópio e o haxixe, descrito nas obras de Thomas de Quincey (The confessions of a English Opium Eater, 1822), e Charles Baudelaire (Les paradis artificiels, 1860). (São Paulo: EPU: EDUC, 1987).

Hoje, muitas dessas substâncias são denominadas psicoativas, psicotrópicas ou psicofármacos e têm ação no SNC.

A psicofarmacologia é a ciência que trata da relação entre o uso de drogas (substâncias psicoativas) e as alterações psíquicas diversas da ordem do humor, cognição, comportamento, psicomotricidade e personalidade.

Na década de 50, surge a psicofarmacologia com a descoberta de um antipsicótico (clorpromazina) e daí pra frente surgiram os ansiolíticos, antidepressivos, estabilizadores de humor, hipnóticos, estimulantes e outros. (Moore et al. 1993).

Drogas antipsicóticas têm sido muito utilizadas para o tratamento de sintomas psicóticos e agitação em pacientes com uma variedade de desordens cerebrais, como a esquizofrenia, doença bipolar e Alzheimer. (Bascunana et al., 2000; Daniel, 2000).

As diferentes ações terapêuticas e efeitos colaterais de antipsicóticos típicos e atípicos têm sido explicados baseados nas ações de seus receptores específicos (Richelson & Souder 2000). Antipsicóticos típicos, como o haloperidol, atuam preferencialmente via bloqueio de receptor dopaminérgico D2. Antipsicóticos atípicos, como a olanzapina, possuem afinidade por muitos receptores, incluindo dopaminérgicos, serotoninérgicos, muscarínicos e histamínicos (Cuesta et al., 2001).

História da Psicofarmacologia

A Psicofarmacologia é um campo, que analisa o impacto de drogas diferentes na saúde mental dos pacientes. Estuda os compostos diferentes que alteram o comportamento da pessoa mudando a maneira de pensar ou sentir.

Uma das razões pelas quais as medicações psiquiátricas são tão temidas é o fato de sua história se misturar à descoberta e uso de drogas com potencial de abuso. Entre o fim do século XIX e início do XX, a cocaína era, além de um anestésico, tida como um antidepressivo.

No início do século XX, foram sintetizados os primeiros barbitúricos ou “tranquilizantes maiores”. O principal exemplar dessa classe de remédios é o fenobarbital, utilizado até hoje no tratamento da epilepsia. Durante muito tempo, esses eram os únicos sedativos/hipnóticos comercializados e destinavam-se ao tratamento de quadros que variavam desde a insônia até neuroses. No fim da década de 1960 até o início dos anos 1980, os benzodiazepínicos passaram a ser os psicotrópicos mais prescritos. Os benzodiazepínicos, assim como o álcool, atuam nas vias cerebrais mediadas pelo GABA (ácido gama-aminobutírico) de onde vêm seu efeito sedativo.

Em 1949, o psiquiatra australiano John Cade descreveu o tratamento da excitação maníaca com o lítio (carbolitium ou carbolim), o que é amplamente aceito como um momento fundamental na história da psicofarmacologia. Ao conduzir experimentos com animais, Cade percebeu, um tanto acidentalmente, que o carbonato de lítio deixava os animais letárgicos, o que o inspirou a administrar esta droga a vários pacientes psiquiátricos agitados. Em 1950, Carpentier sintetizou a clorpromazina (um antipsicótico), ao tentar desenvolver uma droga anti-histamínica que serviria de coadjuvante na anestesia

Os primeiros antidepressivos foram descobertos a partir de medicações utilizadas no tratamento da tuberculose e sua comercialização teve início no final da década de 1950. Os antidepressivos agem fundamentalmente sobre uma família de neurotransmissores conhecida como monoaminas, ou seja, serotonina, norepinefrina e dopamina. De modo bastante rudimentar, poderíamos vincular essas substâncias respectivamente a ansiedade, energia prazer, e todas elas juntas ao humor. Os antidepressivos diferem quanto ao mecanismo através do qual eles interferem

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