O PERÍODO DE FARMÁCIA
Por: neiclesse • 11/12/2020 • Projeto de pesquisa • 802 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
ACADÊMICA: NEICLESSE SOUZA SANTOS ISILVA
9° PERÍODO DE FARMÁCIA
Diante do caso é notório, que nas aulas de Antropologia, fora discutido sobre alguns termos relacionados à cultura. Para Morgado (2015), afirma que a cultura é uma junção de características humanas que não são inatas, que se aprimoram mediante a da comunicação e cooperação entre indivíduos em sociedade. Essa cultura pode ser passada por gerações através da educação, pois por meio da mesma é possível transmitir, valores, conhecimentos, as técnicas, o modo de viver, enfim, a cultura do grupo. Dos Santos (2005) afirma que a cultura é um conjunto dos comportamentos, saber-fazer características de indivíduos ou de uma sociedade, sendo uma atividade provinda de um processo de aprendizagem transmitidas pelos seu grupo de convivência.
Definições acerca da cultura por estes autores, vale a ressalva que pôr a mesma ser uma junção de características humanas, para a atual geração, o conceito de raça, que foi utilizado pela biologia era empregado para explicar as diferenças culturais entre os povos, ainda concordando com o caso nota-se que Strauss em sua aula entrou em questões consideradas complicadas que é a definição de cor e raça e etnia.
Lamentavelmente no dia da consciência negra o vice-presidente do Brasil Hamilton Mourão afirmou na sexta-feira (20/11), que não existe racismo no Brasil. A declaração foi dada quando foi questionado sobre a morte de um pai de família negro que foi espancado por seguranças no estacionamento de um supermercado Carrefour. Ao ser questionado por jornalistas se o crime pode ter sido motivado por questões raciais, o vice afirmou que “não existe racismo no país” como interpretado na charge em anexo ao caso. "Não, para mim no Brasil não existe racismo. Isso é uma coisa que querem importar, isso não existe aqui. Eu digo pra você com toda tranquilidade, não tem racismo". A fala infeliz do general parece corroborar com a fala do então representante da Suécia, que entre outras coisas, afirmou que não existe conflito racial no Brasil, num Seminário sobre Segregação Racial, realizado em Brasília e promovido pela ONU. O vice continuou então dizendo que racismo existe em outros países, como nos Estados Unidos.
Outra situação, exposta na charge, envolvendo questões de racismo e que chamou a atenção de todos que tomaram conhecimento, foram os ataques racistas em que a apresentadora Maju Coutinho a primeira mulher negra a apresentar o Jornal Nacional, sofreu em suas redes sociais. A apresentadora disse, em tom de desabafo, que os movimentos são uma luta de todos contra o racismo. “E essa não é uma luta só de negros, não. É uma luta de todos que acreditam que não é normal uma pessoa já imobilizada morrer e um garoto de 14 anos morrer baleados em casa”, disse Maju em referência às mortes do norte-americano George Floyd e do menino João Pedro, respectivamente. As noticias sobre crimes raciais estão cada vez mais virando rotina no dia a dia.
Diante desse contexto fica inevitavelmente estabelecido que existe preconceito racial no Brasil, pois de acordo com Fernandes (2005-2006), não só existe como: “De fato, existem várias formas socioculturais de preconceito racial. O que há de mal conosco consiste no fato de que tomamos como paralelo o tipo de preconceito racial explícito, aberto e sistemático posto em prática nos Estados Unidos”. Assim o preconceito que se manifesta aqui no Brasil seria de forma estrutural, velada, dissimulada e assistemática.
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