Estudando farmacodinâmica
Artigo: Estudando farmacodinâmica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cazeca • 10/11/2014 • Artigo • 272 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
Utiliza-se o termo farmacodinâmica para descrever os efeitos
de um fármaco no corpo. Tipicamente, esses efeitos são
descritos em termos quantitativos. No capítulo anterior, foram
consideradas as interações moleculares pelas quais os agentes
farmacológicos exercem seus efeitos. Este capítulo trata da integração
dessas ações moleculares em um efeito exercido sobre
o organismo como um todo. É importante descrever os efeitos
de um fármaco em termos quantitativos para estabelecer as
faixas de doses apropriadas para os pacientes, bem como para
comparar a potência, a eficácia e a segurança de um fármaco
com outro.O estudo da farmacodinâmica baseia-se no conceito da ligação
fármaco–receptor. Quando um fármaco ou um ligante endógeno
(por exemplo, um hormônio ou um neurotransmissor) liga-se a seu receptor, pode ocorrer uma resposta como conseqüência
dessa interação de ligação. Quando já existir um número
suficiente de receptores ligados (ou “ocupados”) sobre uma
célula ou no seu interior, o efeito cumulativo dessa “ocupação”
dos receptores pode tornar-se aparente nessa célula. Em algum
momento, todos os receptores podem estar ocupados, e pode-se
observar então uma resposta máxima (uma exceção é representada
pelos receptores de reserva; ver adiante). Quando a resposta
é desencadeada em muitas células, o efeito pode ser observado
em nível do órgão ou até mesmo no paciente. Entretanto, todo
esse processo começa com a ligação do fármaco ou do ligante
a um receptor (para o propósito dessa discussão, os termos
“fármaco” e “ligante” serão utilizados como sinônimos neste
capítulo). Por conseguinte, seria útil dispor de um modelo que
pudesse descrever de modo acurado a ligação de um fármaco a
um receptor para prever o efeito do fármaco nos níveis molecular,
celular, tecidual (órgão) e do organismo como um todo
(paciente). Essa sessão descreve este modelo.
Consideremos o caso mais simples, em que o receptor
encontra-se livre (desocupado) ou reversivelmente ligado a um
fármaco (ocupado).
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