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Aspectos do estudo da farmacologia

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Por:   •  30/5/2014  •  Artigo  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  541 Visualizações

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Farmacologia é a ciência voltada para o estudo das drogas sob todos os aspectos, desde as suas origens até os seus efeitos no homem. Atualmente, a farmacologia é estudada em seus aspectos de farmacodinâmica e farmacocinética.

• Conceito amplo de droga: qualquer agente químico capaz de alterar uma função biológica EX: O giz por ser feito de cálcio poderia ser uma droga neste conceito.

• Conceito restrito de droga: Substancia química dotada de atividade biológica e utilizada no tratamento, diagnóstico e ou prevenção de doenças. EX: A cocaína é uma droga porque altera uma função biológica (coração), mas não existe nenhuma medicação que tenha cocaína na sua composição.

• Conceito de fármaco: Substância ou preparado utilizado como remédio OBS: fármaco é uma substancia preparado é químico.

• Conceito de remédio: Aquilo que combate o mal, a dor ou uma doença, ou seja, tudo aquilo que pode aliviar ou combater a dor (pode ser uma massagem, gelo, ou um fármaco EX: hipertensão: Pode se usar fármacos e medicamentos e também diminuir o consumo de sal, e mudanças de hábitos de vida). Isso também funciona como remédio

• . - Efeitos adversos ou colaterais: Efeitos provocados pelo medicamento diferente do efeito principal. Às vezes o efeito tóxico não é devido ao efeito colateral e sim ao efeito principal, como por exemplo, casos de hemorragias devido ao uso de anticoagulante, e casos de coma hipoglicêmico com a insulina.

Farmacodinâmica

É o estudo bioquímico e fisiológico dos mecanismos de ação e dos efeitos farmacológicos das drogas no organismo, isto é o que a droga faz com o organismo. Estuda a inter-relação da concentração de uma droga e a estrutura alvo, bem como o respectivo mecanismo de ação. Farmacodinâmica serve para verificar e analisar de que maneira as substâncias como os medicamentos, por exemplo, afetam o organismo.

De acordo com as suas propriedades ou da via de administração, um medicamento, por exemplo, pode atuar apenas em uma área específica do corpo, como os antiácidos que ficam em grande parte no estomago, porque esse é o seu local-alvo.

Após a ingestão os fármacos são absorvidos através da pele, e de uma maneira geral entram na corrente sanguínea, circulando pelo corpo todo. A farmacodinâmica de um fármaco pode ser quantificada pela relação entre a dose (concentração) do fármaco e a resposta do organismo (do paciente) a este fármaco. Intuitivamente, o esperado é que a relação de dose resposta esteja estreitamente relacionada com a relação de ligação fármaco receptora, e verificamos que isso realmente ocorre para muitas combinações de fármaco receptor.

Farmacocinética

A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida, de forma mais exata, como o estudo quantitativo dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos "in natura" ou dos seus metabólitos. O fármaco não cria ações no organismo, ele atua aumentando ou diminuindo o metabolismo em determinada situação. Existem conceitos básicos na farmacocinética cuja compreensão é fundamental para a utilização dos medicamentos. O primeiro deles refere-se ao que é chamado de biodisponibilidade: a quantidade de uma substância que, introduzida no organismo, ganha a circulação e, portanto, torna-se disponível para exercer sua atuação terapêutica. Com a via intravenosa a biodisponibilidade é de 100%, pois toda substância alcança a corrente circulatória. Mas no caso da via oral (ou outra via que não a intravenosa), a absorção nunca é total e, portanto, a substância não ficará 100% disponível, pois é certo que parte não conseguirá chegar à corrente sanguínea.

Para ilustrar, usaremos um paciente que toma um comprimido de diclofenaco (Cataflam®):

Cinética:

Ele é desintegrado pelo estômago, absorvido pelo intestino vai para a corrente sanguínea onde é transportado até o local da inflamação.

Dinâmica:

Lá o diclofenaco atua inibindo a atividade da ciclooxigenase e consequentemente diminui a produção de prostaglandinas as quais, por serem vasodilatadores potentes, aumentam a permeabilidade vascular e causam as reações inflamatórias, ou seja, o diclofenaco diminuem a produção de prostaglandinas e a inflamação.

Cinética:

Depois de exercer sua função o diclofenaco é metabolizado pelo fígado e depois eliminado pelos rins.

Hipertensão Arterial Sistêmica

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode ser conceituada como uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores que mantêm o tônus vasomotor, o que leva a uma redução da luz dos vasos e danos aos órgãos por eles irrigados. Na prática, a HAS é caracterizada pelo aumento dos níveis pressóricos acima do que é recomendado para uma determinada faixa etária.

Medicamentos que interferem no Sistema Simpático

SIMPATOLITICOS

- Ação periférica: ANTAGONISTAS α1-ADRENERGICOS: PRAZOSINA, DOXAZOSINA, TERAZOSINA.

- Ação no SN Simpático: AGONISTAS α2-ADRENERGICOS

- β-BLOQUEADORES

Estimulo simpático:

- Coração: receptores β1 → efeitos inotrópico e cronotrópico positivos; - Rins: receptores β1 → ↑ liberação de renina (o que ↑ Angiotensina II → vasoconstrição);

- Vasos: receptores α1→ vasoconstrição;

- Pulmões: receptores β2 → bronco dilatação;

- SNA: receptores α2 → na membrana pré-sináptica, participa da autorregularão, ou seja, diminui a liberação de catecolaminas, diminuindo o estimulo simpático.

O aumento do tônus simpático central é um achado precoce e constante na fisiopatologia da hipertensão arterial primária. Por conseguinte, os medicamentos anti-hipertensivos de ação central caracterizam-se

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