O PROCESSAMENTO ENDÓGENO
Por: 20061992as • 16/10/2019 • Resenha • 2.286 Palavras (10 Páginas) • 192 Visualizações
PROCESSAMENTO
- PROCESSAMENTO ENDÓGENO: antígenos endógenos (viral ou tumoral), exige um contato mais íntimo a partir de citosomo, mediado por MHC 1, há apresentação do antígenos para o linfócito T citotóxico (CD8). Os antígenos exógenos são fagocitados e ficam dentro de um vacúolo citoplasmático, esse processo é facilitado se já estiverem revestidos/marcados por anticorpos.
- PROCESSAMENTO EXÓGENO: antígenos exógenos, ocorre a partir de vesículas, como os lisossomos, mediado por MHC 2, há apresentação do antígeno para o linfócito T helper (CD4).
APC e linfócitos precisam ter contato célula – célula para haver troca de sinais.
MHC E TCR
- Interagem célula – célula através de peptídeos (citocinas liberadas pelo TCR);
- Há outras moléculas que estabilizam essa interação, auxiliando na transdução de sinais e ativação do metabolismo celular (sistema complemento);
OBS.: BCR e anticorpos são diferentes estruturalmente, pois os anticorpos perdem os aminoácidos da porção final de Fc, os quais estavam envolvidos na ligação do BCR com a membrana plasmática.
TCR: não é uma molécula de imunoglobulina, mas se assemelha. Possui duas cadeias de peptídeos (α e β) e duas porções, uma variável e a outra constante, a porção carboxi – terminal está ligada ao linfócito T e a porção amino – terminal se liga ao antígeno. MONOVALENTE. Lembrar que não existe TCR solúvel.
Linfócito T helper (CD4): além do TCR tem uma molécula de CD4, essa é muito semelhante com a molécula de TCR.
Linfócito T citotóxico (CD8): além do TCR tem uma molécula de CD8, essa possui duas cadeias polipeptídicas.
OBS.: ambas moléculas são responsáveis por estabilizar a ligação do TCR com o MHC e sinalizam para o núcleo transcrever genes que se encontravam inativados.
CITOCINAS
- Permite o contato indireto, ou seja, não é necessário estar célula – célula;
- Produzidas, principalmente, pelas células da resposta imune (APC);
- Atuam na resposta imune inata e adquirida;
- Auxiliam na maturação de várias células durante a hematopoese (linfócitos T e B, megacariócitos);
- Mediam as funções do sistema imune;
- São produzidas rapidamente é são autolimitadas;
- Possui ação local e sistêmica, sendo assim é um mecanismo de comunicação celular;
- Agem nas próprias células que produzem e em outras.
CITOCINAS NA RESPOSTA IMUNE INATA: mediada por macrófagos e células dendríticas.
- TNF-α: produzidas por macrófagos, células NK e mastócitos é responsável por recrutar neutrófilos e macrófagos para o local de inflamação. É o mediador da resposta inflamatória aguda. Sua produção elevada pode causa choque séptico e é produzido em resposta aos antígenos bacterianos (reconhecimento da camada LPS).
- IL-6 e IL-1: induzida por TNF-α e produzida por fagócitos, ativa macrófagos, responsável também na resposta inflamatória aguda, causa febre.
- IL-12: mediador da resposta imune inata e adquirida, importante na ativação dos macrófagos e maturação dos linfócitos B. também atua sobre linfócitos T helper estimulando a produção de IFN-γ. (imunidade celular)
- IL-10: inibe a ativação de macrófagos.
- IL- 4: produzida por linfócito T helper 2. (imunidade humoral)
- QUIMIOCINAS: recruta neutrófilos para o local de inflamação.
- LINFÓCITO T + IL-12: ativa macrófagos e auxilia na diferenciação do linfócito T.
- LINFÓCITO B + IL-4: estimula o linfócito B a se proliferar e maturar-se em plasmócitos, isso possibilita a secreção de anticorpos.
CITOCINAS NA RESPOSTA IMUNE ADQUIRIDA:
- IL-2: produzida pelo linfócito T helper 1, ativa linfócitos, possui ação autócrina (célula produz uma citocina, a qual age em si mesmo) e, majoritariamente, parácrina (célula produz uma citocina que age em células vizinhas).
- IFN-γ: produzida pelos linfócitos T helper e células NK (ação autócrina, aumenta o efeito das próprias células NK). Estimulam os macrófagos a fagocitose e aumentam a expressão de MHC do tipo 1 e 2. É uma citocina que aumenta muito a resposta inflamatória.
- TGF-β: produzida pelo linfócito T ativo, auxilia na regulação da resposta inflamatória, pois é um inibidor de IFN-γ.
OBS.: algumas citocinas possuem ação endócrina, ou seja, são produzidas por alguma célula e vão para órgãos longes através da circulação sanguínea. Por exemplo: IL-1, IL-6 e TNF-α.
LINFÓCITO T NAIVE (VIRGEM): é o linfócito que sai do timo, mas ainda não chegou aos órgãos linfoides para sofrer maturação, ou seja, não entraram em contato com o antígeno.
Inicialmente, os linfócitos T apresentam todas as moléculas (TCR, CD4 E CD8), durante a sua maturação perde alguma molécula de CD e se especializa em linfócito T helper (aquele que continuou com as moléculas TCR e CD4) ou linfócito T citotóxico (continuou com as moléculas TCR e CD8).
LINFÓCITO T helper: ativa células dendríticas e macrófagos que agem na resposta imune primária e secundária, além disso, também ativa linfócitos B, mas esses agem apenas na resposta imune secundária, lembrando que não fagocitam e sua ação é através de endocitose pela via do MHC. O linfócito T helper reconhece o antígeno.
- LINFÓCITO T helper 1: ativa macrófagos e linfócito T citotóxico, através de citocinas. Sua atividade é celular, mediada por IL-12.
- LINFÓCITO T helper 2: ativa linfócitos B, estimulando sua proliferação e diferenciação em plasmócitos, o que aumenta a produção de anticorpos. Sua atividade é humoral, mediada por IL-4 e IL-5.
LINFÓCITO T citotóxico: ativa a via dos endógenos (viral e tumoral), mediado por MHC 1 (presente em células somáticas). Mata a célula inteira.
Ig D: presente em alguma fase da maturação do linfócito B. Quando o linfócito B maduro encontra o antígeno há EXPANSÃO CLONAL, ou seja, criam-se clones, havendo proliferação do linfócito B com BCR especializado (maior afinidade) para aquele antígeno, além disso, há uma SELEÇÃO CLONAL, que deixa esse linfócito protegido da apoptose.
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