O Relatório Anato morfologia

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI[pic 1]

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

RELATÓRIO DE PRÁTICA - ACADÊMICO

IDENTIFICAÇÃO
1. Acadêmico:  Mabiane Adriane Godri
2. Matrícula: 2499430
3. Curso: Farmácia (BFR)	4. Turma: BFR0042/2 – Indaial - SC
5. Disciplina: Anatomorfofisiologia
6. Tutor(a) Externo(a): Caroline Paola Uber

DADOS DA PRÁTICA

1. Título do artigo: Inibidores de Bomba de Prótons e sua Relação com a Doença Renal

2. Autores do artigo: Carine Franco Morschel, Denise Mafra, José Carlos Carraro Eduardo

1)Com base no artigo e no seu conhecimento sobre a fisiologia e bioquímica, explique, de forma detalhada, como funciona a formação de ácido clorídrico (HCl) no estômago, pelas células parietais.

 A membrana apical (face voltada para o lúmen) secreta H+ em troca de K+ utilizando um transportador ativo primário que é ativado pela hidrólise do ATP. A membrana basolateral (face voltada para o sangue) secreta bicarbonato (HCO₃ -) em troca de CL-. O CL- move-se para o interior da célula contra a sua gradiente eletroquímico, ativado pelo movimento descendente do HCO3 - para fora da célula. Esse HCO₃ - é produzido pela dissociação do ácido carbônico (H₂CO₃), que é formado a partir do CO₂ e da H₂O pela ação da enzima anidrase carbônica (abreviada como AC). A seguir, o Cl- deixa a porção apical da membrana por difusão através de um canal da membrana. Portanto, as células parientais secretam HCl para o interior do lúmen gástrico à medida que secretam HCO₃- para a corrente sanguínea.

2)Como atuam os medicamentos chamados de inibidores de bomba de prótons?

Os Inibidores de Bomba de Prótons (IBP´s) agem bloqueando a etapa final de liberação do ácido gástrico devido à formação de uma ligação dissulfeto (ligação irreversível) entre a forma ativa dos IBP´s e um resíduo de cisteína da próton/potássio ATPase, levando a uma supressão prolongada desta bomba

3)Quais são os efeitos adversos mais comuns dos inibidores de bomba de prótons?

 Os mais comuns entre eles são dores de cabeça, náuseas, constipação, flatulência, diarreia, erupções cutâneas e tonturas.

4)De que forma os inibidores de prótons podem estar associados à lesão renal?

Os inibidores de prótons podem estar associados às lesões renais de forma rara, como nefrite intersticial aguda (NIA), lesão renal aguda ( LRA), e doença renal crônica (DRC). Essas são reações imunomediadas que acometem o interstício e os túbulos renais. Podem ser induzidas por doenças autoimunes, hematólicas, infecções e o uso de medicamentos. Inicialmente, as células epiteliais tubulares apresentam lesões, avançando para infiltrado inflamatório composto por linfócitos, conforme este avanço pode ser iniciado a formação de cicatrizes, com diminuição da função renal.