ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACO VIA MUCOSA VAGINAL

Sabemos que:

Via de administração é a porta de entrada do fármaco no organismo, cada via de administração é indicada por uma situação específica, e apresenta vantagens e desvantagens.

Lembre-se: Sua via de administração deve ser escolhida pelo seu médico!

ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACO VIA MUCOSA VAGINAL

Essa via é utilizada para introdução de fármacos no caso de infecções, inflamações e também para método anticoncepcional, utilizado para fins tópicos, ou seja, efeito local.

VANTAGENS DESSA VIA DE ADMINISTRAÇÃO:

• Evita a passagem de fármaco no sistema porta-hepático;

• É uma área de grande irrigação sanguínea;

• Boa opção para absorção do fármaco;

• Permite a ingestão de dosagens menores, com isso diminui os efeitos colaterais;

DESVANTAGENS DESSA VIA DE ADMINISTRAÇÃO:

• Incômodo local;

OBSERVAÇÕES:

I - O pH da vagina está situado entre 4, e 4,5, medicamentos administrados por essa via não podem interferir no pH ácido normal desta.

II - Essa administração é mais eficaz quando a paciente permanece deitada após a administração a fim de reter o medicamento.

FORMA FARMACÊUTICA

Foi desenvolvida para facilitar a administração de medicamentos à pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais e para permitir seu melhor aproveitamento.

Ex: É o melhor para a criança engolir a gota com um pouco de água do que um comprimido.

AS FORMAS FARMACÊUTICAS VIA MUCOSA VAGINAL SÃO:

Medicamentos semi-sólidos:

• Creme;

• Gel/Geleia;

• Espuma;

• Pomada;

Medicamentos sólidos:

• Supositório vaginal/Óvulos;

• Comprimidos vaginais

ERROS DE ADMINISTAÇÃO VIA MUCOSA VAGINAL

Não há histórico de erros dessa administração na literatura. Lembramos aos amigos a história da Professora Simoni: A mulher ligou na farmácia reclamando que a geleia era muito amarga, mesmo com pão, e a colher era muito ruim...

HISTÓRIA:

Nos tempos da Idade Média, substâncias tais como beladona, eram utilizadas pelas mulheres por esta via. Na modernidade, esta via pode ser utilizada ilicitamente no tráfico de drogas, transportes de aparelhos celulares nos presídios e como via de prazer através de substâncias vendidas geralmente nos sex shops, que aumentam o libido feminino.

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