As Alterações Pulmonares E Distúrbios De Coagulação Sanguínea E Sua Relação Com A Atuação Do Farmacêutico
Por: diegocorrea88 • 23/4/2023 • Trabalho acadêmico • 3.048 Palavras (13 Páginas) • 101 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
DESAFIO 1 4
DESAFIO 2 6
DESAFIO 3 7
DESAFIO 4 8
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS 12
INTRODUÇÃO
Este portfólio apresenta a Situação Geradora da Aprendizagem (SGA) com o quadro de doença da Sra. Sandra, 67 anos, que compareceu ao pronto socorro de sua cidade com quadro de tosse seca, congestão nasal, dificuldade para respirar e febre, iniciados há cinco dias, e que se intensificaram nas últimas 48 horas. A paciente não tem histórico de tabagismo ou comprometimento de outros sistemas orgânicos. No exame físico, foi constatado que Sandra apresentava roncos difusos e sibilos inspiratórios na ausculta pulmonar, com leve quadro apneico, e ligeiramente cianótica. De imediato, foi levantada a hipótese de que ela estaria infectada pelo novo coronavírus (COVID-19) e solicitado exames laboratoriais de rotina, tomografia do tórax e RT-PCR por SWAB orofaríngeo para confirmação da infecção viral.
No primeiro desafio do Portfólio apresentou-se a fisiopatologia da trombose venosa, bem como o porquê da prescrição de anticoagulante como profilaxia em pacientes com COVID-19. No segundo desafio relatou-se se o medicamento utilizado para a profilaxia de tromboembolismo venoso está disponível na UBS e as etapas que ocorreram para que esse medicamento pudesse estar disponível. Já no terceiro desafio, abordou-se sobre se podemos classificar a ENOXAPARINA sódica como remédio ou medicamento. Por fim, no quarto desafio foi representada a estrutura orgânica do composto, indicando a sua fórmula molecular, massa molecular e indique e descreva o grupo químico da estrutura, bem como seu princípio de ação e interação e sua importância em sistemas biológicos.
DESENVOLVIMENTO
DESAFIO 1
Em nosso estudo de caso, Sandra contraiu o Covid-19 e teve comprometimento pulmonar, e diante dessa situação é importante nós sabermos como funciona a fisiopatologia da trombose venosa profunda. A (TVP) ocorre quando um coágulo sanguíneo (trombo) se forma em uma ou mais veias profundas do corpo, geralmente nas pernas. A trombose venosa profunda pode causar dor ou inchaço nas pernas, podendo também ocorrer sem sintomas. A trombose venosa profunda pode se desenvolver se você tiver certas condições médicas que prejudiquem a coagulação do sangue. Isso pode acontecer também se você não se mexer por muito tempo, por exemplo após uma cirurgia ou um acidente, ou quando está confinado na cama. A TVP pode ser muito grave porque coágulos sanguíneos nas veias podem se soltar, viajar pela corrente sanguínea e se alojar nos pulmões, bloqueando o fluxo sanguíneo (embolia pulmonar) (GROSSMAN; PORTH, 2019).
A trombose venosa profunda geralmente começa nas cúspides da válvula venosa. Os trombos consistem em trombina, fibrina e glóbulos vermelhos com relativamente poucas plaquetas (trombos vermelhos); sem tratamento, os trombos podem se propagar proximalmente ou viajar para os pulmões. Todos os pacientes que apresentarem sintomas devem ser avaliados usando o escore DVT Wells de dois níveis para determinar a probabilidade clínica da doença (VANPUTTE; REGANM; RUSSO, 2016).
No caso da Sra. Sandra a avaliação poderá ser feita nos cuidados primários por uma enfermeira ou um clínico geral. Se não for possível realizar a avaliação na atenção primária, o paciente deve fazer uma avaliação urgente no hospital. Pacientes de alto risco devem ser mandados para a clínica de TEV mais próxima para avaliação e investigação complementar. A pontuação ajuda a estratificar os pacientes nos grupos 'TVP improvável' e 'TVP provável' e é usada em conjunto com um exame de sangue com dímero D. O teste do dímero D mede a degradação da fibrina e aumenta na presença de uma trombose aguda. Na ausência de uma trombose, espera-se que os níveis do dímero D sejam normais, mas podem aumentar quando os fatores de coagulação são ativados por cirurgia, gravidez ou infecção recente. 6 O teste do dímero D às vezes é realizado na atenção primária pelo enfermeiro, mas também pode ser realizado no hospital (GROSSMAN; PORTH, 2019).
A doença por coronavírus 2019 (COVID-19) é uma doença grave causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). Sua principal manifestação é a insuficiência respiratória, que também pode estar relacionada à microtrombose pulmonar difusa observada em pacientes com COVID-19. A doença também causa eventos tromboembólicos, como embolia pulmonar, trombose venosa profunda, trombose arterial, trombose de cateter e coagulopatia intravascular difusa. Estudos recentes mostraram que pacientes com COVID-19 com tromboembolismo têm um prognóstico ruim (SOEIRO, 2021).
Anticoagulantes e medicamentos antiplaquetários eliminam ou reduzem o risco de coágulos sanguíneos. Eles costumam ser chamados de anticoagulantes, porém esses medicamentos realmente não diluem o sangue. Em vez disso, ajudam a prevenir ou romper coágulos sanguíneos perigosos que se formam nos vasos sanguíneos ou no coração. Sem tratamento, esses coágulos podem bloquear sua circulação e levar a um ataque cardíaco ou derrame (VANPUTTE; REGANM; RUSSO, 2016).
Os antiplaquetas e os anticoagulantes trabalham para evitar coágulos nos vasos sanguíneos, mas funcionam de maneiras diferentes. As antiplaquetárias interferem na ligação das plaquetas ou no processo que realmente inicia a formação de coágulos sanguíneos. Os anticoagulantes interferem nas proteínas do sangue envolvidas no processo de coagulação. Essas proteínas são chamadas de fatores. Anticoagulantes diferentes interferem em diferentes fatores para evitar a coagulação (VANPUTTE; REGANM; RUSSO, 2016).
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