A Titulação Condutimétrica e Potenciométrica
Por: Brunna Gabriella • 7/3/2019 • Relatório de pesquisa • 1.477 Palavras (6 Páginas) • 362 Visualizações
Titulação Condutimétrica e Potenciométrica
Componentes do Grupo
Bruna Evelin de Oliveira Aguiar
Brunna Gabriella M. da Rocha Silva
Ketlen Lorrane de Souza Câmara
Maria Luísa Sales de Aguiar
Maria Martha Medeiros da Silva
Data da realização: 20/08/2018
Data de entrega: 27/08/2018
1. RESUMO
O seguinte relatório referente à aula prática de química analítica foi realizado com o intuito de quantificar cloridrato de ranitidina além de identificar o ponto de equivalência deste para a comparação com o ponto de equivalência obtido na prática da semana anterior. Para isso são utilizados os métodos de titulação potenciométrica usando um pHmetro que permite que seja analisada a mudança do pH ou do potencial durante uma titulação e titulação condutimétrica, utilizando o condutivímetro, realizada de forma que são feitas medições das variações de condutância durante a titulação até a chegada do ponto final. Por fim, foram adicionados aos poucos 16,6 ml de NaOH ao cloridrato de ranitidina obtendo o pH de 11,57 e condutibilidade de 3,40, porém, não sendo possível a visualização do ponto de equivalência.
2. INTRODUÇÃO
A condutimetria é um método que analisa fundamentalmente para a medição de condutividade elétrica em uma solução eletrolítica, ocorrendo a migração de íons positivos e negativos seguindo a 1º lei de Ohm sendo estas determinadas por uma titulação. A análise condutimétrica pode ser direta, sendo a determinação do eletrólito é através de uma única medição ou relativa ( está feita por titulação) quando é medido o potencial ao longo da adição de pequenas quantidades do titulante.
Já a potenciométrica(pH) é medida a cada momento em que o titulante é adicionado à solução, assim fazendo com que o ácido forte não forme sua base conjugada (reação de equilíbrio químico). Neste experimento a titulação finaliza-se quando o pH variar significamente (em relação ao pH inicial e o ponto final), estes valores matematicamente são vistos pela curva titulante, construída com os dados laboratoriais. Assim para a maior visibilidade do ponto de equivalência usa-se a 1º derivada. A titulação potenciométrica indica potencial de um eletrodo indicador em função do volume do titulante, o potencial do eletrodo indicador é utilizado para indicar o ponto final da titulação. Nesta titulação o potencial é medido por adição de pequenos volumes do titulante assim até chegar ao ponto final. O ponto final de uma titulação é aquele que apresenta experimentalmente visto a olho nú, ou seja quando o titulado muda sua coloração. O ponto de equivalência é onde ocorre o equilíbrio da reação e é onde todo ácido e base se neutralizam, o ponto de equivalência não pode ser definido experimentalmente.
3. OBJETIVO
Quantificação do Cloridrato de Ranitidina e identificação do ponto de equivalência deste para a comparação com o ponto de equivalência obtido na prática da semana anterior.
4. MATERIAIS E REAGENTES
- Beckers (50ml)
- Balança analítica
- Pipetador tipo pera;
- Pipetas volumétricas (10ml);
- Pipeta pasteur (3ml);
- Cloridrato de Ranitidina;
- Proveta graduada (10ml);
- Solução de NaOH (0,1 mol/L);
- Espátula;
- Suporte universal;
- PHmetro;
- Condutivímetro;
- Pisseta contendo água destilada;
- Bureta graduada com torneira (50ml);
- Eletrodos;
- Balão volumétrico (250ml);
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Pesou-se cerca de 0,4341 de cloridrato de ranitidina e esta foi transferida para um becker de 50ml;
- Adicionou-se 50ml de água destilada a solução;
- A bureta graduada foi completada com a solução de NaOh (0,1 mol/L) até o menisco;
- Calibrou-se os equipamentos que foram utilizados (pHmetro e condutivímetro);
- Ambos eletrodos dos equipamentos foram colocados em um becker submersos em parte;
- Montou-se uma tabela para poder calcular as medidas (vol de NaOH adicionado/pH/condutividade mS - cm);
- A titulação de 0,5ml da solução foi efetuada e agitada constantemente para que ocorresse a homogeneização;
- Logo, calibrou-se o Phmetro e o condutivímetro:
- Ligar os equipamentos e esperar estabilização
- Lavá-los com água destilada
- Mergulhar o eletrodo do pHmetro em soluções tampão(pH 7,00) e o eletrodo do condutivímetro em solução padrão( pH 10,0)
- Espere estabilização e assim aperte o botão para a calibração
- Espere a estabilização do equipamento
- Mergulhe o pHmetro em solução tampão padrão( pH 4,01)
- Lave novamente com água destilada
- Foi medido o pH e a condutividade e observado as alterações;
- Ao chegar em 8ml na bureta, foi titulado 0,2ml e repetido os passos anteriores;
- Para cada incremento do volume adicionado, os valores registrados nos equipamentos foram anotados, sendo estes representados em um gráfico para a observação do ponto de equivalência;
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a realização desse experimento, a primeira medida do pH da solução de ranitidina foi de 6,14 e de condutividade 2,48 mS/cm, adicionando a solução de NaOH percebeu-se que o pH ia aumentando e a condutividade se manteve no valor de 2,69 até o ponto onde foram colocados 5,0 ml de NaOH, nesse ponto a condutibilidade passou para o valor de 2,71 pode-se concluir que há maior dissociação de íons de OH que faz a capacidade de conduzir aumentar e consequentemente o pH da solução foi se tornando cada vez mais básico chegando em torno de 9,04. Ao final quando foi adicionado 16,6 ml de NaOH obteve-se o pH de 11,57 e condutibilidade de 3,40 ou seja a solução de ranitidina estava com o pH extremamente básico e com maior quantidade de íons. Com isso pode-se então criar o gráfico mostrando as variações do pH (gráfico 1.1) e da condutibilidade (gráfico 1.2).
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