Identificação de Taninos - Farmacognosia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA – ESENFAR

ALINE SANTOS BARBOSA

VALDIRA SALGUEIRO DA SILVA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Taninos

MACÉIÓ                                                                                                                                                                                                             2019

Aline Barbosa

Valdira Salgueiro da Silva

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Taninos  

Relatório da aula prática - identificação da presença de taninos em extratos aquosos realizada no dia 24 de janeiro de 2019, solicitado pela professora doutora Sâmia Andrícia S da Silva para a disciplina de Farmacognosia 2.

MACEIÓ                                                                                                                                                                    2019

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INTRODUÇÃO

Os taninos são substâncias químicas presentes em várias plantas que apresentam características ao seu sabor, de adstringência e são usadas na transformação da pele em couro, destinado na indústria para confecções de produtos como bolsas e calçados entre outros, isso ocorre devido sua capacidade das moléculas de taninos  fazerem ligações com fibras colágenas dos tecidos epiteliais mortos dando a estas resistências sobre as ações degradantes do ambiente sobre este produto ( Simões, et al 2017; 235).

São compostos fenólicos, classificados como hidrolisáveis ou condensados, sendo que os primeiro são produtos hidrolisáveis a partir do ácido gálico, do ácido hexahidroxidifênico, glicose e polióis já os condensados são formados a partir de polímeros de flavonoides (Agostine-Costa, Lima, & Victor Lima, 2003), estruturas que fazem partes da classe de polifenóis e estão presentes em larga quantidade nos metabolitos secundários de vegetais( Simôes, 2017;). Os taninos apesar de ser hidrossolúveis em água eles são insolúveis quando em contato com gelatina a 1% com 10% de cloreto de sódio (NaCl), proteína e também os alcaloides sendo assim o teste escolhido para reconhecimento de taninos em extratos vegetais,( Simões, et al 2017).

Para diferir os taninos em hidrolisáveis e condensados assim aplica sobre aquela amostra uma quantidade em gotas de vanilina para determinação analítica do tanino condensado de forma qualitativa, já que este reagente é especifico para Leucoanticionidinas e as proantocionidinas (tanino), quando a vanilina reage com o ácido clorídrico presente produz uma coloração vermelha caracterizando que no extrato há moléculas de tanino condensado. Estes compostos são ligeiramente oxidados por influência enzimática ou mesmo pela presença de metais, como o cloreto férrico que ao reagir com a substancia produz um escurecimento da mesma (Monteiro, 2005; et al)  seguindo a uma tonalidade azul ou esverdeada.

Assim, o experimento teve como finalidade a identificação de taninos nas amostras além de diferencia-los em hidrolisáveis e condensados nos respectivos extratos aquosos das espécies vegetais em estudo.

OBJETIVO:

Verificar nos quatros extratos de espécies vegetais variadas, a presenças de taninos, bem como identificar o tipo de tanino presente se hidrolisáveis ou condensados observando as características de textura e coloração de cada produto da reação.

MATÉRIAIS

Extração:

• Balança semi-analítica
• Barco para pesagem
• Béquer de 100mL (4 unidades)
• Proveta (1 unidade)
• Água destilada
• Placa de aquecimento
• Funil simples
• Papel filtro
• Pipeta graduada
• Pêra de três vias
• Tubos de ensaio (20 unidades)
• Estante para tubo de ensaio

Drogas vegetais:

• Anadenanthera colubrina (casca): Angico
• Aanarcadium occidentale (folha): Cajueiro
• Schinus terebinthifolius (folha): Aroeira-da-praia
• Senna alexandrina (folha): Sene

Identificação:

• Solução de gelatina 2%
• Solução de Cloreto férrico (FeCl3) a 1% de etanol,
• Solução de Vanilina a 1% em metanol
• Ácido clorídrico concentrado
• Pipeta de Pasteur
• Proveta (10ml)
• Água destilada

METODOLOGIA

Inicialmente foi pesado 2g de cada droga vegetal Anadenanthera colubrina, popularmente conhecido por Angico (casca do caule); Rosmarinus officinales (folha) a sene; Aanarcadium occidentalis (folha) nome popular cajueiro; Schinus terebinthifolius, aroeira da praia (folha) figura 1, separadamente. Após pesagem foram obtidos os extratos pelo método de decocção, foram utilizados os volumes de 40 mL de água destilada para cada extração em um Becker de 100 mL os quais foram aquecidos a temperatura de 25ºC por um período de 15 minutos após iniciar fervura, figura 2. Seguindo o método foi filtrado o extrato utilizando um funil simples com revestido com papel filtro o qual foi aderido a parede do funil com gotículas de água destilada, o filtrado obtido foi 33 mL sendo completado até atingir o volume de 40 mL do Becker de 50 mL , figura 3.

Foram organizados em fileiras em uma estante de tubos de ensaio, e rotulados em branco I , branco II, TG, TCF, TV. Na primeira fileira foram separados 2,5mL de extrato de cada espécie utilizando uma pipeta graduada volume 10 mL e um pêra manual, no segundo foram adicionados ao mesmo volume de amostras 10mL de água destiladas, no terceiro foram adicionados gotas de gelatina variado em cada extrato de 1 a 6 gotas, na quarta fileira na amostra foram adicionados FeCl3, no quinto foram adicionados 0,05 mL de vanilina o qual para adicionar em gotas foi realizado o seguinte cálculo.