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A INOCULAÇÃO DE SUPERFÍCIE EM MEIO ÁGAR

Por:   •  1/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  375 Visualizações

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TÉCNICA DE INOCULAÇÃO DE SUPERFÍCIE EM MEIO ÁGAR

INTRODUÇÃO

A inoculação em Placas de Petri pode ser realizada em profundidade (“pour-plate") ou superficialmente. Nesta última forma, podemos realizar a semeadura através de estrias simples, por “spread-plate" (distensão) e por esgotamento (ou estrias múltiplas) – com 3 ou 4 estrias – que é o modo ideal para obter colônias isoladas de microrganismos.

Quanto aos meios de cultura, que são os meios nutritivos utilizados em laboratório para o crescimento e desenvolvimento de micróbios, podem ser líquidos, semi-sólidos ou sólidos. Esses meios podem ser divididos em vários tipos, tais como: meio de cultura de transporte, de triagem, de identificação, de estocagem, enriquecido, diferencial e seletivo. Este último tipo é utilizado quando se quer inibir o crescimento de determinados micro-organismos, estimulando apenas os que se tem interesse em focar. Um exemplo de meio seletivo diferencial é o ágar eosina azul de metileno (EMB), que estimula o crescimento de organismos gram-negativos (principalmente enterobactérias) em detrimento dos gram-positivos. Já o ágar nutriente é de utilização geral, sendo frequentemente usado para o cultivo de uma grande variedade de microorganismos, enquanto o ágar sabouraud dextrose (meio não-seletivo) é empregado no cultivo de fungos (especialmente os dermatófitos), podendo também ser usado para a bactéria filamentosa.

Em nossa atividade prática, utilizamos a inoculação de superfície, com semeadura por esgotamento, em meio sólido do tipo seletivo com meio nutritivo ágar-ágar (ou agarose) e em meio de cultura ágar sabouraud dextrose.

1. MATERIAIS E REAGENTES

1.1 Materiais

Os materiais utilizados no laboratório de microbiologia para o procedimento de cultivo em Placa de Ágar foram os seguintes:

  • 1 Placa de ágar nutriente
  • 1 Placa de ágar sabouraud dextrose
  • Tubos contendo solução salina
  • Swabs estéreis
  • Bico de Bunsen

1.2 Reagentes

  • Solução salina
  • Amostra “banheiro”

2. METODOLOGIA

Identificamos as placas com sigla do grupo, turma e data. Posteriormente abrimos a tampa da placa de ágar Sabouraud dextrose e deixamos aberta durante todo o tempo da aula, longe da chama do bico de Bunsen. Ao redor da chama do bico de Bunsen: umedecemos o swab estéril com a solução salina, passamos no celular de um dos membros do grupo e semeamos na placa de ágar nutriente utilizando a técnica de estriamento. Logo após, umedecemos o swab estéril na amostra “banheiro” e semeamos na placa de ágar eosina azul de metileno utilizando a técnica de esgotamento. Por último, levamos as pacas para encubar na estufa a 37°C.  

3. RESULTADOS

Na amostra do ágar sabouraud dextrose (figura 1) teve um crescimento pouco visível no qual apresentou uma colônia de levedura com a coloração leitosa. Já no ágar nutriente (figura 2) observaram-se várias colônias de bactérias, sendo algumas esbranquiçadas e outras com coloração amarela. Com isso, percebe-se que há várias possíveis causas para uma amostra não ter o crescimento desejado, tais como: validade, processo de produção do meio, umidade, pH e temperatura.

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