Avc classificação causas e consequencias
Por: liliancaires • 21/9/2015 • Projeto de pesquisa • 1.867 Palavras (8 Páginas) • 331 Visualizações
RESUMO
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC), ou acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Existem dois tipos principais de AVCs: isquêmico e hemorrágico. O acidente vascular isquêmico é o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. No que se refere às sequelas do AVC, estão relacionadas com a localização da área afetada e com a gravidade da lesão. A reabilitação pretende capacitar os indivíduos com déficit para melhorarem funções físicas, intelectuais, psicológicas e/ou sociais. Justificativa: A escolha do tema prendeu-se basicamente, pelo fato de se tratar de uma das patologias da atualidade. Objetivo: Este projeto tem como objetivo a prevenção e promoção da saúde do paciente portador do AVC. Metodologia: A metodologia do presente projeto consistiu, em primeiro lugar, em fazer uma revisão bibliográfica referente ao tema proposto.
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Consequências. Reabilitação.
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO 4
2- HIPÓTESE 7
3- JUSTIFICATIVA 8
4. OBJETIVOS 9
4.1 Objetivo Geral 9
4.2 Objetivos Específicos 9
5 - METODOLOGIA 10
6 - CRONOGRAMA 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
1. INTRODUÇÃO
O acidente vascular cerebral (AVC), ou acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada1. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais2. É a terceira causa de morte em vários países do mundo e a principal causa de incapacitação física e mental 3,4.
Existem dois tipos principais de AVCs: isquêmico e hemorrágico. O acidente vascular isquêmico é o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. O acidente vascular hemorrágico é o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano5. Dentre os principais fatores de risco para AVC estão: a idade avançada, hipertensão arterial (pressão alta), tabagismo, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, acidente isquêmico transitório (AIT) prévio, estenose da válvula atrioventricular e fibrilação atrial6.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC é uma doença crônica que muitas vezes tem como consequência a incapacidade funcional dos atingidos, que resulta na restrição ou limitação dos movimentos, que os torna incapazes de realizar sozinhas suas atividades da vida diária e outras tarefas. Em razão dessa limitação, passam a depender do auxílio de outros. Essa incapacidade que lhes cerceiam as ações acaba por lhes comprometer, também, a capacidade de decidir sobre o que desejam e quando desejam realizar determinada atividade. Diante da realidade imposta pela doença, mudanças ocorrem, e a pessoa percebe-se perdendo a independência e a autonomia7.
No que se refere às sequelas do AVC, estão relacionadas com a localização da área afetada e com a gravidade da lesão, podendo causar déficit motor, como a perda ou a diminuição da mobilidade e da força dos membros de um lado do corpo (hemiplegia ou hemiparesia), paralisia de músculos da face, dificuldade na movimentação ocular, dentre outros, podendo ocorrer também convulsões. Distúrbios relacionados à área cognitiva também são evidenciados, como alterações na memória, na atenção, no raciocínio lógico-matemático e na leitura; alterações da linguagem relacionadas à fala e à compreensão (afasia, que é a incapacidade de expressar e de compreender; disartria, relacionada à dificuldade para articular as palavras; e disfonia, que é a alteração ou o enfraquecimento da voz); dificuldade na alimentação (disfagia), na mastigação, na deglutição, tosse, engasgo, perda de alimentos ou saliva pela boca e constipação intestinal. As perdas sensoriais podem tomar a forma de comprometimento discreto do tato ou ser mais graves, com a perda da propriocepção, bem como dificuldade de interpretação dos estímulos visuais, táteis e auditivos. Algumas pessoas podem apresentar alterações de comportamento, tais como agitação, irritabilidade, falta de iniciativa, apatia, agressividade e desinibição. A depressão é o transtorno afetivo mais frequente após o AVC 7,8.
A reabilitação pretende capacitar os indivíduos com déficit para melhorarem funções físicas, intelectuais, psicológicas e/ou sociais. Compreende todo um programa durante o qual o doente progride para, ou mantém, o máximo grau de independência que é capaz10.
Através do processo de reabilitação o doente de AVC pode readquirir capacidades e também aprender novas formas de realizar determinadas tarefas e compensar por qualquer disfunção residual. Existe um forte consenso entre os especialistas que o elemento mais importante em qualquer programa de reabilitação é a prática direta, bem orientada e repetitiva11.
O processo de reabilitação envolve seis parâmetros principais:
1. Prevenção, reconhecimento e gestão das complicações e comorbilidades;
2. Terapia para o máximo de independência;
3. Facilitar ao máximo a capacidade do indivíduo e da família de lidar com a situação e se adaptarem;
4. Prevenção do déficit secundário através da promoção da reintegração social, incluindo o acompanhamento do regresso a casa, da família e atividades recreacionais e vocacionais;
5.
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