Atividade de Imunilogia
Por: Estação Salvador Caminho Graça • 28/4/2018 • Trabalho acadêmico • 880 Palavras (4 Páginas) • 230 Visualizações
Atividade de Imunologia
Descrever mecanismo completo do sistema imunológico desde quando uma bactéria acessa a um determinado tecido do organismo. Reconhecimento de um APC, o caminho até chegar a um linfonodo; apresentação, seleção, co-estimulação e expansão clonal; diferenciação celular em célula efetora e a ação desta em determinada célula.
O sistema imunológico é um sistema de defesa e de diversos processos biológicos que protegem o organismo contra doenças. Para o seu perfeito funcionamento, o sistema imune tem por função detectar uma imensa variedade de agentes e distingui-los do tecido saudável do próprio corpo.
O sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo através da remoção de agentes como: bactérias, fungos, vírus (que invadem a corrente sanguínea), células mortas, glóbulos vermelhos que saíram da corrente sanguínea e metástases (células sanguíneas que se soltam do tumor).
Há ainda uma outra função do tecido linfático que é a realização de respostas imunes, ele impede que a linfa lance microorganismos na corrente sanguínea através da retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos.
Mecanismos básicos de defesa do sistema imunológico
O corpo humano é protegido por uma grande variedade de células e moléculas que operam em harmonia, sendo que o alvo principal de uma resposta imunológica é o antígeno.
Células APCs especializadas, como macrófagos, células B, T helper (Th), dendríticas, circulam pelo corpo ingerindo e digerindo os patógenos encontrados, fragmentando-os em peptídeos antigênicos. Partes destes peptídeos se ligam a moléculas do Major Histocompatibility Complex (MHC) e são apresentados na superfície celular sob a forma de um complexo MHC/peptídeo. As células T possuem receptores de superfície que têm a função de reconhecer diferentes complexos MHC/peptídeo. Uma vez ativados pelo reconhecimento MHC/peptídeo, as células T se dividem e secretam linfocinas (sinais químicos) que mobilizam outros componentes do Sistema Imune. Diferente dos receptores das células T, entretanto, os receptores das células B são capazes de reconhecer partes livres solúveis dos antígenos, sem as moléculas do MHC. As células B, que também possuem moléculas receptoras de especificidade única em suas superfícies, respondem a estes sinais. Quando ativadas, as células B se dividem e se diferenciam em plasmócitos, secretando anticorpos em altas taxas, que são formas solúveis dos seus receptores. A ligação dos anticorpos aos antígenos encontrados faz com que o patógeno seja neutralizado, levando à sua destruição pelas enzimas do sistema complemento ou por fagócitos. Algumas células B e T se transformam em células de memória, as quais permanecem na circulação garantindo uma resposta rápida e eficaz contra uma futura exposição ao mesmo antígeno.
Reconhecimento de um APC, caminho até chegar ao linfonodo
Para que haja a ativação dos linfócitos T é preciso mais do que apenas o reconhecimento do antígeno através do receptor da célula T. Este processo se inicia através do reconhecimento e fagocitose do antígeno por células apresentadoras de antígenos (APC) que podem ser macrófagos, células dendríticas ou célula B. Durante o processo de fagocitose / endocitose ocorre a ativação das APC´s que expressarão um conjunto de moléculas acessórias na superfície celular.
Apresentação, seleção, co-estimulação e expansão clonal.
Diferenciação celular.
Como cada célula apresenta uma forma distinta de receptor antigênico, o número de linfócitos que pode se ligar a um determinado antígeno é limitado. Com o objetivo de produzir células
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